QUARTA-FEIRA É DIA! COLUNA DA FERNANDA!

Por: Fernanda Martins

Eu, como outros torcedores, cultivo sentimentos de uma viúva em relação à alguns jogadores que passaram pelo Cruzeiro. Nosso - falo em coletivo, pois acredito que muitos cruzeirenses compartilham do mesmo sentimento – Alex se encaixa nesse perfil. Acompanho o noticiário esportivo diariamente e devo admitir: sonho com o retorno do jogador ao clube estrelado. Um ídolo é formado a partir da sucessão de elementos, que envolvem bom futebol e principalmente identificação com a torcida. Nessas características, Alex se encaixa perfeitamente. Prova disso, foi a postura adota pelo atleta, ontem (22), no Twitter: “Repito e serei sincero. Não vou jogar no Galo. Respeito demais minha história. Sinceramente, não me sinto bem. Minha história sempre foi de respeito aos outros. Jogar no Galo seria desrespeitar o lado azul”.

No último final de semana, o presidente do time de Vespasiano anunciou Guilherme. Aquele mesmo que fez nossa alegria e foi revelado pelo Cruzeiro. No entanto, pelo menos na minha opinião, a ida do atacante para o lado preto e branco não causou ciúmes, raiva ou medo. Talvez pelo simples fato de Guilherme, apesar do bom futebol, não ter se tornado um ídolo estrelado, pois, para ser aclamado e respeitado por uma torcida, não basta títulos e bom futebol, mas sim amor pela camisa e respeito ao clube.

Em contrapartida à contratação atleticana, o presidente Perrella anunciou o atacante Brandão, que chegou à Toca garantindo que fará parte da história celeste. Sinceramente, nunca o vi jogar, mas como seguiremos para a fase fundamental da Libertadores, o mata a mata, espero que essa fome de gol seja materializada na pequena área e que o atacante nos ajude na conquista do tri. A Libertadores é desgastante sim, e, por isso, é importante que o grupo esteja alinhado.

O Campeonato Mineiro continua sendo uma importante arena de experimentação para o técnico Cuca, que, ao contrário de Adílson, sabe articular, muito bem, o time nas duas competições. “Em campo, estarão aqueles que estiverem preparados”, essa é uma fala do treinador que tem se validado nos últimos confrontos. Gosto do jeito que o Cuca fala à imprensa, sem intimidade, mas sem grosseria, e, principalmente, da humildade ao admitir quando algo não sai como o esperado. Por isso, espero que, ao final da temporada, além de admirar o treinador, eu tenha o sentimento recompensado por um simples gesto: ver Cuca levantar o caneco do tri.