A vez do Brasil
Por: Tarcísio Pereira (@tarcisiop)
Mano Menezes não era o nome ideal para assumir a seleção brasileira. Mas devemos reconhecer que o treinador do Brasil vem acertando em alguns pontos, assim como vem pecando em outros. Há poucos dias, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, anunciou que a seleção brasileira fará mais dois amistosos além dos já programados anteriormente. Não seria nenhuma novidade, se não pelo fato de que serão convocados apenas jogadores que atuam no futebol brasileiro. É a grande chance de Mano Menezes acertar de vez!
Que o futebol europeu leva, e cada vez mais cedo, nossos craques para brilhar no velho continente, ninguém contesta. Mas é fato também incontestável, que os jogadores que atuam em terras brasileiras merecem mais chances do que têm tido no selecionado nacional. Não só Mano Menezes, mas também outros treinadores que o antecederam ficaram marcados por preterir jogadores que atuam no Brasil com regularidade para convocar jogadores com nome, mas que pouco jogavam por seus clubes no continente europeu.
É triste ter que obrigar o treinador da seleção a convocar apenas jogadores que atuam no país para que esses tenham chances. É como um país precisar de uma lei para impedir que políticos corruptos se candidatem para a população não os eleger. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Mas já que foi preciso e foi feito, agora é a vez de Mano e, principalmente, os jogadores aproveitarem as oportunidades.
Temos grandes jogadores que merecem destaque e oportunidade na seleção. Alguns já merecem essa oportunidade há muito tempo. Mas falta coerência. Falta olhar crítico. Falta muita coisa.
Vamos começar pelos goleiros. O primeiro é incontestável e não merece apenas ser convocado, mas também assumir a camisa 1. É preciso dizer que estou falando de Fábio Deivson Lopes Maciel? Vitor pode ser o outro e Jefferson poderia completar o quadro de goleiros convocados, porém Renan Ribeiro do CA Mineiro merece oportunidade pelo seu potencial e pela idade olímpica.
A zaga pode começar com a dupla são-paulina Miranda e Alex Silva. Para completar o quadro, Réver do CA Mineiro e Dedé do Vasco. Para as laterais, Gabriel (Grêmio) e Danilo (Santos) para a direita e, para a esquerda, Kleber (Internacional) e Alex Sandro (Santos).
No meio campo as opções são boas. Henrique, o melhor volante do Brasil na atualidade, pode ser acompanhado do santista Elano, Fábio Rochemback do Grêmio e Casemiro do São Paulo. Completa-se o meio com o craque Paulo Henrique Ganso do Santos, Lucas do São Paulo, Ronaldinho Gaúcho do Flamengo e, por que não, Bernardo, que tem idade olímpica e vem se destacando no Vasco?
Para completar a lista dos selecionados, poderiam ser incluídos os atacantes Neymar (Santos), Kleber (Palmeiras), Fred (Fluminense) e Thiago Ribeiro (Cruzeiro). Um possível time titular ficaria assim:
Uma seleção forte apenas com jogadores que atuam no Brasil. Pela regularidade, condição física e ritmo de jogo desses atletas, talvez até mais forte que uma seleção com jogadores que atuam na Europa e tem nome, mas às vezes parecem anônimos.
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