terça-feira, 28 de dezembro de 2010

DIRETO DO PARCEIRO: Kléber, por que não?

Por: PC Almeida

Fala, Nação!!

Como foram os festejos de Natal? Espero que tudo na mais divina paz.


O meu Natal foi bombardeado por uma notícia, vinda lá de Sampa, e que causou um reboliço gigantesco na Nação Celeste Estrelada.

A especulação em torno da volta de Kleber ao Cruzeiro dividiu a torcida, causou alvoroço.

Inicialmente até que eu fui contra. Mas passei a me perguntar: Por que não? Comecei a gostar da ideia. Kleber, enquanto esteve aqui, em campo, com a camisa do Cruzeiro, honrou a camisa celeste, lutou bravamente e deu o seu melhor em todas as partidas. Seria sim, a solução para a escassez de gols que sofremos no segundo semestre, justamente logo após a sua própria saída.

A negociação é complicada. No Palmeiras, há um investimento de marketing em torno da imagem do Gladiador. Além disso, Felipão gosta do jogador e gostaria de contar com ele para 2011. Mas as negociações continuam e pode ser que se concretizem nos próximos dias. O argentino Farias iria em definitivo para o Palmeiras, o Bernardo por empréstimo de um ano e mais 1,5 milhão de reais, em troca de Kleber.

Parte da torcida, quase a metade, se mostra resistente à ideia da volta de Kleber, devido à passagem marcada por polêmicas e gols do jogador na Toca. As declarações de Kleber quando de sua saída do Cruzeiro, as festinhas na sede da Mancha Verde, ainda reverberam no coração dos Cruzeirenses e ferem o seu mais profundo orgulho.

A volta de Kleber, cujo o interesse é disputar a Libertadores, pode soar como oportunismo. Mas que seja.

O brasileiro precisa abandonar certos conceitos para se desenvolver como povo. Um deles é o mito do amor à camisa do jogador pelo clube que representa. Isso não existe há muitos anos e precisa acabar do imaginário popular. Futebol hoje é businness, infelizmente. E se Kleber quer vir para o Cruzeiro para ganhar a Libertadores, o Cruzeiro quer o Kleber para o mesmo propósito. Simples assim.

A passionalidade da torcida é normal e compreensível. Mas o clube e os jogadores são profissionais. Pagam altos salários em torno de um futebol de alto nível e ponto final. À partir do momento em que Kleber vestir a camisa do Cruzeiro e, em campo, ser o Gladiador, mostrar todo o seu potencial, sua força, sua qualidade, por mim, tá limpo.

Tenho a mais absoluta certeza, que se o Kleber vier mesmo, muitos torcedores vão resmungar seu orgulho ferido. Mas na primeira partida em que ele decidir para nós, com seus gols e suas jogadas, estarão todos, sem exceção, bradando com o coração orgulhoso:

_UH TERROR, O KLEBER É MATADOOOORRR!!!!!

Mas vamos aguardar – com parcimônia – os próximos capítulos de mais essa novela.

Saudações Celestes!!!

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