CUCA SAI SOB APLAUSOS NA ARENA
Flávio Anselmo – 24/2/11
Além de apostar de novo em Wallyson, autor de mais dois gols na goleada sobre o Guarani ( 4 a 0), a segunda seguida na Taça Libertadores, o técnico Cuca ousou com o placar em 2 a 0 e colocou três atacantes.
Em poucos minutos antes do final da partida, o Cruzeiro fechou a goleada, com Farias e Thiago Ribeiro.
Thiago Ribeiro entrou no lugar de Roger aos 29´. Já estava 2 a 0.
Wallyson tinha marcado aos 30 minutos primeiro tempo e aos 18 do segundo.
Cuca resolveu mexer mais e tirou WP-9. De novo apagado.
Farias entrou, sofreu pênalti que o árbitro não deu e marcou aos 40, numa jogada de Dudu, outro que saiu do banco.
O menino da base entrou na vaga de Wallyson, aos 36´, para que o artilheiro saísse sob a consagração da China Azul. Muito aplaudido.
Faltava a bomba de Thiago Ribeiro. Ele gosta disso. Aos 44`, Thiago marcou o mais belo gol da noite: Cruzeiro 4 x Guarani de Assunção 0.
Agora, o Cruzeiro volta à realidade do Campeonato Mineiro e manda seu mistão a Teófilo Otoni enfrentar o América local neste sábado.
Rio-Bahia neles.
O ex-desembargador gaúcho, ex-presidente do Grêmio e mandatário do Clube dos 13 há uns 20 anos, Fábio Koff, acha hilária a informação da possível saída do Corinthians.
Se eu fosse ele não acharia não. O Timão sai e pode levar com ele o Flamengo. Ambos com apoio da Rede Globo.
Neste instante em que você, caro leitor, mergulha na piscina do saber esportivo que é a Trincheira periga o Timão já ter se desligado oficialmente.
Patrícia Amorim, até outro dia com o Flamengo desafeto de Ricardo Teixeira, agora com um título nacional de presente pode até fazer negar fogo.
Deixar o Corinthians sozinho na briga.
Tudo é possível por se tratar do “mardito” dinheiro.
O Corinthians entende que tem que ganhar mais que os outros no bolo da Tevê.
Por isso apóia a Globo na briga com a Record pelos direitos. E a ex-Poderosa tá do lado dos paulistas corintianos.
Koff diz que em toda época de distribuição da grana um clube fala em pular fora. Só fala. ]
Garante: se Andrés Sanchez quiser tirar o Corinthians do C13, não haverá problema.
Os dirigentes do C13 discutem os tópicos do edital de licitação dos direitos de TV aberta para o triênio 2012-2014 do Brasileirão.
Andrés Sanchez quer Patrícia Amorim do seu lado e assim as duas maiores torcidas do país poderiam negociar separadamente por cotas maiores.
A CBF, junto com a Rede Globo, atual detentora dos direitos, não quer saber desta história de licitação. Isso está fora da cultura do jeitinho que o brasileiro tem.
Ou seja, vai dar o de sempre: alguém fora dos 20 times ainda leva uma bolada de dólares lá no exterior.
Pitacos dos leitores: Mário César, de Brasília: “Acho que o mais justo nesse caso é dividir o título entre Flamengo e Sport”
“Não acho certo dizer que o Flamengo ganhou a primeira divisão e o Sport a segunda divisão. Se não vejamos, como exemplicar que o vice-campeão brasileiro Guarani) e o quarto colocado (América/RJ) de 1986 estavam na segunda divisão no ano seguinte?”
“Tudo bem que o campeonato que o Flamengo ganhou reunia os clubes de maior torcida , mas que, principalmente naqueles tempos, não eram os melhores times do
Brasil.Basta lembrar que em 1985, apenas dois anos antes, a final foi entre Coritiba e Bangu”.
Luiz Melo. de BH: “ Ei Flavio mais um penalti mandrake a favor do time do dono do BMG o tal banco que patrocina a arbitragem,me responda quem souber,as cartas estão marcadas ou é só coincidência?”
Este negócio de Taça das Bolinhas já se tornou um chute nas bolas de qualquer freguês. O São Paulo, apesar da Justiça do Rio mandar, avisou que não devolverá o troféu.
A Caixa Econômica Federal informou que o filho foi entregue aos pais e não quer mais saber dele. Que se virem com a Taça das Bolinhas.
Diz aqui o site Uai: “o diretor jurídico do Tricolor – de São Paulo, claro. Aliás dizem lá em Sampa, pra não haver confusão, Tricolor do Morumbi - Kalil Rocha Abdalla, avisou que seu clube não é parte no processo entre Flamengo e CBF.
"Não cogito devolver, absolutamente. Não recebi intimação nenhuma e, se é um processo entre Flamengo e CBF, como me mandam devolver a taça?”
“Acho que não é da competência do juiz determinar uma coisa da qual não faço parte. Está havendo um engano, um equívoco. Não posso cumprir este despacho. Vou ao Rio argumentar", comentou o cartola do São Paulo.
No processo, cujo autor é o Flamengo , o juiz carioca, portanto insuspeito, Gustavo Quintanilha Telles de Menezes, da 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro, determinou que o São Paulo devolva a Taça das Bolinhas à Caixa Federal em 24 horas.
Diz mais a matéria do Uai: “ Kalil Rocha Abdalla reitera que o Flamengo deveria reivindicar o troféu diretamente junto ao Tricolor. A ação está mal posta, deveria ser contra o São Paulo ou a Caixa. Há uma semana, o Ricardo Teixeira declarou o São Paulo como campeão. Agora, fala que o título é do Flamengo".
No Rio de Janeiro, a torcida rubro-negra canta a música de Jorge Benjor: “Sou Flamengo e tenho uma nega chamada TEIXEIRA”. Ótima. Rsrsrsrsrs.
Pedagogicamente, o site ensina-nos a entender o fato: a Taça das Bolinhas é um troféu idealizado pela antiga CBD, hoje CBF, mas se pode chamar, também, quintal do Dr. Teixeira, junto com a Caixa.
O troféu premiaria o primeiro clube cinco vezes campeão brasileiro de forma alternada ou três consecutivas.
Como ganhou seu quinto título nacional em 2007, o São Paulo recebeu o troféu na semana passada
Isso após a CBF, por meio de Ricardo Teixeira, definir como 'impossível' o reconhecimento da conquista rubro-negra.
A verdade no futebol não tem durado nem 20 minutos e, na maior cara de pau, a CBF deu meia volta: o Flamengo teve o título de 1987 reconhecido oficialmente.
Metade dele e metade do Sport do Recife, segundo Teixeira.
O rubro-negro então passou a ser penta em 1992, ao bater o Botafogo na final. Seria ele, por isso, o detentor legal da taça.
Como eu quero é ver o circo pegar fogo, aqui de camarote, por falta do que fazer, vou me divertindo com as besteiras da cartolagem. Diria Stanislaw Ponte Preta: "Tô aqui mais assanhado do que bode velho no cercado das cabritas”.
Flávio Anselmo
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