Ansiedade do guerreiro

Fonte: Site Oficial do Cruzeiro

Saudades da China Azul. O volante Fabrício não esconde que está ansioso para voltar a ouvir os gritos de ‘Fabrício Guerreiro’ da torcida cruzeirense. No último domingo, o jogador voltou a atuar depois de aproximadamente seis meses afastado, se recuperando de uma cirurgia no púbis. No entanto, a partida contra o Atlético-MG teve apenas os torcedores adversários. No próximo domingo, será a vez de a Torcida do Melhor Clube Brasileiro do Século XX empurar o time na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

“Não sei quanto ao torcedor, mas eu sinto falta d ereceber esse carinho, de ver a torcida. Ainda mais agora que vai ser o estádio só nosso. Tem uma ansiedade sim de reencontrá-los e, se Deus quiser, presenteá-los com a vitória”, disse Fabrício.

O volante ressalta que o fato de ser um jogo decisivo, que pode culminar no título do Campeonato Mineiro BMG (o Cruzeiro precisa de uma vitória simples), já faz com que a Torcida estrelada esteja motivada, e que não é necessário enviar mensagem convidando a China Azul.

“Final de campeonato. A gente pode sair de lá gritando ‘é campeão!’. Então, não tem mensagem. O resto é com a gente dentro de campo. O torcedor geralmente vai dfe acordo com aquilo que o time aporesenta dentro de campo. Se a gente em trar determinado, com disposição e vontade, mostrando que queremos vencer, que vamos dar o máximo, com certeza o torcedor entra nessa onda, pois quer ser campeão e ter um ano tranqüilo”.

Fabrício está confiante de que o Cruzeiro tem plenas condições de conquistar o título do Estadual. “Acho que está em aberto. Se a gente ganhasse, também estaria aberto. É um jogo equilibrado, é clássico, é final. Tudo pode acontecer. É o último jogo do campeonato. As equipes tentam se superar ao máximo. Temos totais condições de ser campeões, junto com a nossa torcida. A torcida tem que ir com a cabeça boa, incentivar a gente, e a gente entrar pilhado, com o motivacional lá em cima, para tentar levar esse título”.

Questionado se tem condições de ser titular na decisão, o volante diz que sentiu a falta de ritmo nos minutos em que atuou no último domingo, mas que pode jogar uma parte do jogo. “Ah, não agüento (jogar o jogo inteiro). Entrei muito abaixo do que eu estou acostumado a jogar. Poderia ter ajudado mais. O jogo estava bom para jogar, tinha espaço no meio. Mas, pela falta de ritmo, sem ter feito nenhum coletivo, nenhum jogo-terino, senti muito. Fico triste porque poderia estar melhor preparado. Realmente não tenho condição de sair jogando. Estou muito abaixo dos companheiros. Se eu sair jogando, vou prejudicar a equipe. Quem sabe possa jogar mais uns 20 ou 30 minutos”.