quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PANOS QUENTES


Em meio à preparação do Cruzeiro para o clássico contra o América-MG, no próximo domingo, o técnico Emerson Ávila evitou polemizar em relação às declarações do meia Gilberto na chegada da delegação no Aeroporto de Confins, no último domingo. Na ocasião, o experiente jogador disse que a torcida deveria cobrar de outros atletas e citou o goleiro Fábio e o meia Roger. O treinador garantiu que essas situações não interferem no seu trabalho e admitiu ter orientado atletas sobre entrevistas.

“A minha função é colocar o que de melhor temos no elenco dentro de campo. Melhor é quem se dedicar com inteira disposição aos interesses do clube, os atletas que estiverem se doando ao máximo. Temos que pensar em montar um time forte, mesmo com os desfalques por conta de cartões, para sair da situação em que nos encontramos”, afirmou Emerson Ávila.

O treinador revelou que conversou com os jogadores cruzeirenses sobre o comportamento durante as entrevistas. “O que eu conversei muito com eles ali agora, antes de começar o treinamento, é que toda entrevista nossa tem que ser tranquila. Não podemos achar que estamos no fundo do poço, porque não estamos. Se formos pensar uma situação desesperadora, quem diria os times que estão abaixo da gente na tabela da gente na situação”, comentou.

O treinador observa que o momento do clube é delicado, já que está em 14º lugar e lembra que o time não está acostumado a viver essa situação na tabela nos últimos anos. “Nós já passamos por isso em momentos anteriores, é tentar ser bem simples no que tem que se falar e o principal é trabalhar. Não adianta a gente tentar mostrar argumentos em momentos que não sejam as questões do campo, do empenho, da dedicação, do treinamento técnico, tático, físico. É isso que tem que reger o nosso trabalho nesse período conturbado”, destacou.

Quando questionado sobre se a imprensa atrapalha, o treinador foi enfático. “Não atrapalha não. A imprensa tem que divulgar o que está acontecendo e se perceber qualquer tipo de desequilíbrio, descontrole, por parte dos jogadores, comissão técnica, é a função da imprensa divulgar para as pessoas tomarem conhecimento. A gente só quer é deixar os jogadores bem tranquilos, nada de pânico pela situação que a gente vive”, disse.

Segundo Emerson Ávila, é preciso que o ambiente entre jogadores e imprensa seja natural e agradável. “Como sempre tem sido aqui dentro do clube”, frisou o técnico do Cruzeiro. Na chegada da delegação ao Aeroporto de Confins, após a derrota para o Santos, por 1 a 0, Gilberto foi questionado por torcedores e lamentou que outros atletas não estivessem no desembarque para também serem cobrados.

“Declaração dele (Gilberto) na chegada da delegação não é assunto nosso na apresentação de hoje. Nosso pensamento é única e exclusivamente fazer uma boa semana de trabalho, pensando no América. Sabemos a dificuldade de vencer o América, um adversário tradicional e que está acostumado a jogar contra o Cruzeiro. O momento é de aliviar polêmicas, qualquer situação que venha a tirar nossa tranqüilidade”, ressaltou.

O treinador ainda destacou sobre a importância do fator psicológico dentro de campo. “Eles sabem que, para voltar a ter tranqüilidade, principalmente do ponto de vista emocional, é necessário vencer. Quando acumula vitórias e a situação na tabela é melhor, emocionalmente os atletas ficam mais á vontade para fazer o melhor”, comentou.

FONTE: UOL

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