O menino Wallyson chegou ao Cruzeiro na última temporada e logo ganhou um golpe violento da vida: perdeu o pai, vítima de câncer. Hoje, meses depois do tombo, ele recuperou a alegria de jogar e tem mostrado um futebol de craque. Não que ele seja um jogador talentoso, responsável por dribles desconcertantes, mas tem alinhado ao seu nome à palavra RAÇA, que até então, parecia desconhecida por alguns atacantes celestes. Ontem, na Arena do Jacaré, o jogador mostrou, mais uma vez, um oportunismo digno dos grandes ídolos da bola. Confesso que ainda me surpreendo com a comemoração do garoto, que apresenta, nos lábios, um sorriso sincero e exala felicidade ao percorrer o campo em busca de um companheiro para um abraço apertado.
Verdade seja dita, o Cruzeiro sobrou em campo. Os números são surpreendentes: em dois jogos, nove gols. O líder absoluto do grupo sete da Libertadores sofreu uma marcação forte e por alguns minutos parecia um pouco perdido dentro das quatro linhas. No entanto, o chute certeiro do nosso artilheiro mudou a história de um jogo morno. Nosso treinador foi, mais uma vez, impecável. Como um bom estrategista soube usar as peças na posição correta. D. Renan ainda não é o lateral dos meus sonhos, mas tentou e mostrou vontade de jogo. Nos momentos em que o Guarani chegou à pequena área celeste, nosso Fábio estava aposto e mostrou o que apenas a vendida CBF teima em não ver: temos o MELHOR GOLEIRO DO BRASIL.
“Comer um pouquinho de banco” surtiu um efeito além do esperado para T. Ribeiro, que não vinha bem em outras partidas. Com uma “fome” de bola e uma atitude esperada pela torcida, o jogador inflamou a Arena do Jacaré e deu provas ao treinador que pode, sim, ocupar a posição de titular no time. Os homens de criação do Cruzeiro, Montillo e Róger, foram bem marcados, no entanto, ainda assim, deram assistências importantes que resultaram na bola no fundo da rede. O Cruzeiro de Cuca me faz acreditar em título. Temos um bom elenco e um treinador inteligente que podem nos levar ao sonho do tri. Nossos jogadores adotaram postura de guerreiros e têm entrado em campo prontos para uma batalha. Por isso, me permito a idealizar o título da maior competição das Américas: a Libertadores!
muito bem fernanda mais muita calma nessa hora muito pé no chão pq não ganhamos nada se o cruzeiro ganhar mais duas do tolima ai sim estaremos classificados para oitava-de-finais se deus quiser eu tenho fé
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