domingo, 1 de novembro de 2009

Adilson: técnico que foi do inferno ao céu


Por: João Vitor Viana

Quem diria. De ódio ao amor. Sempre dizem que os sentimentos andam lado a lado. E isso está cada vez mais claro entre o treinador do Cruzeiro, Adilson Batista, e o torcedor. Contra o Santo André, na histórica virada por 3 a 2, ele teve o nome ecoado em todo o estádio por mais de 20 mil torcedores. Todos, sem exceção, gritaram, esbravejaram e não se contiveram e, em cânticos, disseram "Adilson, Adilson".

Há alguns meses, torcedores, pelo menos 50% deles, queriam vê-lo longe da Toca. "Ele já deu o que tinha que dar", afirmavam uns. "Ele é burro, professor Pardal", disseram outros. Esses, que até tinham razão ao criticá-lo, reviram os seus conceitos e, hoje, querem que ele fique. Os números não mentem. Faltam, obviamentes, títulos para a afirmação do treinador como um dos melhores do Brasil. Porém, em aproveitamento, não há dúvidas que ele faz um trabalho sério, correto.

Com o contrato findando, Adilson não sabe sobre o seu futuro. Tem nas mãos uma proposta de dois anos de trabalho a mais no Cruzeiro. De odiado, ele, agora, é amado. E a torcida quer que ele fique. Dia 6 de dezembro ele dará a resposta. E, até lá, o torcedor irá conviver com essa dúvida. O treinador que antes foi execrado, está, agora, no céu. Está por cima. Provou em campo que é um estudioso, um treinador de verdade, que vivencia o próximo jogo e estuda o adversário. Adilson é, agora, o xodó antes rejeitado.

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