segunda-feira, 31 de julho de 2017

EMPATE AMARGO

O torcedor do Cruzeiro que foi ao estádio ou mesmo aquele que viu o jogo de casa ou outro local esperava a vitória. Mesmo com alguns desfalques, o adversário estava na zona do rebaixamento, vinha de uma sequência ruim e era o típico jogo para o Cruzeiro, que vinha de três jogos sem vencer, subir na tabela. Que nada. O jogo foi encardido, as chances foram desperdiçadas e o resultado ficou no 0 a 0.
Mais uma vez, o Cruzeiro viu-se como Robin Hood. Diante dos times lá de baixo, perde a chance de vencer. Já contra as equipes que brigam no topo, faz um jogo impecável, de igual para igual. O Cruzeiro teve a chance de vencer. Teve chances com Thiago Neves e Sassá, mas o gol acabou não saindo . O Vitória jogou por uma bola, mas Fábio fez uma intervenção providencial.
Sustos
Após o jogo, Rafael Sóbis desmaiou no vestiário por cansaço. Segundo o técnico Mano Menezes, um sinal que ele estava no limite do desgaste. Já durante os 90 minutos, o Cruzeiro viu Manoel e Elber saírem machucados. Mais dois para a coleção.

Cruzeiro
Fábio; Lucas Romero, Leo, Manoel (Murilo) e Diogo Barbosa; Henrique, Ariel Cabral, Elber (Rafinha), Thiago Neves e Rafael Sobis; Sassá (Raniel)
Técnico: Mano Menezes  

Vitória
Fernando Miguel; Caíque Sá, Kanu, Wallace e Juninho; Ramon (Cleiton Xavier), Uillian Correia e Yago (Patric); David, Carlos Eduardo (Renê) e Santiago Tréllez 
Técnico: Vágner Mancini 

Cartões amarelos do Vitória: Uillian Correia, Wallace, Cleiton Xavier e Fernando Miguel 
Cartões amarelos do Cruzeiro: Ariel Cabral, Thiago Neves, Sassá e Diogo Barbosa (lateral está suspenso e não enfrenta o Vasco)

Estádio: Mineirão 
Horário: 19h 
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA) 
Assistentes: Hélcio Araújo Neves e José Ricardo Guimarães Coimbra (PA) 

Público pagante: 10.046
Público presente: 12.471
Renda: R$174.802

domingo, 30 de julho de 2017

HORA DE SUBIR

Se tem um time que não pode ficar sem vencer muito tempo, esse é o Cruzeiro. Time de tradição, de torcida inflamada, de história e títulos, a cobrança não tarda. E, nesse cenário, é hora de voltar a vencer no Brasileiro. Embalado pela classificação na Copa do Brasil, quando desclassificou o Palmeiras, ainda que com um empate por 1 a 1, o Cruzeiro volta a campo, hoje, às 19h, no Mineirão. Caso vença, ao menor uma posição o Cruzeiro consegue, uma vez que o Botafogo conseguiu a proeza de estar vencendo, ontem, o São Paulo por 3 a 1, no Rio de Janeiro, e levar a virada por 4 a 3. Com mais três pontos, o Cruzeiro chegaria a 25, um a mais que o clube carioca.
Sabedor da maioria dos placares dessa rodada, o Cruzeiro já terá ciência de onde poderá chegar, caso vença. Contudo sabe que, independentemente dos placares anteriores, a vitória é primordial. Nas últimas três rodadas o time se viu descendo na classificação e afastando-se dos primeiros. E para se aproximar do G-4 ou mesmo do G-6, não pode perder pontos atuando em casa diante de um time que está na zona de rebaixamento, com todo respeito ao Vitória.
A equipe que hoje enfrenta o Cruzeiro vem de quatro placares ruins, que acabaram culminando na troca de comando. Wagner Mancini substituiu Gallo, que não teve boa passagem por lá. Já o Cruzeiro não vem de bons placares, mas de boas exibições. É hora de transformar o bom futebol em gols e em pontos. 
Desfalques
Alisson e Arrascaeta estão fora do jogo de hoje. Enquanto o primeiro foi poupado por desgaste físico, o outro para por cerca de 10 semanas, por estresse na tíbia. Durante todo o dia de ontem através das redes sociais, a torcida voltou a cobrar o Departamento Médico do clube, muito questionado pelas inúmeras lesões de atletas e a precariedade na recuperação deles. Dedé, por exemplo, não tem data de retorno e o uruguaio, que agora para, ficou 55 dias afastado por outra lesão. E assim como a torcida questiona, a gente faz o mesmo: até quando teremos uma estrutura tão defasada no clube? 
Ficha Técnica
Cruzeiro: 
Fábio; Lucas Romero, Leo (Manoel), Murilo Cerqueira e Diogo Barbosa (Bryan); Henrique, Ariel Cabral, Élber, Thiago Neves e Rafael Sobis; Sassá 
Técnico: Mano Menezes 

Vitória: 
Caíque; Caíque Sá, Kanu, Wallace e Juninho; Ramon, Fillipe Soutto e Yago; David, Neilton e Santiago Tréllez 
Técnico: Vágner Mancini 

Estádio: Mineirão 
Horário: 19h 
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA) 
Assistentes: Hélcio Araújo Neves e José Ricardo Guimarães Coimbra (PA) 
Cruzeirenses pendurados: Lucas Romero, Diogo Barbosa e Robinho 
TV: Pay-per-view

sábado, 29 de julho de 2017

MÍDIA DAY: LUCAS ROMERO RESPONDE SITES INDEPENDENTES



Bate-papo descontraído: assim pode-se resumir o tempo que Romero passou com a chamada "Mídia Independente", hoje, na Toca da Raposa II. O jogador falou da sua trajetória, da carreira, das metas que tem e da importância da torcida e do Cruzeiro em sua carreira. 
Midiático, uma vez que é bem presente nas redes sociais como Facebook e Twitter, Romero salientou que esse contato com o torcedor é especial: "Acho que as redes sociais servem como conexão com o torcedor. Tem coisas que o torcedor não tem acesso, ao nosso dia a dia, aos bastidores. E serve para mostrarmos que também somos pessoas normais, com vidas normais. Logicamente por sermos jogadores, temos cuidado com aquilo que publicamos. Mas é bom essa aproximação dos torcedores". Romero ainda falou que esse carinho pode ser notado principalmente nos grandes jogos. "É importante esse contato com o torcedor também no estádio, quando estamos chegando. Esse carinho (quando a torcida apoia na chegada do ônibus do clube) nos motiva ainda mais e ali a gente vê que um crescimento de confiança. É muito bom", destacou.
Desde que chegou, Romero afirmou que se sentiu em casa. "Quando cheguei, havia muitos estrangeiros e isso facilitou, seguramente, minha adaptação. O Ariel foi primordial para isso. Antes mesmo de eu chegar, ele já me dava boas referências. E isso é muito legal. Mas independente dos estrangeiros, todos me receberam muito bem. Hoje posso dizer que somos um grupo unido, uma família aqui no Cruzeiro". Ressaltou, ainda, que nunca se abateu, mesmo quando ficou de fora da relação de jogadores convocados para os jogos: "Sempre me senti seguro aqui. E sempre houve uma comunicação interna (que jogaria) sobre minha situação. Esperei, treinei e lutei para agarrar a chance quando ela aparecesse E fiz isso para não largar mais".
Sobre o futuro, Romero destacou que tem metas. Primeiramente, chegar à Seleção Argentina. Se como volante ou lateral, isso vai depender do treinador. "Eu quero chegar à seleção. Jogar como lateral é bom para minha carreira, pode vir a ser um diferencial mais à frente. Hoje digo que jogar como lateral é mais complicado porque não estou acostumado a jogar por ali. Como volante é diferente. Mas independentemente de onde jogar, que estar ajudando o Cruzeiro e depois ir batendo as metas que a gente tem. E é importante isso. Quero ganhar título aqui, marcar meu nome, conquistar títulos. Depois, quem sabe, jogar no Real Madrid. Mas antes quero ganhar uma Libertadores". Por fim, Romero salientou a importância do foco do grupo. Sem pensar no Grêmio, próximo adversário na Copa do Brasil, Romero disse que o importante é focar sempre no próximo adversário. "Certamente a partida contra o Grêmio vai ter um gosto de revanche. É normal pelo que houve no ano passado. Mas o foco, hoje, é na partida contra o Vitória. O Cruzeiro é muito grande para priorizar competição. Temos a obrigação de brigar no Brasileirão, na Copa do Brasil. O jogo contra o Grêmio será importante, mas o jogo diante do Vitória, hoje, é onde devemos ter o foco", finalizou.
Confira outros assuntos abordados no Midia Day:
Ser ídolo
"Ídolo é uma palavra muito importante, que marca muito as coisas. Estou começando o meu espaço no Cruzeiro. Sorín foi ídolo, é ídolo de todos, aqui e na Argentina. Sempre falei que gostaria de ficar aqui, de ganhar títulos, como ganhei na Argentina. Quem sabe aí a gente consiga ser ídolo".
Diferença do futebol brasileiro para o argentino
"Na Argentina, o futebol é mais pegado. No início, aqui era similar. Mas com o passar do tempo, com experiência, hoje posso falar que me adaptei bem ao futebol brasileiro, que é mais técnico. Até por isso estou levando menos cartões que no ano passado, assim como tendo menos lesões".
A fama do Cruzeiro na Argentina
"O Cruzeiro é um time respeitado. Muito pelo que fez Perfumo e Sorín e pelo que o Cruzeiro mostrou em competições. Sempre foi tratado como time grande. Quando eu estava próximo de vir para cá, procurei saber melhor do time, da cidade e vi que realmente era um time muito grande. Mas quando cheguei vi que era bem maior que eu pensava".
Ábila e Messidoro
"Ábila era um cara importante para o grupo. Mas o futebol é assim. Sempre falo que o cara tem que ser feliz. Para nós, jogadores, era importante ele estar aqui. Mas falo sempre: o jogador tem que escolher o que é melhor para ele, para sua família. E ele optou por sair e o clube viu que era importante essa saída, boa sorte a ele. Quanto ao Messidoro, já conversei com ele. É um jogador jovem, que começou bem cedo. Mas já conversamos, tranquilizei-o sobre o time e tenho certeza que vai jogar muito bem aqui".
Declarações infelizes do Felipe Melo, após ser eliminado
"Logicamente que não há como não ver o que ele disse. Mas o Cruzeiro está classificado e é isso que importa. Certas coisas eu acho que podem ficar em campo, não precisa externar".

ARMA SECRETA PARA O VASCO


Já diriam os antigos "canja de galinha e cautela não fazem mal a ninguém". E é nessa toada que o técnico Mano Menezes deverá selecionar os convocados para a partida de amanhã, às 19h, contra o Vitória, no Mineirão. Certeza é a ausência de Robinho da lista. Isso porque o treinador quer se precaver e usar o jogador nos momentos que achar mais conveniente. "Não é hora de arriscar o jogador. Podemos perdê-lo", teria o técnico dito a pessoas próximas. No entanto, deve ser relacionado para a partida diante do Vasco, quinta-feira, às 21h, no Rio de Janeiro.
E se Robinho não vai para o "combate", outros atletas integrarão a lista de convocação. Quanto aos titulares, o treino de hoje irá definir. A escalação, no entanto, só deve ser liberada minutos antes da partida. Pode haver uma ou outra mudança, dependendo dos resultados da rodada. Jogando às 19h, o Cruzeiro já vai saber de muitos resultados que terão ocorrido, o que pode fazer a poupar mais ou menos jogadores. De qualquer forma e independente de qualquer resultado, o Cruzeiro precisa vencer o Vitória, nem que seja por 1 a 0.
Como dito ontem, o treinador estuda poupar alguns atletas e Rafael Sóbis aparece como provável atleta a descansar. Até pelas voltas de Rafael Marques e Sassá, que não podem atuar pela Copa do Brasil pelo Cruzeiro. Alisson, que já foi poupado em dois jogos, deve ir a campo, mesmo que por somente um tempo. Chances de retorno à titularidade de Arrascaeta. O treinador celeste adiantou que a participação dos atletas hoje irá definir, inclusive, o aproveitamento deles na relação de atletas. Pode ser que um ou outro sequer vá para a partida.

AÇÃO SOLIDÁRIA

Se dentro de campo o Cruzeiro tem melhorado seu futebol, inclusive com a classificação às semifinais da Copa do Brasil, fora dele tem feito ainda mais bonito. Depois de ações - que até valeram prêmio -, a Raposa volta suas atenções também para o trabalho social e, no próximo domingo, realizará, no Mineirão, uma ação em apoio ao Criança Esperança, evento social difundido no país já há algum tempo. 
Assim como realizou a campanha de violência contra as mulheres, o clube irá colaborar estampando um nos números para doação no uniforme. A hashtag "Criança Esperança" também aparecerá na camisa dos jogadores. A iniciativa visa arrecadação ao programa social, de parceria da Rede Globo e da Unesco, que atende crianças e adolescentes em todo o Brasil há mais de três décadas.
Segundo divulgou o site do clube, além da ação com os atletas cinco estrelas, quatro crianças do projeto Adote um Campeão entrarão no gramado do Gigante da Pampulha carregando uma bandeira alusiva ao programa.
A campanha
Criada em 1986, a campanha Criança Esperança busca mudar a realidade vivida por milhões de jovens de todas as partes do país. Até o momento, cerca de cinco mil projetos sociais já foram apoiados pelo programa, com mais de quatro milhões de crianças e adolescentes beneficiados.
Os recursos arrecadados são depositados diretamente na conta da UNESCO. A entidade é responsável pela eleição dos projetos, que são selecionados por meio de edital público.
Veja como contribuir pelo site www.criancaesperanca.com.br.
Por: João Vitor Viana

sexta-feira, 28 de julho de 2017

TIME MISTO À VISTA

Na quarta-feira, a classificação. Entrega, jogo duro, complicado, "vencido" nos últimos minutos. Resultado: comentários internos que a situação física dos atletas será analisada e que diante do Vitória alguns jogadores podem ficar de fora. Jogo para testes? Não. Ao menos, em prévia análise, uma vez que um triunfo sobre o Vitória, domingo, pode melhorar, e muito, a situação do Cruzeiro no Brasileiro. Aliás, a sequência do time não tem sido boa, caindo uma posição por rodada nos últimos quatro jogos. Ou seja, é hora de voltar a subir.
Mano tem à disposição, por exemplo, o zagueiro Manoel e o meia Arrascaeta, já relacionados recentemente. O uruguaio, inclusive, já participou de alguns minutos e vem voltando de forma gradativa. Além deles, o lateral Ezequiel, o zagueiro Digão e o meia Robinho estiveram em campo ontem, na Toca da Raposa II. Sinal que podem pintar, pelo menos, no banco diante do clube baiano. Os treinos até lá vão definir se algum jogador será poupado e, em caso afirmativo, quem entra na equipe.
Candidatos
O zagueiro Leo, o volante Romero e os atacantes Rafael Sóbis e Elber surgem como possíveis "substituíveis". Thiago Neves, que vem tendo uma boa sequência, também é uma outra opção. No entanto, devido à sua importância para a equipe, tende a ser um nome analisado em segundo plano, podendo iniciar e ser substituído durante a partida. Sassá e Rafael Marques, que não podem atuar na Copa do Brasil, voltam a ser opções. O primeiro, inclusive, deverá retomar o posto de titular.

ACORDO ENCAMINHADO

Na Argentina, a expressão no que se refere a Ábila é "Acuerdo hecho", que significa "acordo feito". Isso porque Huracán e Boca travam uma negociação complicada desde que o atacante saiu do Cruzeiro rumo ao time xeneize. O Boca Juniors não queria assumir o contrato feito pelo Cruzeiro, completamente desvantajoso e negociava possibilidades para ter 100% de Ábila. No entanto, dia após dia os clubes conversaram e um acordo está muito próximo de ser fechado em contrato. "De boca", tudo certo. 
Pelo acordo, o Boca Júniors vai honrar a dívida do Cruzeiro com o Huracán, cerca de US$ 1,5 milhão, deixando o atacante no Globo até dezembro. Após isso, Ábila vai para o Boca Juniors, onde ficará no máximo dois anos, sendo esse o limite para ser negociado. Em caso de uma proposta inferior a US$ 10 milhões, o Huracán ficaria com 60%. Já se a quantia for alcançada, os times dividiriam os lucros. Ou seja, por exemplo, caso haja uma proposta de US$ 6 milhões, o Huracán ficaria com quase US$ 4 milhões e o Boca com US$ 2 milhões. Mas no caso de US$ 10 milhões, seriam US$ 5 milhões para cada.
O Cruzeiro, de longe, aguarda o desfecho. As chances do atacante voltar ao Cruzeiro eram mínimas. O próprio Cruzeiro avisou não ter sido notificado negativamente por nenhum dos clubes. Internamente o clube já trabalhava com a hipótese do retorno não ocorrer. No site do clube, Ábila já não aparece.

VALEU, TORCEDOR!

Que bom que o "mimimi" fica nas redes sociais! Que bom que os mais de 40 mil torcedores presentes no Mineirão foram torcedores de fato, empurraram o time e mesmo quando levou o gol de Keno, gritou alto e bradou em prol do Cruzeiro. Quanto orgulho essa torcida me fez sentir nessa noite de quarta-feira! Mesmo se não classificasse, a postura do torcedor foi ímpar. Foi show demais. Levou o Cruzeiro à classificação, sendo quase um jogador em campo. Parabéns, torcedor, por não ser, nem de perto, aquele chato de Facebook, que gosta de alfinetar, encontrar defeitos e culpados, pedir a mudança de comando e fazer uma revolução no clube. Você, torcedor, presente ao estádio, foi mágico! Você tem toda a glória de vencer, mesmo que num empate.
Ultimamente as redes sociais tem se mostrado mais antisociais que tudo. Não tem havido um movimento contrário à essa fossa que fizeram, onde elegem um culpado e "caem matando" em cima. Não querem saber se o jogador tem família, se o jogador é isso ou aquilo. Simplesmente elegem um atleta e "fazem a caveira dele". Felizmente, durante a partida diante do Palmeiras, os torcedores "de verdade" empurraram o time e colaboraram para que o time empatasse o jogo, placar que nos levou às semifinais da Copa do Brasil. 
Foi engrandecedor ver o bradar da torcida após o gol de Keno. Foi maravilhoso não ouvir vaias, mas gritos de apoio. A televisão detentora dos direitos mostrou o goleiro Fábio pedindo o grito do torcedor. E quem torce, não se nega a vibrar e a incentivar. Não se assemelha em nada àquela pessoa que se esconde atrás de perfis, os chamados "haters", que parecem torcer contra. Diante do Palmeiras vimos um torcedor vibrante, imbuído na classificação. E deu certo. Classificamos! 
Obrigado, torcedor! Sem você, o time não levaria essa. Nas semis, queremos vocês presentes novamente, empurrando o time e sendo decisivos, como foram. Vocês foram sensacionais!

HERÓI IMPROVÁVEL



Jogo difícil, empate novamente, mas classificação garantida: assim pode-se resumir a partida entre Cruzeiro e Palmeiras, na noite desta quarta-feira, no Mineirão. O jogo terminou empatado por 1 a 1, resultado que levou o Cruzeiro às semifinais da Copa do Brasil. Jogo tenso, truncado, marcado, reclamado, de muitas faltas e de muita catimba. Mas o Cruzeiro soube aproveitar o fator casa, a torcida esteve presente, não se abateu com o revés inicial e foi primordial para a classificação celeste.
Tanto o primeiro quanto o segundo tempo foram tensos. O primeiro, que tendeu à marcação. Seis finalizações a gol contra quatro. Mas nenhuma delas exigiu dos goleiros uma plasticidade em defesa. O segundo, quando saíram os gols, os arqueiros trabalharam mais, mas ainda assim, pouco exigidos. Os times se respeitaram muito e a grandeza desse encontro fez com que o jogo fosse na toada da reclamação, do psicológico e das concretizações das oportunidades. No fim, empate por 1 a 1, resultado que levou o Cruzeiro às semifinais.
A torcida esteve presente, incentivou, empurrou. Após o gol de Keno, acendeu como um fogo, uma gigantesca chama e não deixou o time sentir. Empurrou o time, gritou alto, foi o décimo segundo jogador em campo, como sempre foi. E isso favoreceu ao time. O empate veio, a vibração veio junto e a classificação foi consequência. Vitória de um time copeiro, de uma torcida de fibra, de um elenco que pode alçar voos mais altos. Temos um time bom, um técnico bom, uma torcida fantástica. Juntos, somos quase que imbatíveis. Que assim seja até o final da Copa do Brasil. Hoje classificamos com gol de um herói improvável. Diogo Barbosa, de cabeça? Bom, isso era para ser gol de classificação! Que assim seja também nas próximas fases. Hoje deu certo. O herói improvável apareceu no Mineirão.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

VAMOS, VAMOS, CRUZEIRO!


Vamos, vamos, Cruzeiro... Vamos, vamos a ganhar, vou aonde você for, só pra ver você jogar. Com coração e muito amor.. Cruzeiro, o mais querido do Brasil! Nesse embalo que o Maior de Minas vai a campo hoje, diante do Palmeiras, no Mineirão. A partida vale vaga às semifinais da Copa do Brasil e o Cruzeiro estaria a tão somente quatro jogos de se classificar para a Libertadores, além de levantar o troféu pela quinta vez. Mas antes de pensar lá no final, os atletas têm que pensar no hoje, no agora, nessa partida, com foco total nesses 90 minutos, para que, primeiramente, venha a classificação.
E haverá um aliado bem forte, hoje, no Gigante da Pampulha: mais de 40 mil pessoas já garantiram sua presença e outras 5 mil, no mínimo, ainda são esperadas no estádio para empurrar La Bestia Negra parta cima do Palmeiras. O jogo não será fácil, mas na união entre time e torcida, a vitória pode vir, sim. Ela escapou em São Paulo, quando chegamos a abrir três gols de vantagem. O Palmeiras acabou empatando. Mas agora são novos ares, nossa torcida ao lado e nossos jogadores focados. Hora de unir o talento do time à pressão da China Azul. Historicamente já mostramos a união dessa força. E hoje é mais um capítulo disso tudo.
Mano Menezes vai a campo com aquilo que acredita ser o melhor. Alguns atletas, por questão de prazo, não puderam ser inscritos na Copa do Brasil ou já haviam atuado por outro clube na competição. Mesmo problema que vive o Palmeiras, que também precisou alterar sua equipe em relação à que vem jogando pelo Brasileiro. Pelo lado celeste, Romero deverá ser mantido na lateral, com Henrique e Ariel no meio-campo. A dúvida é se Arrascaeta inicia a partida entre os 11 ou no banco. Alisson tem retorno garantido e jogará ao lado de Rafael Sóbis. Na zaga, Murilo e Leo continuam e Diogo Barbosa será o lateral-esquerdo.
No embalo da China Azul e na categoria dos atletas que todos nós esperamos um bom jogo e a classificação hoje. Vamos, Cruzeiro! Torcedor, vamos gritar os 90 minutos e ser o décimo segundo jogador em campo. Hoje, mais do que nunca, na partida mais importante do ano, os jogadores precisam de nós. E não vamos nos calar um minuto, um segundo. Hoje é dia de mostrarmos a força de toda uma Nação: 40 ou 50 mil no campo, mas ecoando outras oito milhões de vozes que estão espalhadas pelo mundo, torcendo pelo Maior de Minas e emanando energia positiva dos quatro cantos do planeta.

CRUZEIRO X PALMEIRAS

Cruzeiro
Fábio; Lucas Romero, Leo, Murilo e Diogo Barbosa; Henrique e Ariel Cabral; Elber, Thiago Neves e Alisson; Rafael Sobis
Técnico: Mano Menezes
Palmeiras
Jailson; Jean, Mina, Edu Dracena e Egídio; Thiago Santos (Felipe Melo), Tchê Tchê e Guerra; Róger Guedes, Dudu e Borja
Técnico: Cuca

Motivo: jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 26 de julho (quarta-feira)
Horário: 21h45
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO/FIFA)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO/FIFA) e Cristhian Passos Sorence (GO/CBF)

ELEIÇÕES NO CRUZEIRO


O advogado Sérgio Rodrigues recebeu blogueiros e membros de sites e páginas independentes sobre o Cruzeiro, em seu escritório, no bairro Gutiérrez, em Belo Horizonte, nesta segunda-feira. Num bate-papo com os presentes, Sérgio destacou a importância da torcida, falou de estádio, de gestão e dos seus planos, se eleito presidente do Cruzeiro. Há nove anos trabalhando dentro do clube, dois deles no futebol profissional, o ex-superintendente se desligou da atual gestão há alguns meses, por incompatibilidade de ideias. Aos 34 anos, Sérgio Rodrigues pretende aproximar o clube do torcedor e buscará alternativas bem mais ousadas que as feitas atualmente.
Durante quase uma hora, Sérgio destacou a necessidade da parceria com o torcedor. "Temos que tratar o torcedor como o investidor em uma empresa. O torcedor é o motor do clube e esse canal de interação tem que ser cada vez mais aberto, mais transparente, mais próximo", destacou. Sérgio, inclusive, pretende por em prática ações como as que o ex-presidente e já falecido Felício Brandi fazia. "O Felício foi um grande presidente e ele realmente ia até as escolas, falava do Cruzeiro, dava material escolar do Cruzeiro. Ele cuidava do torcedor do futuro, tinha essa visão. Hoje vejo que essa aproximação se dispersou e precisamos trazer o torcedor para perto de nós, ele é aquele que põe dinheiro no clube, que impulsiona os atletas e que é a existência do clube. Tem que haver essa aproximação para que consigamos nossas metas", falou. O candidato ainda mencionou que é preciso haver ousadia no clube, principalmente com auditoria financeira, investimento correto na base, revelação de novos valores e uma gestão mais eficiente, longe da intuição e focada na questão técnica.
Sérgio Rodrigues salientou ainda que as metas são os títulos: "Não podemos prometer que vamos vencer, mas podemos dizer que vamos usar de todos os meios possíveis para conseguí-los. Fazemos um trabalho visando o longo prazo, inclusive o centenário do clube, em 2021".
Sérgio Rodrigues terá como adversário o empresário Wagner Pires, de 76 anos, apoiado por Gilvan de Pinho Tavares e por um dos ex-candidatos ao cargo, Márcio Rodrigues. 
Confira outros tópicos abordados:
Oposição à candidatura
"Hoje há apenas dois candidatos. O Márcio (Rodrigues) desistiu em razão de um projeto pessoal. Mas pelo que apuramos, quem estava com ele, vários estão, agora, conosco, pois sequer foram comunicados dessa decisão". 
O cargo e os planos
"É um sonho de milhares de cruzeirenses e a pressão por título é boa, no meu modo de ver. A gente vai buscar esses títulos. E queremos a presença do torcedor. Vamos voltar a encher o estádio, com planos para torcedor de baixa renda, querendo sempre o estádio lotado. Queremos oportunizar a presença do torcedor. Queremos que ele participe com a gente. E vamos fazer planos de sócios, com os do interior e do exterior. Queremos que o torcedor fique e vamos ver possibilidades para que isso aconteça, como uma moeda à parte para utilizar em outros programas de fidelidade Estamos permanentemente estudando alternativas. Quanto ao clube, especificamente, temos que investir em infra-estrutura, principalmente nos processos, nem tão no pessoal. E falo isso quanto ao Departamento Médico. Há pessoal competente, mas na estrutura que temos. Com o maquinário certo e processo certo, se não tivermos com os resultados, aí pensaremos na mudança de pessoas. Mas acredito, hoje, que seja por questão de processo, não de pessoas". 
A influência dos irmãos Perrella na gestão
"Se eles quiserem ajudar, será de muito bom grado, pois já ajudaram muito o Cruzeiro. Não acredito que queiram cargos e voltar ao futebol, mas são pessoas importantes na história do clube que se quiserem colaborar, serão bem-vindos".
O Maior de Minas
"Na minha sala tem mais troféu que no nosso rival na sala de troféus dele. Não podemos ser somente o Maior de Minas. Temos que voltar a ser o Maior Clube do Século XX. O Cruzeiro não tem que disputar oitavo, nono lugar. Tem que disputar nas cabeças. 
Treinador, equipe e estádio
"Não vou falar sobre pessoas específicas. Para mim, a função da diretoria estatutária é blindar o grupo. Quem está lá dentro tem que proteger o grupo da política externa. O presidente tem que aparecer nos momentos ruins. Nos bons, aparece treinador, jogador. Hoje a gente vê o contrário. Na crise, o presidente some". Quanto às preferências, eu não vou falar agora, até para não influenciar no andamento do grupo. Mas serão pessoas competentes, que terão amplos poderes em suas áreas. A gente tem uma noção, mas o departamento técnico tem sua força. Para isso temos a comissão técnica, diretor de futebol, analista de desempenho e de mercado, que terão voz no clube. Não irei discutir a parte técnica e ouvirei bastante cada um em sua área. Quanto ao estádio, acho que temos o Mineirão, que é nossa casa, e não trato um estádio como algo urgente. Mas, obviamente, caso apareça um projeto e um investidor, é algo que podemos pensar. Hoje não é uma plataforma, Acho que podemos ter uma conversa melhor com a Minas Arena e fazer com que nossa parceria seja mais vantajosa".
Primeiras ações quanto às finanças e base
"Endividamento de R$ 180 milhões nos últimos anos. O Cruzeiro nunca teve processo na Fifa e hoje tem quatro. Não saber gastar é chegar nesse ponto que chegamos. E temos que fazer auditoria para saber qual a linha de trabalho que deveremos seguir. Temos que gastar de forma eficaz, com olho na base e de forma correta. O Cruzeiro é um time que tem que ser formador, tem que dar oportunidades aos atletas formados aqui e ter uma gestão qualitativa. Vamos trazer atletas, mas temos que valorizar o que temos já no clube, em formação. Ano passado se investiram R$ 20 milhões e não tivemos resultados. Temos que estruturar, pagar bem os profissionais e saber investir. É importante ter funcionários técnicos ganharem bem. Não completamente contra a contratação de jogador em último ano para a base. Não concordo com a atual política do clube".
Alegações finais
"Eu me sinto preparado. Fico à disposição para um debate com o outro candidato (Wagner Pires) para debatermos as ideias. Não há mais intuição no futebol. Tem que se aliar teoria e prática. O que sempre procurei fazer foram cursos, aqui (Minas Gerais), na CBF, no exterior, tenho nove anos de experiência dentro do clube, dois deles no futebol profissional, visitei vários clubes, estudei o funcionamento de bases no Brasil e no exterior e queremos fazer com isso com uma equipe grande, atuante e competente. Temos a intenção de convocar uma grande gama de empresários para discutir a gestão do clube de forma vitoriosa. Temos o apoio de dois grandes ex-presidentes (Zezé e Alvimar Perrella), que trouxeram glórias ao time, e queremos uma gestão descentralizada. É o caso do presidente perder o poder? Sim. Mas isso é necessário. Temos que conseguir chegar aos nossos objetivos, os títulos, com uma equipe competente, cada um em sua área. Não podemos gastar o dinheiro do torcedor de forma errada. Não tenho dúvidas que minha chapa é a mais preparada".

terça-feira, 25 de julho de 2017

NADA DE RETORNO


A velha frase "uma em um milhão": assim pode-se considerar o retorno de Ábila ao Cruzeiro, após ser anunciada sua saída e acerto com o Boca Juniors, da Argentina. Isso porque, segundo jornais daquele país, o Boca, destino de Wanchope, estaria em dificuldades para um acordo com o Huracán, clube ao qual o ex-atacante celeste ainda tem parte de seus direitos. O clube estaria exigindo os mesmos termos feitos com o Cruzeiro e o Boca acena com um valor inferior para ter os 50% restantes do atleta. Contudo, esse imbróglio dificilmente trará o camisa 9 de volta.
E isso por duas principais razões: a primeira, o acerto com Messidoro, que já chegou à Toca da Raposa II, assinou contrato de 18 meses e se reapresenta em breve ao técnico Mano Menezes, sendo que sua contratação está vinculada à saída de Ábila; a segunda, que o próprio Cruzeiro não aceitaria ter o jogador de volta devido ao alto custo futuro que teria, tanto de bancá-lo, quanto de comprá-lo. Buscando ficar livre de um valor que oneraria muito o clube e de conflitos na Fifa com o próprio Huracán, o Cruzeiro dá o assunto como encerrado e só se posicionaria em eventual possibilidade remota de devolução. O Huracán sabe que o acordo com o Cruzeiro era bem mais vantajoso e, por isso, busca arrancar qualquer dólar extra do rival argentino. Afinal, com problemas financeiros e uma promessa anterior que "salvaria" alguns compromissos firmados já não existem mais e em crise total de caixa, espera um acordo mais oneroso ao Boca para que consiga respirar financeiramente. O bom senso, no final, deverá prevalecer, mesmo sendo o Huracán dirigido por pessoas que adoram um estardalhaço, uma mídia e um twitter desrespeitoso.
A questão de acerto, pelo que pôde ser apurado, é o tempo. Ao Cruzeiro, a chance é de 0,01% de retorno, por mais que alguns jornalistas noticiem isso para "ganhar likes" ou disseminar conteúdo com anunciantes. Alguns internautas entraram na pilha e pedem, fervorosamente, o retorno de Wanchope. Aliás, esse papo virou um prato cheio para aqueles que adoram usar as redes sociais para criar conflitos. Mais uma chance de denegrir um ou outro e "por no pedestal" quem já saiu. Para ter Ábila - o torcedor esquece - Thiago Scuro prometeu "mundos e fundos" que o Cruzeiro não tinha, um valor próximo a R$ 25 milhões, um valor absurdo, principalmente considerando que Ábila jamais jogou em time grande, já tem 27 anos e seu valor de mercado em dois anos será bem menor. Aliado a isso, era reserva, o que agrava ainda mais a promessa futura de compra. Thiago Scuro pôs o Cruzeiro num buraco e afundaria o time nos próximos anos em caso de honrar os compromissos. Até por isso, o Cruzeiro postergava os pagamentos, crente numa renegociação dos valores para algo mais palpável e "justo", buscando consertar o que Thiago fez. A proposta do Boca, mesmo não sendo a melhor, ao menos tirava das costas da diretoria o peso por ter feito uma contratação "fora dos padrões aceitáveis". Ábila é ótimo jogador, mas não valia os US$ 8 milhões que o Cruzeiro havia prometido pagar por ele. Torcedor, não use a rede social pedindo a volta de quem foi e não volta, ao menos, por agora. Ábila é e será jogador do Boca por, pelo menos, algum tempo.
Instagram
Pelo Instagram, Wanchope tem se comunicado com vários jogadores do Cruzeiro, como Thiago Neves e Rafael Sóbis. Os jogadores que por aqui ficaram desejam sorte ao novo atacante do Boca, que responde sempre esperançoso em dias melhores e nova oportunidade de mostrar seu futebol. Nós, do Nação 5 Estrelas, também desejamos boa sorte ao Ábila.