segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ESPECIAL 90 ANOS: HISTÓRIA E UM POUCO MAIS

90 anos de história. Para 2011, ainda falta o 9

Por:cruzeiroeusou

Imagens da Fotomontagem: Galeria do Superesportes

Por: Cruzeiro Eu Sou

2010 é passado. Assim como o Bi da Libertadores e Brasileiro, os dribles de Joãozinho, as defesas de Raul, a maestria de Alex, a garra de Sorín, os gols de Tostão e Dirceu Lopes e os mais de 600 jogos de Zé Carlos com a camisa estrelada. É também passado como as contratações de alto nível.

Há alguns anos, o Cruzeiro tem simplesmente apostado, e realizado (por sinal, bons) negócios de oportunidade, casos de Roger e Gilberto. Excetuando Montillo, nenhum dos ídolos celestes dos últimos 5 anos, chegou à Toca com tal selo. Mas vale lembrar, que dentre estes, apenas o argentino foi contratado à peso de ouro.

Marcelo Moreno, chegou como o desconhecido bi-natural. Poderia ser chamado de boliviano, ou brasileiro. Saiu nomeado artilheiro.

Ramires, chegou como “surpresa” na apresentação de Léo Fortunato, inicialmente vista como tentativa de ofuscar a goleada (única da qual me lembro) sofrida para o rival.

Wagner veio do América, conseguiu se firmar, e destacar principalmente em 2007. Mas quando contratado (e também quando deixou o clube), longe de ser unanimidade.

Guilherme, surgiu com uma grande promessa da base. Para muitos não tornou-se realidade, mas pode-se afirmar algo: enquanto jogou, os gols não faltaram.

Fábio, quando chegou ao Cruzeiro, em 2005 após troca por Alex Dias, não tinha o status de ídolo. Era apenas, mais uma tentativa de solucionar o problema do gol.

Logicamente, houveram tentativas frustradas. Mas como sempre, em apostas, a chance de acerto é pequena. Porém, quando se acerta, o resultado é muito bem vindo.

Talvez, a ausência de grandes vendas, justifique o grande número de tentativas com jogadores menos conhecidos do grande público. Ou talvez, a justificativa seja a falta de ousadia para realizar grandes investimentos. Ainda penso, que pode ser explicar pelo relativo sucesso de tais apostas, ou pela manutenção de uma base qualificada.

Altos investimentos, não são sinônimo de títulos. Senão, hoje estaríamos inoperantes frente ao rival, que seria Bi Brasileiro sob o comando do mestre da Tríplice Coroa.

Mas o que dizer do elenco e comissão técnica do maravilhoso ano de 2003? Apenas apostas? Não houve altos investimentos?

Que o Cruzeiro, continue apostando, ou mesmo investindo. E assim, contrate o tão esperado camisa 9 (porque não 30 ou 13?). O desejo do torcedor é simples: Que acompanhando novo atacante, venham os gols que faltaram para que o Tri Brasileiro se consolidasse em 2010.

Se possível, esperamos ainda a contratação de um lateral direito, logicamente, dentro de uma política com os pés no chão, ainda que modesta, consciente, para que continuemos honrando nossos compromissos. Afinal, o estrelado em más condições financeiras, é o desejo de muitos, que verdadeiramente deveriam cobrar de seus dirigentes, títulos.

Pois uma coisa, não pode-se negar. Em seus 90 anos, desde Aurélio Noce à Zezé Perrella, o Cruzeiro é um clube vencedor, e como diz seu hino “Tão combatido, jamais vencido”. Afinal, o cruzeirense tem discernimento, para reconhecer que um ano sem títulos é um ano perdido. E que, ao comemorar derrotas dos adversários nosso clube não se engrandece. É apenas um momento, no qual os demais se inserem em seus devidos lugares.

Esperamos que em 2011, no qual mais uma Copa Libertadores estará no calendário celeste, possamos nos alegrar após nossas vitórias, e não simplesmente após as derrotas dos rivais, afinal, isso já é rotina, verdadeiramente cansativa e que nunca se transformará.

Avante Celeste!

E parabéns pelos seus 90 anos de conquistas próprias.

Afinal, vencer não é nosso ideal. E sim, nosso costume.

Vamos Vamos Cruzeiro…

Nenhum comentário: