Vencer o Sport em casa nada mais é que uma obrigação do Cruzeiro. Porém, depois do jogo, alguns comentaristas preferiram exaltar a má arbitragem do jogo a falar dos erros que o time celeste teve. Visivelmente perdido, o Cruzeiro somente não saiu de campo derrotado porque o adversário era muito fraco. Depois da partida, foi dito muitas vezes a palavra luta, quando na verdade deviam ter dito, falta de criação.
O meio-de-campo do Cruzeiro com três volantes e apenas uma pessoa para armar começou o jogo inoperante. Apesar disso, o técnico Adilson manteve o esquema tático, somente alterado depois da expulsão de Diego Renan, quando Gerson Magrão, que nada produziu no meio, passou a não produzir nada na lateral-esquerda e Marquinhos Paraná e Fabrício para armar as jogadas, o que valeu apenas em vaias para o camisa 5 e o cansaço para o camisa 7, respectivamente.
O jogo, tratado por torcedores e comentaristas como de superação, na verdade, não passou de uma máscara de um futebol pobre e ineficiente, muito diferente do que esse mesmo time mostrou durante a Copa Libertadores. Esse time pode render muito mais, se os jogadores foram postos em seus devidos lugares e fazerem aquilo que sabem. Marquinhos Paraná nunca armará jogadas e o Fabrício deveria parar de tentar cobrar faltas.
Adilson terá que começar a pensar em alternativas para deixar esse time novamente competitivo. Capacidade já mostrou. Falta voltar a mostrar. Que os próximos jogos, principalmente contra o Grêmio, a postura do time mude, que a criatividade reapareça, juntamente com o bom futebol.
Alento
Pelo menos três jogadores foram peça-chave ontem. Fábio, em ótima fase fez uma excelente defesa no segundo tempo; o atacante Kléber definiu a partida em um lance individual e Fabinho, que como zagueiro, mostrou a segurança que há tempos os torcedores pedem aos seus defensores. Fabinho aliás, deveria pensar em se tornar zagueiro, pois, ontem, mostrou raça, categoria, liderança e deu um show de como se joga bola. O melhor do time disparado.
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