quinta-feira, 5 de maio de 2011

ANÁLISE EM LOCO

Por: João Vitor Viana (@jvviana)

Quase 150km englobando a ida e a volta. Expectativa enorme criada. Jogo ganho fora. O segundo, apenas para concretizar uma classificação certa. Esse era o cenário de ontem, que mudou, minuto a minuto, assim que a bola rolou.

Atrás do gol do arqueiro do Once Caldas no primeiro tempo, não vi o Cruzeiro que estava acostumado. Muitos erros de passe, muita bobeira, um esboço mal feito de time. Tudo parecia estar fora do lugar. Se comparado a um jogo de xadrez, a rainha andava como o cavalo, o rei como o bispo, o soldado como torre. Todos fora de ordem, sem saber o que deveriam fazer. Um time perdido, desorientado e, com o tempo, envolvido.

Quem diria que Renteria faria algo? Um renegado do nosso rival, que nada mostrou por aqui... mas avisamos aqui no Blog: ele e Dayro Moreno deveriam ser marcados de perto. Mas não foram. Muito espaço, principalmente do lado direito do time. Pablo fez um jogo horrível, semelhante ao de Gerson Magrão em 2009. Por ali saíram dois gols, os que nos eliminaram da Libertadores.

O pior é ter que voltar de Sete Lagoas com a expectativa findada. Acabou para nós esse semestre. O que tínhamos como objetivo no ano se foi. E nos quase 80km de volta a Belo Horizonte pensamos: valeu a pena ir? Pelo jogo não. Pela razão sim. Cruzeiro é sempre Cruzeiro.

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