sexta-feira, 4 de março de 2011

Pupilo que dá orgulho a Adilson


Fonte: Superesportes

A convocação de Henrique para a Seleção Brasileira premiou a ascensão meteórica do jogador no futebol nacional. Diferentemente da maioria dos atletas, ele iniciou a carreira só aos 19 anos e foi logo para a categoria júnior do Londrina-PR, antes de chegar ao Figueirense, em 2005. Foi na base do clube catarinense que o volante começou a ser observado pelo então técnico do profissional, Adílson Batista, homem que o lançou e o bancou desde então.

Adílson lembra que observou alguns garotos do time júnior do Figueirense em 2005, e logo o futebol de Henrique lhe chamou a atenção. ”Fui olhar um treino do júnior do Figueirense no CT do Cambirela, e estava eu, Ivair, Juninho, e o Oscar. A gente olhando treino dos meninos. ‘Ah, tem esse meia, esse aqui, esse centroavante’. Eu falei: ‘Eu estava prestando atenção nesse volante grandão. Ele de cabeça erguida, tocava, saía, olhava para trás, lançava. Achei um jogador, no nível ali, um jogador que tinha futuro. Vi qualidade”.

Tempos depois, Henrique foi integrado ao profissional para ser observado mais de perto. Adílson só resolveu lançá-lo na equipe quando o Figueirense conseguiu se livrar do risco de rebaixamento no Brasileirão de 2005. E logo na estreia, contra o Santos, em 4 dezembro, no estádio Orlando Scarpelli, a equipe catarinense venceu por 3 a 1 com um gol de Henrique em chute de fora da área.

O garoto já mostrava que tinha qualidades no arremate de longa distância, como viria a fazer outros gols importantes com a camisa do Cruzeiro.

Jorge Gontijo/EM/D. A Press
Adílson orienta Henrique em treino de finalizações, em 2009; técnico sempre viu potencial no arremate


”Naquele dia, ele jogou de volante, jogou bem, fez até um belo de um gol em chute de fora da área, no ângulo, parecido como aquele que ele fez contra o São Paulo (pela Libertadores de 2009, no Morumbi). Não foi a curva do Morumbi, mas foi um gol bonito de fora da área”, relembra o treinador que lançou Henrique.

Figueirense, Jubilo Iwata e, por fim, Cruzeiro

Em 2006, o jovem volante se firmou como titular do Figueirense, ao lado do já experiente Marquinhos Paraná. No ano seguinte, ambos foram levados por Adílson Batista para o Jubilo Iwata do Japão e, em 2008, também acompanharam o treinador na chegada ao Cruzeiro.

Na Toca, Henrique teve que amargar o banco de um meio-campo que contava com os volantes Fabrício, Charles e Ramires, além de Marquinhos Paraná, inicialmente improvisado nas laterais. A titularidade só começou a ser conquistada no segundo semestre de 2008.

Em três anos e dois meses de Cruzeiro, Henrique já disputou 162 partidas, com 11 gols.

Adílson fica feliz por ter encaminhado a carreira do volante e por vê-lo hoje na Seleção. ”Vi qualidade, cabeça erguida, jogador com uma postura bonita, e a gente sabia que ele ia crescer profissionalmente, como aconteceu nesses três anos, indo para o quarto ano. Isso, o Alvimar (ex-presidente do Cruzeiro) já falava, o Zezé, diziam que estavam gostando muito do Henrique. E a gente fica satisfeito de trabalhar com um atleta que hoje foi premiado com uma convocação. E a gente espera que ele tenha muito sucesso também na Seleção como está tendo com o Cruzeiro. (...) Eu fiquei contente, porque é um bom menino, atleta dedicado, exemplar, fez grande temporadas”.

Um comentário:

  1. Orgulho maior é da torcida celeste. Parabens ao Henrique. Mas cara, nao sai nao!

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