Foram 90 minutos dignos de um confronto tradicional de Minas Gerais, que completará 90 anos em 2011. Ao final, com uma atuação segura e melhor pontaria, o Cruzeiro venceu o América de virada, por 3 a 2, e se consolidou como o líder isolado do Campeonato Mineiro, com seis pontos de frente sobre o Coelho, que tem um jogo a menos no torneio.
O triunfo também valeu aos estrelados a classificação matemática para as semifinais do Estadual. Agora, a briga do time de Cuca será para manter a condição de líder até o final da primeira fase, para levar vantagem nos jogos decisivos.
O time de Mauro Fernandes não foi batido facilmente e pecou apenas nos 15 minutos finais da etapa inicial, quando se encolheu no gramado. No segundo tempo, o jogo foi ainda mais emocionante, com chances diversas de ambos os lados.
O jogo
Os dois lados do duelo entraram em campo com a certeza de que o clássico deste domingo era mesmo decisivo. O Cruzeiro queria manter a liderança da tabela e o América estava determinado a permanecer na briga pelo primeiro lugar da fase de classificação do Campeonato Mineiro 2011, de olho na vantagem de entrar nas semifinais com o direito de jogar por resultados iguais até a grande final do torneio.
A quatro rodadas do fim da primeira fase do Estadual, o embate entre os rivais começou movimentado. Mauro Fernandes mostrou uma escalação com surpresas e um meio campo mais focado na marcação, com três volantes. Leandro Ferreira, que era dúvida, entrou em campo.
Logo na segunda volta do relógio, o Cruzeiro avançou pela esquerda. Gilberto escapou bem pela lateral, chegou à linha de fundo e cruzou. A bola percorreu toda a extensão da área, até que a defesa americana desviou para escanteio.
A resposta alviverde não demorou e foi mais efetiva. Depois de uma cobrança de falta no campo estrelado, num lance bobo de Gilberto, a bola sobrou limpa para Leandro Ferreira, na entrada da área. O volante foi mais rápido que a zaga e bateu forte, sem chances para Fábio: 1 a 0 no estádio Dilzon Melo, em Varginha, aos quatro minutos de jogo.
O jogo era lá e cá. Aos 05, na saída de bola, depois do América mexer no placar, o Cruzeiro teve chance de empatar com Thiago Ribeiro. O atacante escorou uma bola debaixo das traves, mas mandou pra fora. Quatro minutos depois, nova chance americana. Depois da cobrança de um escanteio pela esquerda, a bola ficou passeando pela área estrelada, até que Gil conseguiu dar um chutão e afastar o perigo.
O apetite das duas equipes era proporcional à importância da partida e o jogo era emocionante no Sul de Minas. O Cruzeiro explorava bem o lado direito do gramado e dali surgiam as principais chances, como aos 24 minutos, quando Pablo pegou bem na bola e exigiu reflexo do goleiro Flávio, que segurou firme.
O América passou a jogar num ritmo mais lento, tentando aproveitar os erros celestes. A opção acabou atraindo ainda mais o Cruzeiro, que pressionava bastante e rondava a meta verde e branca. Aos 29 minutos, a Raposa quase marcou. Numa cobrança de falta ensaiada, Roger rolou para Montillo, que bateu forte. Flávio soltou a bola na pequena área, mas a zaga conseguiu afastar antes da chegada de um cruzeirense para nova conclusão.
A insistência azul surtiu efeito ainda no primeiro tempo, fruto do acanhamento do América em seu campo de jogo depois dos 30 minutos. Aos 41, Montillo cruzou uma bola pela direita e encontrou Thiago Ribeiro pronto para o bote. O atacante não perdoou e mandou para as redes: 1 a 1 em Varginha.
Segunda etapa empolgante
O Cruzeiro voltou para a etapa complementar com a mesma formação do primeiro tempo. No América, Mauro Fernandes promoveu uma alteração no ataque: sacou Luciano e colocou Thiago Silvy em campo.
Buscando uma situação ainda mais confortável na tabela, a Raposa logo tomou a iniciativa. No primeiro minuto, Montillo escapou pela direita e cruzou da linha de fundo, mas não encontrou nenhum companheiro para o arrematar dentro da área. O América deu o troco logo depois. Na meia-lua, Fábio Júnior dominou uma bola e serviu Irênio, que bateu para o gol, mas carimbou a zaga.
No início do segundo tempo, o jogo era uma reprise dos primeiros momentos da etapa inicial: franco e muito disputado. Aos quatro minutos, depois de uma bela jogada individual de Roger, a bola sobrou para Leo dentro da área e o zagueiro desviou com facilidade: 2 a 1 e a virada cruzeirense em Varginha. A alegria celeste com o placar durou pouco. Aos 06, Leandro Ferreira, que era dúvida até este domingo e por pouco não ficou fora do clássico, resolveu arriscar de longe e soltou um torpedo pela direita. Fábio nem se mexeu: 2 a 2.
Depois de decretar o empate, o Coelho teve ótima chance para ampliar, aos nove minutos. Thiago Silvy foi lançado e entrou livre no território de Fábio, de frente para o camisa 1, mas desperdiçou uma oportunidade incrível, batendo à esquerda do goleiro.
Logo depois dos 20 minutos, os dois treinadores resolveram mexer nas equipes, ao mesmo tempo. Cuca sacou Roger e Gilberto para as entradas de Wellington Paulista e Everton. Já Mauro Fernandes tirou Irênio do gramado e colocou Netinho no jogo.
Ao contrário da primeira etapa, quando resolveu se encolher depois dos 30 minutos, o América era efetivo no terço final do segundo tempo e, ao lado do Cruzeiro, buscava o gol o tempo todo. O clássico era aguerrido e ambas as equipes tinham chances para desempatar.
Aos 33 minutos, os celestes tiveram duas chances seguidas para marcar. Na primeira, Wallyson invadiu a área e tentou acionar Wellington Paulista, mas a zaga interceptou o lance. Depois, após um cruzamento da direita, Flávio deu um tapa na bola, mas Everton emendou o rebote de bicicleta e quase deixou sua marca nas redes americanas.
Como nos primeiros 45 minutos, a insistência estrelada foi premiada. Aos 39, Wallyson partiu rápido pela direita e cruzou na medida para Montillo escrever 3 a 2 no placar do Dilzon Melo e decretar a festa da torcida azul no Sul de Minas.
América 2 x 3 Cruzeiro
América
Flávio; Marcos Rocha, Otávio, Gabriel Santos e Jean Batista; Dudu (David Ceará), Leandro Ferreira, Nando e Irênio (Netinho); Luciano (Thiago Silvy) e Fábio Júnior.
Técnico: Mauro Fernandes
Cruzeiro
Fábio, Pablo, Gil, Leo e Gilberto (Everton); Marquinhos Paraná, Leandro Guerreiro, Roger (Wellington Paulista) e Montillo; Wallyson e Thiago Ribeiro (Ortigoza).
Técnico: Cuca
Motivo: 8ª rodada do Campeonato Mineiro
Estádio: Melão, em Varginha
Data: 27 de março de 2011
Gols: Leandro Ferreira, aos 04 minutos, e Thiago Ribeiro, aos 41 minutos do 1º tempo; Leandro Ferreira, aos 04 minutos, Leo, aos 06 minutos, e Montillo, aos 39 minutos do 2º tempo
Árbitro: Émerson de Almeida Ferreira (CBF/FMF)
Assistentes: Helbert Costa Andrade (CBF/FMF) e Pablo Almeida Costa (CBF/FMF)
Cartões amarelos: Gilberto, Gil, Roger e Marquinhos Paraná (Cruzeiro) ; Nando, Jean Batista, Thiago Silvy, Irênio, Leandro Ferreira e Gabriel Santos (América)
Público pagante: 13.152
Renda: R$ 385.850,00
O triunfo também valeu aos estrelados a classificação matemática para as semifinais do Estadual. Agora, a briga do time de Cuca será para manter a condição de líder até o final da primeira fase, para levar vantagem nos jogos decisivos.
O time de Mauro Fernandes não foi batido facilmente e pecou apenas nos 15 minutos finais da etapa inicial, quando se encolheu no gramado. No segundo tempo, o jogo foi ainda mais emocionante, com chances diversas de ambos os lados.
O jogo
Os dois lados do duelo entraram em campo com a certeza de que o clássico deste domingo era mesmo decisivo. O Cruzeiro queria manter a liderança da tabela e o América estava determinado a permanecer na briga pelo primeiro lugar da fase de classificação do Campeonato Mineiro 2011, de olho na vantagem de entrar nas semifinais com o direito de jogar por resultados iguais até a grande final do torneio.
A quatro rodadas do fim da primeira fase do Estadual, o embate entre os rivais começou movimentado. Mauro Fernandes mostrou uma escalação com surpresas e um meio campo mais focado na marcação, com três volantes. Leandro Ferreira, que era dúvida, entrou em campo.
Logo na segunda volta do relógio, o Cruzeiro avançou pela esquerda. Gilberto escapou bem pela lateral, chegou à linha de fundo e cruzou. A bola percorreu toda a extensão da área, até que a defesa americana desviou para escanteio.
A resposta alviverde não demorou e foi mais efetiva. Depois de uma cobrança de falta no campo estrelado, num lance bobo de Gilberto, a bola sobrou limpa para Leandro Ferreira, na entrada da área. O volante foi mais rápido que a zaga e bateu forte, sem chances para Fábio: 1 a 0 no estádio Dilzon Melo, em Varginha, aos quatro minutos de jogo.
O jogo era lá e cá. Aos 05, na saída de bola, depois do América mexer no placar, o Cruzeiro teve chance de empatar com Thiago Ribeiro. O atacante escorou uma bola debaixo das traves, mas mandou pra fora. Quatro minutos depois, nova chance americana. Depois da cobrança de um escanteio pela esquerda, a bola ficou passeando pela área estrelada, até que Gil conseguiu dar um chutão e afastar o perigo.
O apetite das duas equipes era proporcional à importância da partida e o jogo era emocionante no Sul de Minas. O Cruzeiro explorava bem o lado direito do gramado e dali surgiam as principais chances, como aos 24 minutos, quando Pablo pegou bem na bola e exigiu reflexo do goleiro Flávio, que segurou firme.
O América passou a jogar num ritmo mais lento, tentando aproveitar os erros celestes. A opção acabou atraindo ainda mais o Cruzeiro, que pressionava bastante e rondava a meta verde e branca. Aos 29 minutos, a Raposa quase marcou. Numa cobrança de falta ensaiada, Roger rolou para Montillo, que bateu forte. Flávio soltou a bola na pequena área, mas a zaga conseguiu afastar antes da chegada de um cruzeirense para nova conclusão.
A insistência azul surtiu efeito ainda no primeiro tempo, fruto do acanhamento do América em seu campo de jogo depois dos 30 minutos. Aos 41, Montillo cruzou uma bola pela direita e encontrou Thiago Ribeiro pronto para o bote. O atacante não perdoou e mandou para as redes: 1 a 1 em Varginha.
Segunda etapa empolgante
O Cruzeiro voltou para a etapa complementar com a mesma formação do primeiro tempo. No América, Mauro Fernandes promoveu uma alteração no ataque: sacou Luciano e colocou Thiago Silvy em campo.
Buscando uma situação ainda mais confortável na tabela, a Raposa logo tomou a iniciativa. No primeiro minuto, Montillo escapou pela direita e cruzou da linha de fundo, mas não encontrou nenhum companheiro para o arrematar dentro da área. O América deu o troco logo depois. Na meia-lua, Fábio Júnior dominou uma bola e serviu Irênio, que bateu para o gol, mas carimbou a zaga.
No início do segundo tempo, o jogo era uma reprise dos primeiros momentos da etapa inicial: franco e muito disputado. Aos quatro minutos, depois de uma bela jogada individual de Roger, a bola sobrou para Leo dentro da área e o zagueiro desviou com facilidade: 2 a 1 e a virada cruzeirense em Varginha. A alegria celeste com o placar durou pouco. Aos 06, Leandro Ferreira, que era dúvida até este domingo e por pouco não ficou fora do clássico, resolveu arriscar de longe e soltou um torpedo pela direita. Fábio nem se mexeu: 2 a 2.
Depois de decretar o empate, o Coelho teve ótima chance para ampliar, aos nove minutos. Thiago Silvy foi lançado e entrou livre no território de Fábio, de frente para o camisa 1, mas desperdiçou uma oportunidade incrível, batendo à esquerda do goleiro.
Logo depois dos 20 minutos, os dois treinadores resolveram mexer nas equipes, ao mesmo tempo. Cuca sacou Roger e Gilberto para as entradas de Wellington Paulista e Everton. Já Mauro Fernandes tirou Irênio do gramado e colocou Netinho no jogo.
Ao contrário da primeira etapa, quando resolveu se encolher depois dos 30 minutos, o América era efetivo no terço final do segundo tempo e, ao lado do Cruzeiro, buscava o gol o tempo todo. O clássico era aguerrido e ambas as equipes tinham chances para desempatar.
Aos 33 minutos, os celestes tiveram duas chances seguidas para marcar. Na primeira, Wallyson invadiu a área e tentou acionar Wellington Paulista, mas a zaga interceptou o lance. Depois, após um cruzamento da direita, Flávio deu um tapa na bola, mas Everton emendou o rebote de bicicleta e quase deixou sua marca nas redes americanas.
Como nos primeiros 45 minutos, a insistência estrelada foi premiada. Aos 39, Wallyson partiu rápido pela direita e cruzou na medida para Montillo escrever 3 a 2 no placar do Dilzon Melo e decretar a festa da torcida azul no Sul de Minas.
América 2 x 3 Cruzeiro
América
Flávio; Marcos Rocha, Otávio, Gabriel Santos e Jean Batista; Dudu (David Ceará), Leandro Ferreira, Nando e Irênio (Netinho); Luciano (Thiago Silvy) e Fábio Júnior.
Técnico: Mauro Fernandes
Cruzeiro
Fábio, Pablo, Gil, Leo e Gilberto (Everton); Marquinhos Paraná, Leandro Guerreiro, Roger (Wellington Paulista) e Montillo; Wallyson e Thiago Ribeiro (Ortigoza).
Técnico: Cuca
Motivo: 8ª rodada do Campeonato Mineiro
Estádio: Melão, em Varginha
Data: 27 de março de 2011
Gols: Leandro Ferreira, aos 04 minutos, e Thiago Ribeiro, aos 41 minutos do 1º tempo; Leandro Ferreira, aos 04 minutos, Leo, aos 06 minutos, e Montillo, aos 39 minutos do 2º tempo
Árbitro: Émerson de Almeida Ferreira (CBF/FMF)
Assistentes: Helbert Costa Andrade (CBF/FMF) e Pablo Almeida Costa (CBF/FMF)
Cartões amarelos: Gilberto, Gil, Roger e Marquinhos Paraná (Cruzeiro) ; Nando, Jean Batista, Thiago Silvy, Irênio, Leandro Ferreira e Gabriel Santos (América)
Público pagante: 13.152
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