quarta-feira, 24 de março de 2010

COLUNA DO JOÃO: A DEPENDÊNCIA DE UM CAMISA 5

Por: João Vitor Viana

Um dos problemas mostrados pelo Cruzeiro esse ano tem sido a necessidade de o time ter um camisa 5, um primeiro volante, que faça o primeiro desarme e possa, dalí, iniciar o contra-ataque. Sem poder contar com Fabrício, que não jogou ainda esse ano devido a um estiramento muscular, Adilson Batista tentou, sem sucesso, encontrar um sucessor.

A primeira opção escolhida foi Elicarlos, um jogador que a torcida ainda desconfia. Porém, as atuações do volante não foram ruins e até agradou. Mas o jogador se machucou depois de conseguir uma sequência pequena de jogos e até hoje não voltou ao time. A segunda tentativa foi a mais frustrante: Pedro Ken. Jogador que ficou várias vezes na reserva do Coritiba no ano passado - quando caiu para a Série B - Ken não agradou. Sem mostrar serviço, a torcida e parte da imprensa começaram a pegar no seu pé. Os nervos da torcida, aliás, foram à flor da pele. Tanto que, recentemente, quando Fabinho o substituiu, Pedro Ken sequer foi aplaudido. Ao invés disso, Fabinho foi ovacionado. E vem sendo apoiado pela torcida sempre. Hoje é um dos que mais tem apoio do torcedor.

E com Fabinho no time, mesmo não tendo um desempenho muito bom, pelo menos a segurança do primeiro desarme voltou. Somente uma sequência de jogos a ele mostrará se Fabinho realmente é o jogador que pode entrar no time e possibilitar ao clube voltar a jogar bem. Sem um primeiro volante, Marquinhos Paraná e Henrique se perdem. Já com Fabinho, eles sabem os atalhos. Que a sequência então aconteça e que o Cruzeiro volte a ser um time que jogue por música. E que seja música boa!

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