domingo, 12 de junho de 2011

Pós-jogo: Superesportes

NÃO DEU

Cruzeiro fez uma grande partida e poderia ter goleado os reservas do Santos na Arena do Jacaré, neste sábado, pela quarta rodada do Brasileirão. Mas ainda não foi o dia de conquistar a primeira vitória na disputa. Depois de sair na frente, com gol de pênalti de Montillo, o time celeste cedeu o empate aos 44 minutos do segundo tempo. Borges aproveitou de falha da defesa e marcou de cabeça.

Os cruzeirenses foram muito superiores nos dois tempos e desperdiçaram várias oportunidades. Parte dessa culpa pode ser atribuída ao goleiro Aranha, o nome do Santos na Arena do Jacaré.

O gol santista ocorreu numa das raras chances do Peixe na etapa final.

Com o empate, o Cruzeiro vai a dois pontos, segue na zona de rebaixamento e fica a dez de distância do líder São Paulo, que venceu o Grêmio. O Santos encerra o sábado em décimo, com cinco pontos.

Aranha, a barreira

Ao Cruzeiro, no primeiro tempo, sobraram disposição, variação de jogadas e oportunidades. Mas o gol não saiu por culpa de Aranha. O goleiro santista fez defesas importantes e se tornou um dos destaques em campo. Do lado azul, ou melhor, verde, quem jogou muito foi Montillo. O argentino participou praticamente de todas as jogadas ofensivas, incomodou com suas arrancadas em direção ao gol e esteve perto de marcar ao menos três vezes.
Jorge Gontijo/EM/D. A Press
Aranha foi a 'pedra no sapato'


Montillo teve chance clara aos 12, quando recebeu cruzamento perfeito de Wallyson. Diante da meta, ele escorregou e permitiu a recuperação dos marcadores. Aos 30, após chute certeiro, ele pareceu não acreditar na defesa do goleiro santista.

O Cruzeiro mostrou muita agressividade pelo lado direito, pois também contou com um primeiro tempo inspirado do lateral Vitor e do atacante Wallyson. No meio, Fabrício foi o volante com mais liberdade para avançar. Em seu primeiro jogo como titular, após sete meses, ele mostrou precisão nos passes e deu dois chutes perigosos de fora da área. No segundo arremate, aos 36, Aranha.

Como era esperado, o Santos explorou os contragolpes e teve no meia Roger o seu homem mais perigoso no ataque. Foram dele as três conclusões perigosas, aos 11, aos 21 e aos 31. Na segunda, a bola desviou em Leo e pegou Fábio no contra-pé. Por sorte, ela saiu à linha de fundo. Na terceira, o goleiro cruzeirense fez uma defesa à queima-roupa e impediu que os paulistas ficassem em vantagem.

Em resumo, o Cruzeiro pressionou quase todo o tempo e, visivelmente, também se perdeu um pouco pela ansiedade, pois tinha a consciência de que estava obrigado a vencer a partida, ainda mais contra um Santos que usou uma formação 100% reserva.

Desastre no final

Os dois times voltaram com as mesmas formações e o Cruzeiro manteve a sua pressão, só que ainda mais forte. Nem a perda do lateral Vitor, aos três minutos, por contusão, diminuiu o ímpeto do time de Cuca. A missão de abrir o placar foi facilitado aos quatro, quando Vinicius Simon cometeu falta dura em Montillo e foi expulso por acúmulo de cartões amarelos. Imediatamente, Muricy Ramalho trocou o ataque Tiago Alves pelo zagueiro Wallace.

Ironicamente, a primeira ação de Wallace em campo foi cometer falta sobre Anselmo Ramon. Na batida, Montillo finalmente levou a melhor sobre Aranha e marcou no canto esquerdo: 1 a 0.
Jorge Gontijo/EM/D. A Press
Montillo quase deu a vitória ao Cruzeiro neste sábado


A condição de volante não impediu Fabrício de ser um dos homens mais importantes no ataque do Cruzeiro. Antes do gol de Montillo, ele já havia levado muito perigo em chute de fora da área. Aos 15, ele recebeu passe da direita e, de novo, a bola saiu perto da trave.

Fabrício só deixou o time aos 22 minutos, para a entrada de Pablo, porque a substituição já estava combinada. A longa inatividade não permitiria que ele jogasse no mesmo ritmo todo o tempo.

O Cruzeiro não se contentava com o placar magro e impunha ao Santos uma forte pressão. Leo quase fez de cabeça aos 18, após cobrança de escanteio. Aos 23, Montillo ficou cara a cara com Aranha, tentou a assistência e o defensor fez o corte salvador.

Por contusão, Henrique foi substituído por Leandro Guerreiro aos 32. Dois minutos depois, Aranha fez outra defesa espetacular em chute à queima-roupa do atacante Wallyson, pela direita.

Aos 37, foi a trave que parou o Cruzeiro. Montillo chutou de fora da área e a bola explodiu no travessão. Nos minutos finais, o time celeste cansou de perder gols na grande área santista.

De tanto perder, o Cruzeiro acabou penalizado. Aos 44, Borges aproveitou cruzamento na área, em cobrança de falta da esquerda, subiu sozinho e mandou no canto direito de Fábio: 1 a 1.

Um comentário:

  1. o técnico cuca já perdeu o rumo tá na hora de mudar.

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