No clássico da redenção, Cruzeiro e América conseguiram o mais difícil: não fazer nenhum gol e ampliarem ainda mais o jejum de vitórias e a crise no Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro chegou ao quinto jogo sem vencer e segue como vice-lanterna do returno. O time celeste ainda está na 14ª posição e apenas Ceará e Bahia o separam da zona do rebaixamento.
Já o América segue atolado na zona da degola. O clube completou a 12ª rodada consecutiva na lanterna da competição. Agora, o Coelho tem 19 pontos e está a oito de distância do Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o Cruzeiro vai ao Couto Pereira enfrentar o Coritiba, nesta quarta-feira, às 20h30. Já o América recebe o Santos no Parque do Sabiá, nos mesmos dia e horário.
Equilíbrio e chances desperdiçadas
O primeiro tempo começou morno, mas o Cruzeiro demonstrava mais lucidez em campo. Somente aos 11 minutos o clube celeste teve a primeira chance real. Charles aproveitou bola espirrada, na entrada da área, mas o chute saiu mascado à direita de Neneca. Dois minutos depois, o volante cruzeirense teve nova chance, parecida com a anterior. Desta vez, a bola sobrou para ele na marca do pênalti, mas o jogador desperdiçou e chutou por cima da trave.
Embora o Cruzeiro tivesse o domínio das ações da partida e melhor posse de bola, foi o América quem chegou mais perto do gol primeiro. Foi aos 24 minutos, em jogada pela direita, a bola sobrou para Irênio sozinho dentro da área. O meia chutou forte, mas a bola desviou em Naldo e passou rente à trave de Fábio.
O lance deixou o América mais solto na partida e o time de Givanildo Oliveira passou a equilibrar as ações do duelo. Aos 25 minutos, André Dias marcou para o América, mas o tento foi acertadamente anulado pela arbitragem. É que o atacante americano estava alguns centímetros à frente da zaga celeste, em posição de impedimento.
Aos 31, o Cruzeiro teve sua melhor chance na partida. Montillo ganhou o lance pela direita e cruzou à meia altura para Bobô. O atacante desviou de cabeça na pequena área, mas a bola passou à direita do gol, raspando à trave.
Bobô voltou a perder um gol feito aos 43. Montillo fez a jogada, novamente pela direita, e tocou rasteiro para o atacante, próximo à pequena área. Com Neneca batido no lance, o Bobô conseguiu errar a meta, sem goleiro.
No fim do primeiro tempo, Bobô explicou o erro. “Acabei escorregando no lance, mas vamos corrigir os erros para conseguirmos fazer o gol na segunda etapa, acho que jogo está igual”.
Desespero até o fim
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com uma postura um pouco mais recuada, enquanto o América esteve mais ousado, embora com a mesma formação. A única alteração ocorreu no clube celeste: a entrada de Keirrison no lugar de Bobô, que perdera dois gols no primeiro tempo.
Aos 9 minutos, o Coelho chegou perigosamente ao ataque, em cruzamento na área, Diego Renan subiu mais que André Dias e tirou a bola da cabeça do atacante americano na pequena área. Na sobra, o lateral Marcos Rocha chutou por cima do gol de Fábio.
O Cruzeiro respondeu quatro minutos depois. Keirrison fez boa jogada pela esquerda e tocou para Montillo no lado direito da área. O argentino pegou de primeira e chutou por cima do gol de Neneca. Se o América era mais agressivo ofensivamente, o Cruzeiro era mais veloz e também chegava com perigo.
Aos 18 minutos, Marcos Rocha fez boa jogada pela direita e cruzou à meia altura para André Dias, que perdeu o gol na entrada da pequena área. A bola passou raspando a trave de Fábio, que foi pego no contrapé.
O segundo tempo seguiu aberto, com chances para os dois lados, mas os clubes pecavam nas finalizações. Aos 26, Charles pegou uma sobra na entrada da área, sem marcação e chutou muito forte no meio do gol de Neneca, que fez uma belíssima defesa, salvando o América.
Aos 30 minutos vieram os primeiros protestos da torcida cruzeirense à diretoria do clube. O time passou então a jogar na base do desespero, buscando o gol. O América tentava responder na mesma moeda. A partida seguiu tensa até o fim.
CRUZEIRO 0 X 0 AMÉRICA
Cruzeiro
Fábio; Diego Renan (Gil Bahia), Victorino, Naldo e Everton; Marquinhos Paraná, Charles, Roger e Montillo; Bobô (Keirrison) e Ortigoza (Élber).
Técnico: Emerson Ávila.
América
Neneca; Anderson, Micão e Otávio; Marcos Rocha, Dudu (Leandro Ferreira), Amaral, Irênio (Rodriguinho) e Gilson; André Dias e Kempes (Luciano).
Técnico: Givanildo Oliveira.
Motivo: 24ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas
Data: 18 de setembro de 2011, domingo, às 18h
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (SC) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Cartões amarelos: Kempes, Otávio, Leandro Ferreira e Amaral (América); Roger, Victorino, Charles e Élber (Cruzeiro)
Público pagante: 7.892
Renda: R$ 128.905,00
Público presente: 8.915
FONTE: SUPERESPORTES
Já o América segue atolado na zona da degola. O clube completou a 12ª rodada consecutiva na lanterna da competição. Agora, o Coelho tem 19 pontos e está a oito de distância do Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o Cruzeiro vai ao Couto Pereira enfrentar o Coritiba, nesta quarta-feira, às 20h30. Já o América recebe o Santos no Parque do Sabiá, nos mesmos dia e horário.
Equilíbrio e chances desperdiçadas
O primeiro tempo começou morno, mas o Cruzeiro demonstrava mais lucidez em campo. Somente aos 11 minutos o clube celeste teve a primeira chance real. Charles aproveitou bola espirrada, na entrada da área, mas o chute saiu mascado à direita de Neneca. Dois minutos depois, o volante cruzeirense teve nova chance, parecida com a anterior. Desta vez, a bola sobrou para ele na marca do pênalti, mas o jogador desperdiçou e chutou por cima da trave.
Embora o Cruzeiro tivesse o domínio das ações da partida e melhor posse de bola, foi o América quem chegou mais perto do gol primeiro. Foi aos 24 minutos, em jogada pela direita, a bola sobrou para Irênio sozinho dentro da área. O meia chutou forte, mas a bola desviou em Naldo e passou rente à trave de Fábio.
O lance deixou o América mais solto na partida e o time de Givanildo Oliveira passou a equilibrar as ações do duelo. Aos 25 minutos, André Dias marcou para o América, mas o tento foi acertadamente anulado pela arbitragem. É que o atacante americano estava alguns centímetros à frente da zaga celeste, em posição de impedimento.
Aos 31, o Cruzeiro teve sua melhor chance na partida. Montillo ganhou o lance pela direita e cruzou à meia altura para Bobô. O atacante desviou de cabeça na pequena área, mas a bola passou à direita do gol, raspando à trave.
Bobô voltou a perder um gol feito aos 43. Montillo fez a jogada, novamente pela direita, e tocou rasteiro para o atacante, próximo à pequena área. Com Neneca batido no lance, o Bobô conseguiu errar a meta, sem goleiro.
No fim do primeiro tempo, Bobô explicou o erro. “Acabei escorregando no lance, mas vamos corrigir os erros para conseguirmos fazer o gol na segunda etapa, acho que jogo está igual”.
Desespero até o fim
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com uma postura um pouco mais recuada, enquanto o América esteve mais ousado, embora com a mesma formação. A única alteração ocorreu no clube celeste: a entrada de Keirrison no lugar de Bobô, que perdera dois gols no primeiro tempo.
Aos 9 minutos, o Coelho chegou perigosamente ao ataque, em cruzamento na área, Diego Renan subiu mais que André Dias e tirou a bola da cabeça do atacante americano na pequena área. Na sobra, o lateral Marcos Rocha chutou por cima do gol de Fábio.
O Cruzeiro respondeu quatro minutos depois. Keirrison fez boa jogada pela esquerda e tocou para Montillo no lado direito da área. O argentino pegou de primeira e chutou por cima do gol de Neneca. Se o América era mais agressivo ofensivamente, o Cruzeiro era mais veloz e também chegava com perigo.
Aos 18 minutos, Marcos Rocha fez boa jogada pela direita e cruzou à meia altura para André Dias, que perdeu o gol na entrada da pequena área. A bola passou raspando a trave de Fábio, que foi pego no contrapé.
O segundo tempo seguiu aberto, com chances para os dois lados, mas os clubes pecavam nas finalizações. Aos 26, Charles pegou uma sobra na entrada da área, sem marcação e chutou muito forte no meio do gol de Neneca, que fez uma belíssima defesa, salvando o América.
Aos 30 minutos vieram os primeiros protestos da torcida cruzeirense à diretoria do clube. O time passou então a jogar na base do desespero, buscando o gol. O América tentava responder na mesma moeda. A partida seguiu tensa até o fim.
CRUZEIRO 0 X 0 AMÉRICA
Cruzeiro
Fábio; Diego Renan (Gil Bahia), Victorino, Naldo e Everton; Marquinhos Paraná, Charles, Roger e Montillo; Bobô (Keirrison) e Ortigoza (Élber).
Técnico: Emerson Ávila.
América
Neneca; Anderson, Micão e Otávio; Marcos Rocha, Dudu (Leandro Ferreira), Amaral, Irênio (Rodriguinho) e Gilson; André Dias e Kempes (Luciano).
Técnico: Givanildo Oliveira.
Motivo: 24ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas
Data: 18 de setembro de 2011, domingo, às 18h
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (SC) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Cartões amarelos: Kempes, Otávio, Leandro Ferreira e Amaral (América); Roger, Victorino, Charles e Élber (Cruzeiro)
Público pagante: 7.892
Renda: R$ 128.905,00
Público presente: 8.915
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