segunda-feira, 4 de julho de 2011

CLIPPING: SUPERESPORTES

CAUTELA NUNCA É DEMAIS

Dois jogos, duas vitórias, cinco gols marcados e apenas um sofrido. Essa é a campanha do Cruzeiro na ‘era Joel Santana’, iniciada no último dia 20, data em que o treinador assumiu a vaga de Cuca no comando estrelado. Apesar dos números positivos, conquistados diante dos dois finalistas da Copa do Brasil (Coritiba e Vasco), Joel prefere adotar um estilo ‘mineiro’ e usa a cautela para avaliar seus primeiros 180 minutos oficiais na Toca da Raposa II.

“É normal, dentro daquilo que nós colocamos. Houve uma aceitação muito grande e os jogadores nos entenderam. Colocamos aquilo que nós achamos, o trabalho foi encaixado, mas falta muita coisa ainda. Não se arma uma equipe numa semana, ainda mais uma equipe desse porte, que convive com o resultado positivo e com a vitória. Mas foi bom, principalmente para o torcedor, que está tendo orgulho de voltar a vestir a sua camisa e pra nós isso é bom. Vamos ver se a gente continua assim, com a ajuda de todos, pois não é só o Joel: foi a colaboração que nós tivemos aqui. Ninguém aqui faz nada sozinho”, avaliou.

O que o técnico celeste quer deixar longe do clube é o excesso de confiança e a vaidade extremada, para que o time não se afaste da ascensão que conseguiu na tabela do Campeonato Brasileiro. “O que não podemos ter aqui, começando pelo treinador, é vaidade. Nós trabalhamos para o torcedor, nós trabalhamos para o clube e é nisso que temos que pensar em primeiro lugar”.

Excelência

Joel gostou muito de ver a Raposa reagir, mas avisa que o time está longe do ideal e que vai exigir muito mais do elenco no Brasileirão. “Aqui a coisa está boa, mas ainda não está excelente. Quando a coisa estiver excelente, aí sim. Nós estamos numa pontuação no meio da tabela e a gente quer mais um pouquinho. Acho que nós temos competência para conseguir mais um pouquinho. Temos nove clubes na nossa frente e precisamos tirar essa dificuldade. Concluímos uma seqüência, mas precisamos ainda de mais um pouquinho”.

Para ele, o Cruzeiro precisa manter nas próximas rodadas o equilíbrio que demonstrou contra paranaenses e cariocas, para continuar subindo na classificação. “A equipe teve aquilo que eu acho que o Cruzeiro deve ter: paciência. Nós sabemos a hora de combater o adversário e a hora de atacar. Não podemos ficar dando vantagens aos adversários. Esse campeonato é muito equilibrado, o perigo é iminente, você não escolhe adversário, você não sabe onde o perigo é mais forte, então nós temos que saber equilibrar as coisas. Todos os jogos valem três pontos e não faz diferença jogar com o primeiro ou com o último colocado”.

Devagar e sempre! Esse é o lema de Joel para a seqüência do Nacional. “As coisas estão acontecendo devagar e não estamos querendo precipitar nada. Nós estamos, acima de tudo, equilibrados no que é o nosso pensamento, para colocarmos para os jogadores e para a torcida a nossa segurança. Espero dar continuidade ao trabalho, para que a coisa aconteça da melhor maneira. Vamos trazer resultados, equilibrar o clube e satisfazer a torcida”.

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