Somente um empate

Por: João Vitor Viana

Em um jogo que a vitória seria uma lógica, o Cruzeiro acabou desperdiçando a chance de subir na tabela. O empate por 1 a 1 com o Botafogo, ontem, não foi bom para nenhuma das equipes. O Cruzeiro pensava em se aproximar do G-4 e o Botafogo sair do Z-4. No entanto, o resultado manteve os dois times em suas posições anteriores ao jogo. O meia-atacante Guerrón entrou desde o início da partida, em lugar de Wellington Paulista, machucado. No entanto, ainda fora de ritmo, não acrescentou muito no primeiro tempo e acabou sendo figura apagada, aparecendo somente quando cometia faltas.

Melhor na partida o Cruzeiro não soube aproveitar a vantagem de jogar com um jogador a mais até o final. E quando mais pressionava o técnico Adilson Batista tirou o armador Gilberto e colocou o zagueiro Vinícius, diminuindo o poder de ataque do time.

O jogo

O Botafogo jogou bem no primeiro tempo. Melhor que o Cruzeiro. E o gol marcado por Lúcio Flávio acabou sendo um desenho do que foi o posicionamento da defesa do Cruzeiro. Jogando em linha, o armador foi lançado, driblou Fábio e fez 1 a 0 para os cariocas. Mal nos desarmes e, principalmente nos passes, o Cruzeiro não conseguiu criar boas jogadas de ataque e acabou indo para o vestiário com um revés.

Na volta para o segundo tempo, o time melhorou. E, em uma jogada individual de Henrique, o volante Fahel foi expulso, permitindo ao Cruzeiro uma vantagem numérica em campo. O Cruzeiro passou a dominar o jogo e a atacar. O Botafogo queria manter a vantagem e somente se defendia. Mas Thiago Ribeiro, de cabeça, igualou a partida em uma cobrança de escanteio de Gilberto. Com um a mais, o Cruzeiro criou várias chances de gol, não concluídas com êxito.

Faltando 20min para terminar a partida, Gilberto cansou e foi substituído. Não por Bernardo ou Dudu ou outro jogador de frente. Mas por um zagueiro. Isso acabou com o poder de ataque do Cruzeiro que passou a chegar bem menos. O resultado final acabou não sendo o que as duas torcidas esperavam.