sexta-feira, 31 de março de 2017

A IMPRENSA VAI TENTANDO...

A imprensa se incomoda com o Cruzeiro. Diria Adilson Batista: o Cruzeiro incomoda muita gente. E nessa toada, mais uma vez, a frangapress voltou suas ações para suas publicações e comentários em rádio e TV. Exaltam as mudanças que ocorreram no time titular do rival, destacando que “trata-se de um novo time” e que o Cruzeiro “não passa por seu melhor momento”.
Há quem esteja cravando que o rival é favorito. Mesmo sem ganhar do Cruzeiro há algum tempo. Mas isso tem uma razão: a forçação do nivelamento. Mesmo sendo um time com uma história infinitamente menor que a do Cruzeiro, e a Raposa não tem 100 anos ainda, a imprensa insiste em buscar aflorar as qualidades do próprio time e publicando os problemas no Cruzeiro, como se estivéssemos na lama. O jogo de amanhã, às 16h, no Mineirão, vai mostrar à imprensa, a verdade.
O pior disso tudo é que muito torcedor embarca nessas publicações de lixo da imprensa galinácea. Nas redes sociais, praticamente replicam aquilo que jornalistas inescrupulosos põe nos sites e nas folhas de jornais, que mais se assemelham a blogs pessoais. Mas tendo um veículo que veste a camisa, os pobres jornalistas, inclusive alguns cruzeirenses que conheço, sucumbem ao editorial local. É tipo aquela “ou faz o que eu quero, diz o que eu quero, ou vaza”. Então... temos que ver comentaristas esportivos deixando o clube do coração de lado e enaltecendo o alvirosa do outro lado da Lagoa.
Mas tudo bem. Nunca precisamos do apoio da imprensa mineira. Sempre construímos nossa história com nossos esforços em campo, com nossa técnica e qualidade, empurrados por uma torcida parceira, apaixonada e que vai onde o time estiver. E, amanhã, será a mesma toada: vamos para cima das frangas, em busca de uma manutenção de tabu e para que os jornalistas escrevam ou comentem, mesmo a contragosto, a derrota do time de suas empresas.
Na semana do jogo entre as equipes pela Primeira Liga, enalteceram as palavras do Mano Menezes, colocando uma frase como um “tom de provocação”. Agora, falam do novo time do rival. É... cada vez mais a imprensa faz o papel de torcedor, busca doutrinar leitores ou ouvintes. Mas o que fica... é a realidade. E quanto a isso, o rival vai ter que “comer muito feijão” para chegar perto daquilo que hoje o Cruzeiro é.

quarta-feira, 29 de março de 2017

PARA GANHAR MORAL

Um jogo contra o maior rival sempre é um estímulo a mais. Ainda mais quando as coisas não andam bem. Apesar de não ter perdido ainda em 2017, o Cruzeiro tem mostrado pouca vontade, pouco espírito vencedor e nenhum ímpeto. Parece achar que vai fazer o gol quando bem entende, menosprezando quem vê pela frente. Não mostrou nem de perto o potencial que pode. E não é supervalorizando o time. É porque há capacidade demais na equipe, com grandes talentos individuais. Mas o time tem que querer.
E isso passa muito pela conversa de bastidor, de vestiário. Cabe ao técnico Mano Menezes estimular esse time, que só de vestir a camisa celeste deveria sentir-se lisonjeado e suar sangue por ele. Mas não é isso que tem acontecido e, por isso, a torcida tem perdido a paciência com a produtividade do time. Ou seria improdutividade?
Esquema tático tem sido deixado de lado, insistência com alguns jogadores e a ausência de outros até do banco de reservas: questionamentos feitos pela torcida nas redes sociais. E são questionamentos fundamentados e corretos. O que não podemos corroborar é torcedor pedindo Marcelo Oliveira, Willian do Bigode e outros que "já deram o que tinham que dar" por aqui. É hora de cobrar de quem está aqui e motivar esses jogadores. E nada como um jogo diante do rival para darmos a volta por cima.

terça-feira, 28 de março de 2017

SABOR DE DERROTA

Um empate com sabor de derrota diante do Uberlândia, no Parque do Sabiá. Empate que valeu comemoração do time da casa e da torcida. Afinal, o gol de Caio Dantas, aos 49min do segundo tempo, veio como uma água no chope celeste, que tentava "cozinhar o jogo" e levar a vitória simples na marola. Não deu. Catimbou e pagou por isso. Recuou e pagou por isso. Jogando igual time pequeno, principalmente após os 25min do segundo tempo serviu para o Cruzeiro parar de embromar os jogos e mostrar que não havia "favas contadas" na partida. O empate garantiu o Cruzeiro na próxima fase, mas tira o Maior de Minas da disputa do primeiro lugar na primeira fase. 
Jogo disputado, complicado e de pouca entrega do Cruzeiro. Logicamente o Uberlândia se superou, jogou com garra, com alma, o que faltou ao Cruzeiro. Não que o Uberlândia tenha empatado porque o Cruzeiro jogou mal. Logicamente tem seus méritos. Mas, mais uma vez, o Cruzeiro não fez valer seu poderio econômico e de técnica superior. Quem poderia desequilibrar estava mais preocupado em dar "showzinho par a torcida" e não rendeu o que deles era esperado. Cito aqui Thiago Neves, que teve lampejos do jogador da época de Fluminense; e Alisson, que mais parecia uma "barata tonta" e não rendeu nem 1% do que pode. Sóbis lutou boa parte do jogo, Hudson esteve bem, Ariel também, mas o conjunto acabou não sendo bom.
Na segunda etapa, quando o Cruzeiro conseguiu o segundo gol, com Ábila, o Cruzeiro recuou, tentou levar o jogo à sua maneira, o técnico Mano Menezes mexeu mal no time e o Uberlândia cresceu. O resultado refletiu tão somente o que foi a partida. O jogo entre um time que quis jogar e um que deixou o jogo de lado para fazer firula. E aí cito as "quedas" lastimáveis de Rafael e Ramon Ábila, atitudes que tanto condenamos e que não queremos que nossos atletas também o façam. Muito feia essa atitude, muito antidesportiva e condenável. No fim, resultado não tão ruim, por aquilo que o Cruzeiro fez. Mas péssimo, considerando que o time, mais uma vez, deixou de mostrar aquilo que tem em potencial.
O jogo
Mais um jogo e mais uma partida que o Cruzeiro não convenceu. Surpreendido no primeiro tempo, em falha defensiva, com zagueiro "marcando a bola" e deixando o atacante adversário abrir o marcador. Atrás no placar, o Cruzeiro teve que se ajustar, correr além do que havia imaginado e, ainda, virar em cima de um time bem postado. Na primeira etapa, o Uberlândia foi "osso duro" e somente no final do primeiro, de pênalti, o Cruzeiro empatou, com Rafael Sóbis, batendo bem, no canto direito do goleiro Thiago Braga.
No intervalo, possivelmente Mano Menezes chamou a atenção dos jogadores, que voltaram mais atentos, com mais disposição. Boas situações no início do segundo tempo, tanto que em um passe despretensioso, Ariel Cabral deixou Ábila na frente do goleiro e não desperdiçou. Virou o jogo em uma jogada muito inteligente, sabendo se posicionar no meio da zaga do Uberlândia, que falhou ao não observar o posicionamento do artilheiro. Foi o 20º gol do argentino em 40 jogos com a camisa da Raposa. Já Rafael Sóbis marcou o 16º com a camisa celeste em 42 jogos.
No final da partida, o Cruzeiro abusou dos erros, ficou muito atrás e chamou o Uberlândia para o seu campo. Com "quedas" seguidas, fez com que o árbitro Ricardo Marques Ribeiro desse cinco minutos de acréscimo. O excesso de nervosismo, que era esperado, deu lugar à tentativas de empate, e ela veio, aos 49min. O Cruzeiro está nas semifinais, mas chega com toda a desconfiança da torcida, que quer ver muito mais desse time caro e que, em 2017, pouco mostrou.
UBERLÂNDIA 2X2 CRUZEIRO

UBERLÂNDIA
Thiago Braga; Cesinha, Mauro Viana, Bruno Costa e Rogério; Bruno Moreno, Rodney, Alê e Diogo Peixoto (Juninho, aos 27min do 2ºT); Schumacher e Berger (Saulo, aos 15min do 2ºT, depois Caio Dantas, aos 18min do 2ºT)
Técnico: Catanoce

CRUZEIRO
Rafael; Ezequiel, Leo, Manoel e Diogo Barbosa; Hudson, Ariel Cabral (Bryan, aos 34min do 2ºT), Thiago Neves (Lucas Silva, aos 27min do 2ºT) e Alisson; Rafael Sobis; Ramón Ábila (Rafinha, aos 43min do 2ºT)
Técnico: Mano Menezes

Gols: Schumacher, aos 7min do 1ºT. Caio Dantas, aos 47min do 2ºT (UBE); Rafael Sobis, aos 46min do 1ºT. Ramón Ábila, aos 8min do 2ºT (CRU)
Cartões amarelos: Rogério, aos 31mi, Alê, aos 33min do 1ºT; Nilo, no intervalo (UBE); Bryan, aos 44min do 2ºT (CRU)
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Mineiro
Local: Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG)
Data: 27 de março (segunda-feira)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (FIFA)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (FIFA) e Fernanda Gomes Antunes (CBF)

segunda-feira, 27 de março de 2017

HOJE É DIA DE CRUZEIRO

20 pontos é uma pontuação que classifica um time à próxima fase. Apesar de ainda não estar matematicamente na próxima fase do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro buscará o "feito" esta noite, no Parque do Sabiá, diante do Uberlândia. Às 20h, em plena segunda-feira, o Maior de Minas entra em campo em busca da manutenção de um tabu que já dura 16 anos: último revés em 1º de abril de 2001. Naquela época, Müller era uma das estrelas do time treinado por Luis Felipe Scolari. Marcelo Djian, Marcelo Ramos e Giovanni estavam naquele time.
Quase 20 anos depois e quatro partidas disputadas desde então - todas com vitórias celestes -, as equipes voltam a campo quase um ano depois de se enfrentarem pelo Estadual do ano passado, quando a Raposa venceu por 3 a 0, em partida no Mineirão. Antes disso, oficialmente as equipes tinham se enfrentado apenas cinco anos antes, outra vencida pelo Cruzeiro. Nesta ocasião com uma vitória acachapante por 6 a 0, no Parque do Sabiá.
Sem Henrique, Caicedo, Arrascaeta e Robinho, Mano Menezes vai escalar aquilo que acredita ser o que tem de melhor no elenco celeste. No time titular, Hudson entra na vaga do capitão Henrique; Ábila substitui Robinho. Thiago Neves, Alisson e Sóbis foram o meio ofensivo; Ariel e Hudson o meio defensivo e Ábila no ataque. A defesa mantém-se com Ezequiel, Leo, Manoel e Diogo. Rafael continua no gol. Sem Henrique, Manoel deve envergar a faixa de capitão. Essa tem sido a preferência de Mano Menezes. Outro que às vezes joga com a braçadeira é Leo.
UBERLÂNDIA x CRUZEIRO

Uberlândia
Thiago Braga; Cesinha, Mauro Viana, Bruno Costa e Rogério; Bruno Moreno (João Paulo), Rodney, Alê e Diogo Peixoto; Schumacher e Berger. Técnico: Catanoce.

Cruzeiro
Rafael; Ezequiel, Leo, Manoel e Diogo Barbosa; Hudson e Ariel Cabral; Thiago Neves, Alisson e Rafael Sobis; Ramón Ábila. Técnico: Mano Menezes.

Motivo: 9ª rodada do Campeonato Mineiro
Local: Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG)
Data e horário: 27 de março (segunda-feira), às 20h
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (FIFA)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (FIFA) e Fernanda Gomes Antunes (CBF)

sábado, 25 de março de 2017

ÁBILA MAIS 10

Diante do Uberlândia, segunda-feira, no Parque do Sabiá, o Cruzeiro vai com Ábila e mais 10. É mais ou menos por aí desde que o time passou a ter um aproveitamento baixo nas finalizações. O técnico Mano Menezes tem trabalhado internamente e de forma sistemática, treinando o fundamento que tanto vem causando questionamentos da torcida celeste.
O treinador celeste classificou como "coerente" a entrada de Ábila, principalmente devido à lesão de Robinho, que ficará de fora por pelo menos dois meses. 
“Veja como é a situação do técnico, né?! Há uma situação, e, para solucioná-la, você pode mexer em até três lugares. Isso pode balançar um pouco o entrosamento que a equipe tem e não podemos perder. Ao mesmo tempo você quer dar oportunidade a um jogador goleador que é o Ábila. Nesses casos, talvez seja mais coerente colocá-lo. Vamos ver como a equipe se comporta. Se Deus quiser, vamos acertar (na escolha)”, disse. Ábila entrará em campo pela 40ª vez com a camisa celeste. Até aqui foram 19 gols marcados.
Além de Robinho, o Cruzeiro não terá Henrique, Caicedo e Arrascaeta diante do Uberlândia. O capitão celeste encontra-se lesionado e só retorna em seis semanas. Já os outros dois estão em suas respectivas seleções.

quarta-feira, 22 de março de 2017

CLIMÃO NA TOCA

Seria o Cruzeiro em campo, o reflexo do que está ocorrendo nos bastidores do clube? Possivelmente não chega a tanto, mas é certo que os dirigentes celestes não têm falado a mesma a língua e aquele que não concorda com o presidente e o atual vice, que vá buscar novo rumo. E foi bem isso que aconteceu: de olho nas eleições e na mudança do estatuto do clube, Bruno Vicintin tem dado entrevista a diversos veículos de comunicação, sendo favorável às alterações, até porque o beneficiaria, pois teria apoio de Gilvan. Pelo atual estatuto, Bruno não pode ser candidato em outubro e diante da possibilidade da candidatura de Zezé Perrella, Bruno seria o único, segundo consenso da situação, a bater de frente com o ex-presidente. Para isso, precisaria do apoio dos conselheiros e, principalmente, de todos os membros da diretoria.
Mas a língua falada na diretoria não é a mesma. Pelo menos, não era. Recentemente, o superintendente Sérgio Rodrigues se posicionou contra essa "manobra". O clima no Cruzeiro parece ter esquentado e as declarações de Sérgio vieram como uma bomba na diretoria. Alguns dirigentes, inclusive, rebateram Sérgio pela mídia, mostrando completo descontentamento com as palavras do agora ex-superintendente. Tanto que Sérgio acabou se desligando e não quis conversar com a imprensa. A assessoria de comunicação confirmou a saída do dirigente, que estava no cargo desde 2015. Aliás, o tema no Cruzeiro é tratado apenas internamente. Ninguém fala sobre o assunto. Daqui uns dias, quem sabe, a diretoria se posicione, elogiando o antigo diretor e agradecendo pelos serviços prestados, de forma a por panos quentes e tentar mostrar para a torcida, alguma harmonia interna. Afinal, a tendência do "parecer ser" se mostra cada vez mais presente em todos os setores da sociedade. No futebol, isso já é uma constante.
Fica apenas uma dúvida: será mesmo que é hora de se preocupar com eleição? Isso vai acontecer daqui cinco, seis meses! Até lá teremos campeonatos, jogos importantes, talvez título vencido ou perdido, classificação ou eliminação de alguma competição... É algo que vale a pena refletir. Pelo visto, tem gente imaginando como será 2018 sem vivenciar 2017. Que isso não seja sentido pelos jogadores, que além do apoio de sua imensa torcida, precisa ter apoio da comissão técnica e também dos dirigentes.
Mudança
Sérgio Rodrigues não apoiava a candidatura de Bruno Vicintin. Para ele, juridicamente era algo que não fazia sentido. Advogado de formação, Sérgio apoiava, segundo fontes, a volta do ex-presidente Zezé Perrella. “Não é em razão de A ou B, mas como o estatuto já foi alterado em 2011 de forma debatida e aprovada por todos, sou contra uma nova mudança às vésperas da eleição atual. Esse estatuto, à época, foi mudado pelo doutor Gilvan, pelo doutor José Francisco Lemos, pelo Bruno Vicintin – todos eles votaram e aprovaram. Causa insegurança se alterar novamente o estatuto duas eleições depois. Para se ter uma ideia, na última mudança, em 2011, o Zezé Perrella (ex-presidente) não queria mudar o estatuto, não queria torná-lo mais rígido. Ele foi contra. Mas a maioria aprovou, incluindo as pessoas que hoje estão na diretoria e se mostram favoráveis a alterá-lo novamente”, disse o dirigente à reportagem de um site esportivo. Ele também dá a entender que o Cruzeiro segue os moldes da legislação eleitoral brasileira. “Pelo princípio da anualidade eleitoral, mesmo que o estatuto seja alterado, pela lei ele só entrará em vigor um ano depois das próximas eleições. Não adiantaria mudar agora. Por isso, caso seja mudado, que não se mude o estatuto em cima da hora”. Apoiando alguém que a cada dia de mostra da oposição - apesar de Zezé ter apoiado Gilvan em 2012 -, Sérgio ficou sem clima para continuar no clube e deixou suas funções. Em princípio, ninguém ocupará o cargo nesse momento. 

domingo, 19 de março de 2017

DEU TUDO ERRADO

Jogo nervoso, com volume de jogo, mas de muita incompetência. De nada adianta criar, se a finalização é deficiente. E sendo pragmático, dificilmente se vence o jogo. Assim se resume o jogo entre Cruzeiro e Tombense, no Mineirão. Ficou no 1 a 1, em jogo catimbado e chato de se ver. Os poucos torcedores que foram ao estádio devem ter travado um imenso embate com o sono, principalmente no primeiro tempo. O jogo marcou o fim dos 100% do Cruzeiro no Mineirão. Agora, em oito jogos no Mineirão, o Maior de Minas venceu sete e empatou um.
Aliás, a primeira etapa foi muito chata, apesar do Cruzeiro ter saído vencedor. O time de Mano Menezes chegou, mas parou em sua falta de capacidade de finalização. Ainda assim marcou um bonito gol, com Arrascaeta. No fim, chegou a ampliar, mas Rafinha, impedido, teve o gol corretamente anulado.
No segundo tempo, o que era ruim, ficou pior. Ainda mais porque antes do primeiro minuto se completar, a Tombense empatou, com Alex Gonçalves. A partir daí o time de Tombos passou a jogar por uma bola, todo atrás e caindo quando possível. O goleiro caiu por duas vezes de forma absurda. A primeira, foi empurrado pelos próprios companheiros. O jogo ficou nervoso e foi aquele dia que poderia jogar mais meia hora que não iria marcar. Muita bolinha na área, sem esquema de jogo, lembrando os piores jogos que Marcelo Oliveira comandava esse time, em 2015. 
Com o empate, o Cruzeiro chegou a 20 pontos que qualifica, sim, um time à segunda fase. Ainda não é matemático, mas é o que os especialistas apontam. Por isso, senhor Rogério Correa, que várias vezes frisou que o Cruzeiro ainda não estava classificado, fica mais na sua e se importe com o seu time, que jogou ontem e venceu na bacia das almas. O Cruzeiro, por sua vez, tem que esquecer esse jogo deste domingo e se voltar para a partida de terça-feira, contra o Joinville, em Santa Catarina. O time de Mano Menezes deve jogar com um time alternativo. 

sábado, 18 de março de 2017

FORÇA NA BOLA PARADA

Gol de falta, de pênalti ou em uma bola cruzada no escanteio vale exatamente o mesmo que qualquer outra forma de balançar as redes adversárias. No Cruzeiro, essa máxima tem sido aplicada insistentemente nos últimos jogos. Em quatro das cinco partidas que disputou no mês de março a equipe celeste fez pelo menos um gol em jogadas de bola parada.
Depois de muito treinamento na Toca II, alguns cobradores têm se destacado nos jogos. É o caso do meia Robinho. O camisa 19 foi responsável pela cobrança de dois escanteios que originaram os gols do capitão Henrique diante a Caldense, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro. Já Thiago Neves deu três passes decisivos para gols em jogadas de bola parada, sendo que, curiosamente, dois foram para gols contra do Murici-AL, pela Copa do Brasil, no Gigante da Pampulha e, outro, para cabeçada certeira de Manoel, no interior de Alagoas. No entanto, perdeu um pênalti contra o Murici, na última quarta-feira.
Quem não perde esse tipo de lance é Rafael Sobis. O matador celeste sofreu as penalidades e as converteu contra o América-MG, no Independência, pelo Campeonato Estadual, e contra o Murici-AL, pela Copa do Brasil, no Mineirão.
A bola parada forte é uma grande arma para o Cruzeiro, principalmente, porque a equipe deve enfrentar muitas defesas fechadas e times retrancados na sequência da temporada. No entanto, a equipe também precisa retomar o volume de jogo das primeiras partidas da temporada e controlar melhor a posse de bola para não sofrer mais sustos. Em breve teremos adversários de um nível mais forte, como o São Paulo, pela Copa do Brasil. Essa arma pode ser um diferencial para a classificação.

quinta-feira, 16 de março de 2017

SEM ESPAÇO PARA MIMIMI

A torcida do Cruzeiro tem todo o direito de cobrar. Contudo, parece que boa parte quer ver o time mal, tropeçando, perdendo. Pergunto: por que? O time está enfrentando, sim, adversários bem mais fracos. Mas isso não quer dizer que a cada jogo tem que dar um show, golear. Até agora, todos esses jogos estão sendo encarados como extensão da pré-temporada e os resultados estão saindo. O time titular ainda não está totalmente fechado e isso tem feito, internamente, a disputa ser intensificada. Certamente o time vai melhorar e vai brigar por títulos esse ano.
Aliás, o Cruzeiro é o único time da Série A invicto no ano. Com 14 jogos, a equipe de Mano Menezes venceu 13 e empatou uma, num aproveitamento de 95%. Mesmo assim, há quem cobre espetáculo e deixa-se levar por escritas de imprensa galinácea. Afinal, para boa parte dos veículos de comunicação, seja impresso ou virtual, o Cruzeiro não pode ser foco, não pode estar melhor e não pode levantar troféus. Mesmo tendo uma torcida maior, mais apaixonada e que consome muito mais aquilo que ela escreve. 
O Cruzeiro entrou em uma maratona de 10 jogos em 32 dias e isso fará com que, nesse início, não haja tanta técnica. Veremos mais empenho, mais força e, com certeza, vamos ver muitas oportunidades perdidas, como foi diante do Murici, adversário bem fraco, frágil e que poderíamos ter goleado mesmo não jogando tão bem. Aliás, se o Cruzeiro jogasse com toda sua força, potência, técnica, não só estaria invicto esse ano, como teria vencido a URT, único time que não sucumbiu ao Maior de Minas. Mas futebol não é tanta razão, é também físico, há desgaste, há entrosamento, há aqueles dias em que nada dá certo (como foi o jogo de ontem, de Thiago Neves) e dias que tudo acontece positivamente.
Um time do tamanho do Cruzeiro precisa sempre de sua torcida. Ela se virar, usar as mídias sociais para criticar e querer tudo de início não vai ajudar. O time pede paciência ao torcedor, quer o seu maior patrimônio sempre próximo e incentivando e é isso que realmente tem que acontecer. Cruzeiro e torcida, quando unidos, vão longe. Tudo vai melhorar. Esse ano temos time, temos técnico, temos diretor de futebol competente e temos jogadores diferenciados, em especial. 2017 é um ano de conquistas. Por isso, torcedor, evite "mimimi" nesse início.

quarta-feira, 15 de março de 2017

VITÓRIA COM SOBRAS E SEM SHOW

Classificado e à espera do sorteio para o próximo confronto na Copa do Brasil: eis a realidade que define o Cruzeiro, após mais uma vitória no ano. Dessa vez, passou tranquilamente pelo Murici-AL. Já vencedor no primeiro jogo, o Cruzeiro controlou a partida, ditou o ritmo e, mesmo não sendo brilhante, venceu com facilidade. E ainda teve uma ajudinha: dois dos três gols marcados foram feitos por atletas do próprio Murici, em gols contra.
E a vantagem poderia ter sido maior. Não, como dito, pelo fato de o Cruzeiro se impor, ser brilhante, criativo. Mas a fragilidade era tanta, que em dois, três toques, entrava-se na zaga do time alagoano. Perdido, a equipe de Roberval Davino ainda fez um pênalti bizarro, semelhante ao do América, no fim de semana. Inocência da zaga ou falta de senso? Não há uma resposta. Mas o certo é que Rafael Sóbis foi derrubado e ele mesmo converteu. Os gols contra do Murici foram marcados por Cláudio e Deysinho. E a vantagem seria maior: o goleiro Dias esteve em noite inspirada, defendendo lances importantes, inclusive um pênalti, batido por Thiago Neves.
Aliás, fica um adendo: errou Mano Menezes ao pedir que Ábila - que cobraria a penalidade - passasse a bola para Thiago. Talvez no pensamento de que fazendo um gol, Thiago tiraria a pressão de si pelo primeiro gol, o treinador desautorizou Ábila, que briga por uma vaga entre os titulares e, através de gols, tenta por dúvidas na cabeça do treinador. Bom, no final das contas, o Cruzeiro desperdiçou a oportunidade, que deixaria o placar ainda mais dilatado.
O adversário celeste na próxima fase será conhecido em sorteio, este marcado para a próxima sexta-feira, na sede da CBF.

CRUZEIRO 3X0 MURICI-AL

CRUZEIRO
Rafael; Ezequiel, Leo, Kunty Caicedo e Diogo Barbosa; Hudson e Ariel Cabral (Lucas Silva); Thiago Neves, Robinho (Elber) e Alisson; Rafael Sobis (Ramón Ábila). Técnico: Mano Menezes

MURICI-AL
Dias; Cláudio, Sinval e Edson Veneno; Paulo Sérgio, Edvaldo Rambo, Gueba (Thalison), Júnior Murici, Deysinho e Patrick; Paulo Victor (Katê). Técnico: Roberval Davino

Gols: Cláudio (contra, aos 31’1ºT), Rafael Sobis (aos 36’1ºT) e Daysinho (contra, aos 38'2ºT)
Cartões amarelos: Patrick (Murici)

Público pagante: 6.963
Público presente: 9.106
Renda: R$106.677,00

Motivo: jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data e horário: quarta-feira, 15 de março de 2017, às 21h45
Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e Lucas Costa Modesto (DF)

terça-feira, 14 de março de 2017

VOLTA ENCAMINHADA

O goleiro Fábio, que por 705 vezes vestiu, de forma oficial, a camisa do Cruzeiro, mostrou que em breve estará à disposição de Mano Menezes. O goleiro, de 35 anos, pela primeira vez depois que operou o joelho, em agosto do ano passado, participou de um jogo-treino entre "reservas" e equipe sub-20, composta basicamente por atletas que estiveram na Copa São Paulo de Futebol Júnior esse ano. Durante toda a atividade, o goleiro mostrou-se bem, precisando tão somente de ritmo para voltar à velha forma. Isso mostra que, em breve, Mano terá que fazer uma escolha: manter Rafael, que desde que entrou, foi firme e se destacou positivamente, ou voltar com o ex-capitão. Contudo, essa resposta a torcida deve ter somente daqui três ou quatro semanas.
Mano Menezes tem sido coerente em suas declarações e escolhas. Quem está bem não sai. Exemplo disso é Ariel Cabral, que mesmo com Hudson, Romero e Lucas Silva em sua sombra, tem se mantido como titular. Aliás, vem fazendo boas apresentações e, em algumas, sendo o melhor em campo. Rafael está nesse mesmo nicho. Contra o América, o goleiro, de 27 anos, foi decisivo. Agora... quem vai descascar esse pepino é o treinador. Na atividade desta segunda-feira, os reservas bateram o sub-20 por 4 a 1. Ábila, Rafinha, Alisson e Raniel marcaram. Para o sub-20, gol de Raphael Lourenço, de pênalti.
Rafael já respondeu a esta questão diversas vezes. Deve estar cansado de dar a mesma resposta à mesma pergunta. Domingo, outra vez ele falou sobre o tema: "Aqui não há uma disputa. Tanto eu quanto o Fábio, como o Lucas França e o Lucão, queremos fazer o nosso melhor e defender as cores do Cruzeiro. Quem for o escolhido, vai querer fazer o melhor para o Cruzeiro", disse.
O próximo desafio do Cruzeiro será contra o Murici-AL, nesta quarta-feira, no Mineirão. Para esse jogo, Fábio não deverá, ainda, ser relacionado, uma vez que a comissão técnica tem um cuidado maior com jogadores com lesões mais graves e o aproveitamento dos profissionais se dá de forma gradual. É o caso de Dedé, por exemplo. Assim, espera-se que Fábio volte a ser relacionado quando estiver não só recuperado como também com bom ritmo em jogos-treino e de atividades individuais na Toca da Raposa. 

Notas da Toca!
Volta com cautela!
O atacante Judivan teve alta, ontem, após uma nova cirurgia no joelho. O médico Sérgio Freire Júnior disse que a volta do jogador será gradativa, sem pressa, para completa recuperação. Judivan, desde 2015, não disputa um jogo oficial. 
Kunty convocado!
Caicedo foi convocado pelo treinador de sua seleção para dois jogos das eliminatórias, contra Paraguai e Colômbia, dias 23 e 28 de março. O atleta vai desfalcar o Cruzeiro diante do Uberlândia, dia 27, pelo Campeonato Mineiro, e possivelmente contra o Joinville, dia 21, pela Primeira Liga. Isso porque o jogador, antes dos jogos, se apresenta com alguma antecedência, para treinos. O jogador estará à disposição contra as frangas, dia 1º.
Tabu a ser mantido
Sempre que o Cruzeiro venceu o primeiro jogo por dois ou mais gols, sempre confirmou, no segundo jogo, sua classificação. Murici, ponha as barbas de molho. Nesta quarta-feira, queremos manter esse tabu. E que seja com juros e correção monetária!

TORCIDA DO "MIMIMI"

POR: MARCÃO ANTI-FRANGA

É, moçada! A torcida nas redes sociais está cada vez mais chata. Não basta o Cruzeiro estar invicto em 2017. Tem gente procurando chifre em cabeça de cavalo. Brincadeira!

Imagino que tais pessoas devem ter infartado em 2015 e 2016. Porque, nos últimos anos, a gente nem sonhava em ganhar de equipes pequenas e não tivemos treinador por um bom tempo no ano. Quem viu o Cruzeiro treinado por Deivid e Paulo Bento, na minha opinião, deveria por as mãos para o céu e acreditar em dias melhores.

Enfrentamos poucos times de qualidade esse ano, é verdade. Mas nos anos passados não tínhamos nem isso. Empatamos com times desqualificados e, mais tarde, constatamos que nosso elenco era "só para o gasto". Esse ano é diferente e, por mais que em alguns jogos o time não tenha rendido aquilo que a torcida espera, tem conseguido os resultados. E não tenho dúvidas que nos momentos decisivos não iremos "amarelar".

Esse ano temos técnico e elenco. A torcida tem que parar de "mimimi" e acreditar mais em um ano de conquistas.

segunda-feira, 13 de março de 2017

FIM DE PAPO!

POR: MARCÃO ANTI-FRANGA

Cadê aquele presidente chato do América, que gosta de falar baboseira? Ficou calado né? Aposto que achava que a Páscoa ia chegar mais cedo. Mas deve ter enfiado o rabo entre as pernas e chorar na cama, que é lugar quente. Chispa, Coelho!

O jogo foi chato no segundo tempo. Mas nos primeiros 45min, até que eu gostei. Criamos jogadas, chegamos. Faltou por a bola para dentro. Em um pênalti que beirou a bizarrice, o Cruzeiro marcou, com Sóbis. O que mais me surpreendeu nesse lance foi o zagueiro americano dizendo que não fez nada. Que besta! Só faltou o zagueiro Rafael Justi dar um ipon no Sóbis. Bizarro!

No segundo tempo, o jogo caiu de qualidade. Alguns momentos foram bem "dormíveis". Para isso não acontecer, levantei do sofá, estiquei o corpo, peguei uma cerveja e mandei para dentro um belo de um goró. Rafael acabou garantindo o placar em dois lances. O Cruzeiro pouco criou no segundo tempo, mais administrando a pequena vantagem de um gol.

Valeu a vitória, valeu mais três pontos. E a gente continua invicto. Vamos que vamos. 

domingo, 12 de março de 2017

A PASCOA ESTÁ LONGE

Nada de jogo magistral, nada de goleada, mas aquele 1 a 0 que resolveu a parada. Mais ou menos isso simboliza o que foi o jogo entre América e Cruzeiro, na tarde deste domingo, no Independência. Com todos os titulares à disposição, Mano Menezes pôs em campo aquilo que ele acredita ser o que o time tem de melhor. E jogando para cima na primeira etapa, o time acabou construindo o placar. O gol saiu de uma penalidade sofrida por Rafael Sóbis, depois de um lateral bem cobrado por Arrascaeta. O atacante foi derrubado de forma bizarra pelo zagueiro americano, Renato Justi. O próprio Sóbis cobrou e marcou para a Raposa. O Cruzeiro era melhor no jogo, tendo três chances de marcar antes de inaugurar o placar. Em uma, Robinho não alcançou um cruzamento de Diogo. Minutos depois, Sóbis chegou atrasado em cruzamento de Thiago Neves. Outra, com Manoel, também não foi convertida. 
Atrás no marcador, o Coelho acordou somente depois dos 25min da primeira etapa, quando assutou Rafael, em cobrança de falta de Gerson Magrão. Mas foi apenas esse lance isolado que teve mais perigo na primeira parte do jogo. Nos 45 minutos finais, o Cruzeiro pôs um pouco o pé no freio, jogando no contra-ataque. Com mais espaço, o América chegou duas vezes: com Diego Renan, que Rafael espalmou; e com Hugo Almeida, também defendida pelo arqueiro celeste.
O Cruzeiro chegou aos 19 pontos, pontuação que até pode classificar uma equipe para a próxima fase. Contudo, necessitaria, ainda, de uma combinação de fatores. Caso o Cruzeiro consiga mais um empate, estará garantido entre os quatro que disputarão as semifinais. Na mente da comissão técnica celeste, no entanto, isso não basta. O Cruzeiro quer a liderança da primeira fase para ter os benefícios de jogar sempre a segunda em casa e por dois empates.

TEM QUE VENCER

POR: RAPOSO SENSATO

Hoje é dia de Cruzeiro.

A imprensa diz que é clássico.

Então, que seja.

Local: Independência.

Vai ter mais torcida do Cruzeiro que do América.

Aliás, tem cruzeirense procurando ingresso para ficar na torcida adversária.

Para que caçar confusão?

A polícia não quer ter trabalho.

Então, se não tem mais ingresso, deixa o Indepa ficar vazio e vejam de casa, pagando menos na cerveja!

Eu verei de casa, na boa, curtindo o jogo.

E espero que vença.

Aliás, tem que vencer.

Principalmente porque nosso time está bem à frente do Coelho.

E eu não suporto o presidente Alencar.

Falastrão demais.

Merece tomar um "coco" nessa partida.

sexta-feira, 10 de março de 2017

NADA DE POUPAR

POR: MARCÃO ANTI-FRANGA

Por mim, domingo seria um dia de maldade. Nada desse discurso de politicamente correto, de mimimi para lá e para cá. Desrespeito?Não. Quero o Cruzeiro dominador, impondo seu ritmo de jogo. Temos um elenco e estrutura melhores, temos condições de chegar e vencer. Temos força, qualidade, quantidade. Mas temos que ter, além disso tudo, vontade.

Papel não ganha jogo e, tratando-se de América, que adora engrossar para o nosso lado, não podemos dar sopa para o azar. E chegar com todos os titulares, por a bola no chão, criar, finalizar e buscar a vitória desde o início. Nada e achar que faz o gol quando quiser. Quando isso acontece - e já aconteceu esse ano - o jogo fica tenso. E não há necessidade disso.

Alguns torcedores de mimimi vão falar: como assim você quer dia de maldade? Eu quero. Uai, a gente acabou de vencer um time, em Alagoas, que eliminou o próprio América da Copa do Brasil. E mais: não gosto do presidente do América, Alencar da Silveira. Fala muita abobrinha. Não tem os pes no chão, não tem humildade e, por isso, espero que o Cruzeiro dê uma senhora "bordoada" no Coelho no domingo. E nada de poupar! Quero força máxima diante do alviverde mineiro entregador de rapadura para as franguinhas! 

quinta-feira, 9 de março de 2017

VIRANDO O CHIP

O que passou, passou. Vencendo, empatando ou perdendo, no futebol, pouco pode se remoer, ainda mais quando se tem uma sequência de jogos pela frente. Depois de vencer o Murici, em Alagoas, o Cruzeiro precisa "virar o chip" e voltar a focar no Campeonato Mineiro. Apesar de já ter encaminhado uma classificação às semifinais, o quanto isso acontecer, melhor, principalmente pelo fato da possibilidade de continuar fazendo a "rotação do elenco". O técnico Mano Menezes planeja continuar com essa estratégia até os principais jogos chegarem. Isso inclui o Campeonato Brasileiro, as fases finais da Copa do Brasil e Copa Sul-Americana.
De olho no próximo jogo, contra o América, às 16h, no Independência. a comissão técnica já analisa se poupa ou não algum atleta. A tendência é que hajam alguns retornos, como Diogo e Robinho, que foram poupados nessa partida. Caicedo e Lucas Silva, que também sequer viajaram para Alagoas, deverão ser relacionados também. 
Os treinamentos até domingo definirão os relacionados e, por conseguinte, os titulares. Com um gramado bem melhor que o estádio do Murici, a tendência é que os jogadores mais técnicos estejam em campo. O lamentável é o jogo não ocorrer no Mineirão. Mas como o América prefere jogar em um campo acanhado e cabe ao mandante definir onde joga, vamos lá mostrar o nosso futebol.

Notas da Toca!
Repercutindo o jogo...
O goleiro Rafael destacou a vitória celeste, o problema do campo, a adaptação do time da casa ao péssimo gramado, mas ressaltou a vitória do Cruzeiro. O técnico Mano Menezes preferiu ressaltar a melhora do time no segundo tempo, quando foram feitos ajustes na equipe, que foram primordiais para que os gols saíssem. O presidente Gilvan também opinou. Para ele, o Cruzeiro tem um nível acima do Murici, time que foi elogiado por ser bem treinado. Mas, para Gilvan, o mais importante foi o desempenho individual e coletivo do time. "Fiquei satisfeito", disse.
Teve emoção nas arquibancadas!
A mãe do atacante Elber estava nas arquibancadas de Murici. Ela ficou muito emocionada ao ver o filho em campo. Elber, que é alagoano, nunca havia participado, pelo Cruzeiro, de um jogo oficial no Estado. Esperamos que ela não só se emocione com o filho em campo, como vibre com gols dele. Afinal, se Elber fizer gols, a torcida vai vibrar junto!
Marca próxima
O time de 2017 jogou 13 vezes, com 12 vitórias e um empate. A marca se aproxima do que fez o time de 2013. Naquele ano, em 16 jogos, o Cruzeiro venceu 15 e empatou um. Bora buscar bater essa marca?

BOA VANTAGEM

Lógica é algo que no futebol é muito difícil de assinar embaixo. No entanto, se teve alguma rodinha de aposta por aí, o Cruzeiro era o favorito, seja pela estrutura, pelo elenco, pelo investimento. E, nesse cenário, deu a lógica. Mas engana-se quem acha que foi fácil.
O palco do jogo era muito ruim. Mas as autoridades de Alagoas queriam levar para a cidade de Murici o time do Cruzeiro. Nas rádios, diversas foram as pessoas que afirmaram o respeito pelo clube mineiro e que faziam questão que o Cruzeiro estivesse no local. “É um evento para a cidade ter o Cruzeiro aqui”, disse um dos entrevistados.
E o Cruzeiro, com dificuldades, é verdade, acabou mostrando que, de fato, é um adversário forte. Demorou um pouco a mostrar sua qualidade, haja vista a dificuldade em se dar um simples passe no campo de jogo, muito mal cuidado. No entanto, depois de criar poucas chances no primeiro tempo – quando teve apenas uma, com Thiago Neves, que exigiu boa defesa do goleiro do Murici –, o Maior de Minas melhorou no segundo tempo. Com gols de Manoel e Ábila, o Cruzeiro volta a Belo Horizonte com um ótimo placar, podendo, inclusive, caso queira, poupar alguns atletas, respeitando o cronograma de Mano Menezes, que para esse jogo, abriu mão de Diogo, Lucas Silva, Caicedo e Robinho.
O primeiro gol saiu de uma cobrança de falta da direita, batida por Thiago Neves e desviada, meu em um cortorcionismo, por Manoel. O segundo saiu de um belo passe de Rafinha para Ábila, que na saída de Dias, tocou para o fundo das redes.
O próximo jogo do Cruzeiro é contra o América, domingo.
MURICI-AL 0X2 CRUZEIRO

MURICI-AL
Dias; Paulo Sérgio (João Paulo, no intervalo), Cláudio, Edson Veneno e Patrick; Edvaldo Rambo, Guêba, Júnior Murici e Deysinho; Alexandre (Alexandro, aos 13min do 2ºT) e Kattê (Tarcísio, aos 13min do 2ºT)
Técnico: Roberval Davino

CRUZEIRO
Rafael; Ezequiel, Leo, Manoel e Fabrício; Henrique, Ariel Cabral, Thiago Neves e Alisson (Rafinha, aos 16min do 2ºT); Arrascaeta (Elber, aos 26min do 2ºT); Rafael Sobis (Ramón Ábila, aos 39min do 2ºT)
Técnico: Mano Menezes

Gols: Manoel, aos 27min, e Ramón Ábila, aos 43min do 2ºT (CRU)
Cartões amarelos: Edvaldo Rambo, aos 7min, Cláudio, aos 22min do 2ºT (MUR); Ezequiel, aos 34min do 2ºT (CRU)
Motivo: jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil
Estádio: José Gomes da Costa, em Murici-AL
Data: quarta-feira, 8 de março de 2017
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (BF-RS)
Assistentes: José Eduardo Calza (CBF-RS) e Lúcio Beiersdorf Flor (CBF-RS)

terça-feira, 7 de março de 2017

NOTA DE REPÚDIO CELESTE


O Cruzeiro Esporte Clube repudia com veemência as declarações contra a equipe do Murici e ao estado de Alagoas divulgadas nos últimos dias e vem a público esclarecer a todas as torcidas que jamais compactuará com o menosprezo a qualquer clube de futebol.

Sendo um dos maiores vencedores da Copa do Brasil com quatro títulos e uma trajetória pautada por diversas superações de momentos críticos em sua história até se tornar o Melhor Clube Brasileiro do Século XX, o Cruzeiro sempre teve como um de seus princípios primordiais o respeito a todos os irmãos do futebol. Foi assim que o antigo clube da colônia de imigrantes italianos que residiam em Minas Gerais se tornou um gigante no cenário esportivo.

A competição Copa do Brasil, diferente de outras organizadas pela CBF, dá a oportunidade a diversos clubes de todos os estados brasileiros de brigarem por um dos mais importantes títulos do país de forma limpa e democrática. Graças a essa forma de disputa eliminatória, já presenciamos a conquista do troféu por vários times que atualmente não disputam a Série A do Campeonato Brasileiro, como Criciúma-SC, Santo André-SP, Paulista-SP e Juventude-RS, sem que jamais as façanhas alcançadas por essas equipes tenham sido desvalorizadas ou questionadas pelas suas legitimidades.

Ao cairmos em uma chave de confronto direto contra o Murici, o Cruzeiro buscou, desde o primeiro instante, se preparar para um duro confronto contra um adversário que tem se despontado no estado alagoano e que já alcançou importantes resultados nessa temporada ao eliminar o Juventude, campeão do torneio em 1999, e o América-MG.

O Cruzeiro Esporte Clube jamais solicitou à CBF que a primeira partida não fosse disputada na cidade de Murici. As notícias veiculadas de que o Cruzeiro teria vetado o estádio José Gomes da Costa são absurdas, já que nenhum clube tem esse poder junto à entidade máxima do nosso futebol.

Por fim, gostaríamos de lembrar que o estado de Alagoas e seu povo sempre foram admirados pelos mineiros por suas belezas e carinho com os moradores de Minas Gerais. Com grande orgulho e respeito ao adversário, na próxima quarta-feira, estaremos presentes em Murici para realizarmos o primeiro jogo oficial da história entre os dois times, na certeza de que os apaixonados por futebol assistirão a uma grande partida, disputada de forma leal e digna, como mandam as tradições de ambas as instituições.

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Nota Oficial do Murici

A diretoria do Murici Futebol Clube, torcedores e todo o futebol alagoano manifestam total repúdio às declarações do radialista João Vitor Xavier, da Rádio Itatiaia FM, de Minas Gerais, feitas na última semana durante o programa "Bastidores", no qual é apresentador. João Vitor usou o microfone aberto da emissora, com completa prepotência e rispidez, para menosprezar e subestimar o Murici F.C., chegando a chamar de 'insignificante' o Alviverde e se equivocar ao dizer que o Estado de Alagoas não tem representatividade no futebol, quando por aqui temos grandes clubes como CRB, CSA, ASA e o próprio Murici F. C.. A tentativa de diminuir o futebol alagoano deve ser combatida, principalmente quando um comunicador do Sudeste, que desconhece a garra do nosso futebol, usa a mídia falada para dejetar comentários rasteiros e mostrar sua estupidez.

O Estádio José Gomes da Costa – casa do Murici F. C. –, que também foi alvo de críticas do radialista, tem total condições de receber qualquer partida de futebol, uma vez que foi inspecionado, aprovado e recebeu alvará pelos órgãos de fiscalização (Corpo de Bombeiros e Federação Alagoana de Futebol), e atualmente está sediando jogos do Campeonato Alagoano. É importante frisar que não houve manobra para que o jogo entre Murici e Cruzeiro fosse realizado em nosso estádio, como insinuou o próprio radialista. Simplesmente o mandante da primeira partida da fase – no caso, o Murici F. C. – decide onde quer jogar, sob condições preestabelecidas pela CBF. Não abrimos mão de atuar em nossa casa!

Nosso time é grande no futebol e no respeito ao adversário. Lutamos para chegar na Copa do Brasil, onde já enfrentamos times como Flamengo-RJ, Juventude-RS e América-MG (estes dois últimos eliminados por nossa equipe), e teremos o enorme privilégio de duelar contra o Cruzeiro. Que seja um jogo de gols e emoção, pois dentro de campo são "11 contra 11", e o tamanho do clube às vezes não interfere no placar final.

Senhor João Vitor Xavier, o Murici é '150 vezes maior' que a sua insignificância, diga-se de passagem! #RespeitaAlagoas #NósTemosFutebol #VerdãoDasMatas #MuriciFC

THIAGO NEVES MAIS 10

Escalação no vestiário, mais uma vez. Contra o Murici, em Alagoas, pelo primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil, duas certezas: a primeira, a volta de Thiago Neves, que ficou no banco, mas acabou entrando no jogo diante do América-TO; a segunda, que o time terá alterações, entre duas a quatro, a fim de haver uma rotatividade no elenco, dando ritmo de jogo a alguns e descansos a outros, que vêm de uma sequência maior. Quem entra? Apenas Thiago Neves confirmado, uma vez que teve um pequeno descanso, quebrando a rotina de jogos de 90 minutos. Os demais, vai depender da estratégia traçada junto à comissão técnica.
O treinador Mano Menezes ainda não liberou os 11 que iniciam o jogo e, somente momentos antes, as novidades serão anunciadas. Após a vitória diante do América-TO, o técnico celeste anunciou que o calendário obriga essa rotina: "Três jogadores em casa jogo nós vamos rodando para que todos tenham condições físicas de suportar. Na quarta-feira (amanhã), provavelmente vamos levar isso em consideração em Murici. Queremos que os jogadores sejam todos utilizados e os que jogam mais jogos não se desgastem tanto".
A tendência é que um dos laterais seja poupado, já que ambos vêm de pancadas sofridas de forma local. Mayke e Fabrício, cotados, inclusive, para iniciar o jogo anterior, estão de sobreaviso. No meio, chances para um possível aproveitamento de Romero ou Hudson, uma vez que são jogadores mais brigadores e o estilo de jogo se adapta mais ao campo do Murici, muito criticado ultimamente, por sinal. No ataque, dificilmente Rafael Sóbis dará lugar a Ábila. No entanto, a entrada do argentino, pelo menos durante o jogo, deverá acontecer. Para o jogo desta quarta-feira, às 21h45, em Murici, o Cruzeiro vai, até agora, com Thiago Neves e mais 10.
Uma única derrota
O Cruzeiro, até hoje, disputou 13 partidas em Alagoas, ganhando 10, empatando duas vezes e perdendo uma. A derrota foi para o CSA, pelo Campeonato Brasileiro de 1979 (2 a 1). O Maior de Minas atuou no estado, além dos jogos pelo Campeonato Brasileiro, também na Copa do Brasil e Copa dos Campeões (2000 e 2001).

Notas da Toca!
Tem jornalista falando muito!
Em tempo de globalização, o que se fala em um lugar, é ouvido quase ao mesmo tempo em qualquer lugar do mundo. E, nesses dias, um comunicador de rádio de Belo Horizonte teria falado mal do Murici e do campo do time, menosprezando a equipe. O Cruzeiro, em nota, repudiou as declarações do comunicador, assim como seu conteúdo, uma vez que o Cruzeiro nunca solicitou veto a campo algum. Tem jornalista de Minas que, mesmo sendo cruzeirense, parece seguir a tônica da casa onde trabalha, que é de a por o Cruzeiro sempre para baixo. Uma vergonha! Fala muito sem pesquisar, fazendo fofoca em programa de rádio. Já diria o Tite: "Fala muito".
Treino, treino e treino!
Alisson tem se dedicado muito nos treinamentos para melhorar suas finalizações. O jogador, após atividades coletivas, tem aprimorado esse fundamento para ajudar o time quando estiver em campo. Até hoje, em 120 jogos, Alisson marcou 20 gols.
Falta só assinar!
Tudo acertado com a Caixa Econômica Federal por mais um ano. O contrato é até dezembro de 2017 e será nos mesmos moldes de 2016. Em breve, o contrato será publicado no Diário Oficial com o valor do acordo. Se foi mantido em relação ao ano passado, serão R$ 12,5 milhões anuais.

segunda-feira, 6 de março de 2017

NOTAS DA TOCA

Bola para a frente!

Tanto os jogadores do Cruzeiro quanto diretores preferem minimizar a questão do campo horrível do Murici. Rafael, goleiro que vem tendo atuações seguras desde que assumiu a condição de titular, afirmou que os jogadores já se acostumaram a esta situação, que o adversário teve méritos em chegar até essa etapa da Copa do Brasil e que cabe ao Cruzeiro ir lá e fazer o seu melhor. "É focar nesse jogo de quarta-feira e buscar o resultado positivo lá", destacou.

"Não vetamos, não temos esse poder"

O diretor de futebol do Cruzeiro, Klauss Câmara, deu entrevista na Toca da Raposa negando qualquer "manobra" do clube em querer jogar em outro estádio, que não o de Murici, na próxima quarta-feira. “O Cruzeiro tomou todos os procedimentos necessários para identificar as condições do estádio do Murici para a partida. Tinga e eu fomos ao sorteio da CBF e conversamos com o gerente de competições da CBF (Manoel Flores) com o objetivo de saber se o estádio teria ou não condições. Vetar o estádio não é competência nossa. Existe um regulamento e o Murici está cumprindo o que consta no regulamento. O que vejo também é que está fugindo muito do foco que o Cruzeiro preocupa. Do outro lado tem o Murici, um time competente que eliminou dois grandes adversários do futebol brasileiro. Nossa preocupação está mais voltada para eles”, disse Klauss Câmara. “Não existe nenhuma manobra para que esse jogo acontecesse em Maceió. O que está sendo feito é o cumprimento do regulamento. Até a terceira fase são permitidos estádios com capacidade inferior a 10 mil torcedores”, acrescentou.

A gente avisou!

O site Nação 5 Estrelas tem destacado que Mano Menezes tem um planejamento de rotação de jogadores. E isso foi confirmado na última manifestação do treinador. Para o jogo de quarta, mais algumas alterações: "Não vamos mexer em número grande de jogadores para a equipe não de descaracterizar, isso não pode, o time perde rendimento. Mas três jogadores em cada jogo nós vamos rodando para que todos tenham condições físicas de suportar. Na quarta-feira, provavelmente, vamos levar isso em consideração lá em Murici. Queremos que os jogadores sejam todos utilizados e os que jogam mais jogos não se desgastem tanto”, projetou, salientando que Thiago Neves deve retomar a condição de titular nessa partida.

QUE CONTINUE O PLANEJAMENTO

O Cruzeiro já iniciou uma série de 10 jogos em 32 dias. Dois jogos depois, oito jogos em sequência, sem uma semana inteira para descansar. Jogos pelo Campeonato Mineiro, Primeira Liga, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. Não vai ser moleza. E, diante desse cenário, Mano Menezes terá que "quebrar a cabeça" para por em campo uma equipe com a possibilidade mínima de lesão. Ou seja, passar a estudar o adversário ainda mais a fim de ter os jogadores mais adequados em campo. 
O primeiro desafio será o Murici, time que fez questão de bater o pé para jogar em seu estádio, cujo gramado mais se assemelha a um pasto. Foi isso que vários jogadores do América-MG, time eliminado na fase anterior da Copa do Brasil, saíram esbravejando. Disseram que era um absurdo jogar lá e por aí vai. Ontem, o atacante Rafael Sóbis deu uma alfinetada na CBF, que anteriormente tinha marcado o jogo para o estádio Rei Pelé, mas aceitou a reclamação do Murici, trocando o campo para um estádio mais acanhado e que o time alagoano manda seus jogos: "Dona CBF, né? Poderia ser em um campo melhor. A gente já tem informações que é algo meio desumano para o futebol atual. Mas paciência, o time deles não tem culpa, porque eles trabalham com um orçamento menor".
Se o torcedor cruzeirense pensa que o gramado do estádio do América-TO era ruim, quarta-feira, às 21h45, vai ver algo bem pior. E essa é a tônica desse início de ano. Pelo Campeonato Mineiro tem muito estádio ruim, com uma grama que mais se assemelha a pasto. É o caso do Nasrri Mattas, em Teófilo Otoni; é o caso do José Gomes da Costa, em Murici; e é também de outros clubes, que com orçamentos pequenos, não cuidam do palco principal de suas atividades.
E o que fazer? Se planejar. Por exemplo, pondo em campo jogadores que se adequam mais a um tipo de estádio. De que adianta por um atleta técnico, como Lucas Silva, em um estádio tão ruim, onde a bola não rola, mas quica? Difícil o passe, o lançamento longo. Talvez valha a pena escalar, além de observar o adversário, o gramado a que se está sujeito. Não seria absurdo, para esse jogo diante do Murici, vermos em campo uma zaga com Caicedo e Manoel; um meio com Hudson e Romero; e um ataque com Ábila. São jogadores mais vigorosos, que se adaptam mais facilmente a este tipo de situação. Além do que, o Cruzeiro não perderia muito em qualidade técnica. Mas como quem escala é o Mano...
Vamos ver o que ele pensa para por em campo. É uma sequência grande, desgastante, de deslocamentos distantes. Até também por isso, a tendência é que já na quarta-feira outra mudança tática e de jogadores ocorra. Que continue o planejamento. Mano tem feito correto ao mudar o time, ao poupar alguns atletas e usá-los na hora certa.
Próximos jogos do Cruzeiro:
8/3       Copa do Brasil Murici-AL (F)
12/2     Mineiro            América (F)
15/3     Copa do Brasil Murici-AL (C)
19/3     Mineiro           Tombense (C)
22/3    Primeira Liga    Joinville (F)
26/3     Mineiro           Uberlância (F)
1º/4      Mineiro            Atlético (C)
4/4    Sul-Americana    Nacional-PAR (C)

domingo, 5 de março de 2017

VITÓRIA EM JOGO FRACO

POR: JOÃO VITOR VIANA

Mais uma vez, era melhor ver o filme do Pelé. Nossa, jogo ruim, de pouca criatividade e muito sono em Teófilo Otoni. O Cruzeiro saiu vencedor, 1 a 0, gol de Alisson, mas em uma partida que deu muita chance para o azar, principalmente no segundo tempo. Diante do lanterna do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro parece ter encarado o jogo como treino, abusou dos erros de passe, finalizou muito mal e irritou sua torcida.
Teve jogador que saiu do campo, como Robinho, dizendo que o campo era horrível. Mas isso não justifica o péssimo futebol. Para um time tão superior ao América-TO, o placar mínimo de 1 a 0 foi muito fraco, mas simbolizou bem o que foi o jogo.
No primeiro tempo, um jogo controlado pelo Cruzeiro, com posse de bola bem superior. Mas pouco exigiu-se do goleiro adversário. Já na segunda etapa, um jogo mais aberto, com mais iniciativas do time da casa e, no fim, chegou a ser temeroso o placar de 1 a 0, este construído no primeiro tempo em passe de Sóbis para Alisson.
Se o time se poupou para a partida do meio de semana, não se sabe. Mas que jogou nada, isso é uma certeza. Lembrou muito 2016, quando ganhava e não convencia. Lucas Silva teve sua chance e não aproveitou; Thiago Neves entrou e pouco acrescentou; Arrascaeta perdeu gol incrível. Ninguém, na verdade, se destacou. Fica a observação. Diante do desempenho pífio de hoje, o que pode-se concluir é que se o adversário não fosse tão ruim, a vitória poderia não acontecer. Foi na "bacia das almas", literalmente.

sábado, 4 de março de 2017

TIME MULTIFACETADO

O Cruzeiro já foi dependente de jogadores, já teve uma tática presa a um atleta ou dois, já foi previsível. Hoje, isso não é mais uma tônica. O Cruzeiro de 2017 se assemelha muito à diversidade tática que o time tinha em 2013 e 2014. Sem comparar elenco, jogador por jogador, o Cruzeiro, assim como àquela época, é capaz de buscar o resultado criando alternativas dentro do time que está em campo. Diante da Caldense, por exemplo, se os atacantes não fechavam bem na frente, erravam na criação ou finalização, outros decidiram a partida. No caso, o volante Henrique, que foi decisivo, anotando os dois gols da partida, que deram a vitória ao time celeste. Sinal de um time multifacetado.
Em tese, a responsabilidade de um volante, de um zagueiro, dos laterais, é marcar e, depois, ajudar na frente. Ontem, destaque muito positivo ao capitão celeste, mas também ao zagueiro Manoel, que foi firme em boa parte da partida e que foi dele a primeira conclusão a gol antes do rebote convertido por Henrique. Na área adversária, o ex-jogador do Atlético-PR é uma arma importante. Aliás, a bola parada tende a ser uma referência para o Cruzeiro esse ano: tanto no escanteio como nas cobranças de falta, o Maior de Minas vai chegar com muito perigo ao gol adversário.
Nas bolas esquinadas, Sóbis, Arrascaeta e Robinho revezam as cobranças. Já nas cobranças de falta, o leque de opções aumenta, incluindo aí, Thiago Neves, Diogo Barbosa e Lucas Silva, que não deve tardar a entrar nesse time. Como Mano vem mantendo uma coerência e Ariel Cabral até o momento vem tendo até uma atuação destacada, tal substituição deve ocorrer mais adiante.
O certo é que o Cruzeiro mostra-se, cada vez mais, um time difícil de ser marcado. E, se não joga tão bem, como foi o caso da partida contra a Caldense e outras que fez esse ano, sabe como "tirar o coelho da cartola" devido às boas opções que tem em campo. A qualidade do elenco celeste, em 2017, tende a ser o maior diferencial. Esperemos os jogos grandes para confirmar essa teoria. Para 2017, quero vem quem vai segurar o Cruzeirão Cabuloso!

sexta-feira, 3 de março de 2017

VITÓRIA COM A ASSINATURA DO CAPITÃO



Quem esperava um jogo de muitos gols, talvez tenha se decepcionado um pouco. Afinal, foram três entre Cruzeiro e Caldense, na noite desta quinta-feira no Mineirão. A Raposa, mais uma vez, saiu de campo com a vitória: 2 a 1, em noite de Henrique, autor dos dois gols, ambos no primeiro tempo. Rato, no último lance do jogo, diminuiu.

O jogo iniciou amarrado, chato, monótono. Até os 20min do primeiro tempo, nada se criou e o sono bateu em quem viu a partida de casa (pela TV por Assinatura ou pela página Time do Povo) ou mesmo no estádio. Muitos erros de passe, principalmente o último e nada de chutes a gol. Mas a partir dos 25, 26 minutos o Cruzeiro começou a se soltar. Passou a ter a posse de bola e a propor um jogo mais objetivo. Tanto que conseguiu uma sequência de escanteios. Aliás, foi daí que nasceram os dois tentos celestes. Tanto aos 31min quanto aos 37min, Robinho bateu escanteio pela direita. No primeiro gol, desvio de Ariel Cabral e conclusão, de primeira, de Henrique. No segundo, cabeçada de Manoel, defesa de Neguete e rebote convertido pelo capitão celeste, como exímio finalizador. A atuação do jogador foi a de número 360. Pelo Cruzeiro, Henrique atingiu a marca de 25 gols.

No segundo tempo, o jogo manteve-se morno, mas mudou o foco. Isso porque o Cruzeiro não precisava mais propor o jogo, jogar ofensivamente. Passou a ser o time a jogar no erro do adversário, caso a Caldense partisse para cima. Em alguns momentos, chegou a buscar o terceiro gol. Teve chances com Henrique, Ariel e Alisson, mas parou no goleiro Neguete. Já a Caldense, tentou como pôde. Ao final, acabou sendo premiada com um gol, de Rato, fazendo bonito gol em chute sobre Rafael.

O Cruzeiro chega aos 13 pontos, na vice-liderança do Campeonato Mineiro. O próximo desafio é no domingo, contra o América-TO, em Teófilo Otoni. Para essa partida, Mano Menezes deverá promover a entrada de um time, no mínimo, misto, já visando a partida contra o Murici, dia 8, em Alagoas. Aliás, o jogo acabou mudando de endereço: passou para a cidade de Murici, onde o América-MG acabou eliminado. Na ocasião, o Coelho reclamou muito das condições do estádio e da grama, que parece um pasto. O Cruzeiro, no entanto, vai ter que enfrentar mais esse desafio. São 11 contra 11, mas uma diferença técnica abismal. Hora de mostrar que campo interfere, mas não pode ser fator preponderante para um resultado. Avante, Cruzeiro!

quinta-feira, 2 de março de 2017

MAIS UM TESTE PARA RAFAEL


Em breve, uma grande dúvida para Mano Menezes: manter Rafael, goleiro que entrou numa grande fria, no ano passado e tirou de letra toda a pressão que tinha sobre ele e sobre o time, ou voltar com Fábio, ex-titular nos últimos 11 anos do Cruzeiro e o atleta que mais vestiu o uniforme celeste, em grande parte como capitão da equipe. Hoje, o goleiro de 27 anos poderá, novamente, mostrar-se ao treinador, dando mais uma prova que mesmo com a volta de um dos maiores ídolos da torcida, ele pode ser o titular da posição daqui por diante.
Já são 70 jogos pelo Cruzeiro desde que ascendeu aos profissionais, logo após ser um dos heróis da conquista da Copa São Paulo de 2007, quando defendeu um pênalti na final diante do São Paulo. Número bem inferior diante de Fábio, que jogou pela Raposa por 705 vezes. No entanto, Rafael é pouco contestado. Aliás, nas enquetes feitas em páginas e sites em geral, atualmente vem sendo páreo duro contra o recordista de jogos pelo Cruzeiro. A página Nação 5 Estrelas, inclusive, lançou hoje uma enquete interativa sobre essa situação
E para manter-se com a "1", Rafael precisará manter a regularidade que mostrou até aqui. O próximo teste é hoje, às 20h30, contra a Caldense no Mineirão. Para esse jogo, Fábio ainda não foi relacionado. Mas essa concorrência não deverá demorar mais que 15 ou 20 dias.

CRUZEIRO X CALDENSE

CRUZEIRO
Rafael; Ezequiel, Leo, Manoel e Diogo Barbosa; Henrique, Ariel Cabral, Robinho e Thiago Neves; Arrascaeta e Rafael Sobis
Técnico: Mano Menezes


CALDENSE
Neguetti; Grafite, Alexandre Lazarini, Hélio e Rafael Estevam; Thiago Carpini, Mineiro, Álvaro e Ewerton Maradona; Luiz Eduardo e Zambi
Técnico: Thiago Oliveira

Motivo: quinta rodada do Campeonato Mineiro
Estádio: Mineirão
Data: quinta-feira, 2 de março de 2017
Horário: 20h30
Árbitro: Jerferson Antônio da Costa
Assistentes: Breno Rodrigues e Douglas Almeida Costa
Ingressos: Setores Inferior Vermelho (Portões D e E), R$ 20; Inferior amarelo (Portão C), R$ 40; Superior Amarelo (Portão C), R$ 50; Superior Vermelho (Portão D), R$ 80; e Roxo Superior (Portões A, para visitantes, e B), R$ 120. Estudantes, menores de 12 anos e maiores de 60 pagam metade

Notas da Toca!
Mando de campo definido!
O primeiro jogo entre Cruzeiro e Murici será dia 8 de março, no estádio Rei Pelé, em Alagoas. O sorteio ocorreu hoje. A volta será dia 15, no Mineirão, em Belo Horizonte.
Ida de Mena e vinda de promessa
O Cruzeiro deverá anunciar em breve o empréstimo de Mena ao Sport. A ida do chileno acarretará na chegada de Pablo Pardal, de 17 anos, que ficará na base celeste por um ano. O jovem meia é visto como promessa no futebol pernambucano. A ida de Mena para o Sport não será onerosa. Ou seja, o Cruzeiro não vai receber nada por isso, a não ser a chegada do jogador para a base. O clube celeste ainda pagará parte dos vencimentos do atleta, que tem alto salário, acima do teto do clube nordestino.
Recado do Sóbis!
"A gente ainda tem que evoluir muito. Nada valeu até agora. Teremos jogos que não vão sair como a gente imagina, vamos perder jogos, mas nosso foco é sempre em melhorar e as chances de títulos são grandes. Pedimos paciência ao torcedor, mas estamos num caminho e, se seguirmos essa batida, vamos alcançar nossas metas".