Após a pausa para a Copa do Mundo, o Cruzeiro voltou a jogar pelo Brasileiro. Já havia acertado com o armador Montillo, que jogava na Universidad de Chile, e não tinha negociado nenhum outro jogador além de Kléber.
Treinando a equipe durante a pausa e arrumando um esquema tático que se adequasse às peças que o Cruzeiro possuía, a equipe de Cuca passou a jogar melhor. Fez apresentações fantásticas, outras nem tanto. Certo é que o comandante ajeitou o time e muitos dos críticos de Adilson Batista puderam ver que estavam certos ao pedir a saída do treinador na época. Sem Adilson, vários jogadores melhoraram e ajudaram o Cruzeiro a crescer.
Sob a batuta de Cuca, o Cruzeiro teve um desempenho de campeão. Venceu jogos difíceis. Perdeu, obviamente, para vários adversários bem mais fracos, como Vitória, empatou com Avaí, o que, no final, fez diferença. O Cruzeiro se viu ainda em uma encruzilhada ao ser prejudicado inúmeras vezes pela arbitragem, o que também foi um fato a se lamentar ao final das 38 rodadas.
Mas, em 2010, o saldo do Cruzeiro, no final das contas, foi positivo. É percebido, é notório, que o time não tem muitos ajustes para serem feitos. A base está formada e tem que ser mantida. Vários jogadores jogam juntos há três temporadas. Esse ano foi o de Thiago Ribeiro, muito criticado em 2009. Foi também o de afirmação de Henrique e Fábio, muito questionados também. O Cruzeiro precisa de muito pouco para levantar taças em 2011. E tem mais uma chance de ser campeão da Libertadores, que leva ao Mundial, único título que o clube ainda não detém.
Depois do bom momento do segundo semestre, a torcida voltou a sonhar com títulos. Viu que tem um time compacto, que precisa ser “enxugado” por excessos de atletas, inclusive, fora do banco. Viu ainda que há potencial demais nesses jogadores, que se mostraram guerreiros.
2011 promete ser um grande ano. Que a diretoria acerte nas contratações e que Cuca continue dando ao Cruzeiro a cara de campeão. Juntos chegarão ao posto mais alto das competições.
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