O presidente Zezé Perrella divulgou, neste sábado, por meio do site oficial do clube, uma nota oficial esclarecendo a venda de 20% dos direitos econômicos de Montillo. A negociação foi feita em junho e só foi revelada nessa sexta-feira, depois da insistente procura do Superesportes por uma explicação dos dirigentes celestes.
Perrella não revelou o valor da negociação, mas explicou que o número equivale a mais que o dobro da quantia paga pelo Cruzeiro quando adquiriu Montillo junto à Universidad de Chile. Na época, o valor de 100% de Montillo era US$ 3,5 milhões. Dessa forma, conclui-se que a diretoria vendeu 20% do atleta por um valor superior a US$ 1,4 milhão.
O presidente também explicou que o clube ainda pode readquirir, até o mês de fevereiro, o percentual vendido. “Ficou acertado ainda que, caso o clube quisesse readquirir o percentual vendido para esse grupo em um período de oito meses, o Cruzeiro pagaria o mesmo valor com as correções do IGPM”.
Por fim, o presidente justificou o distanciamento dos microfones na fase ruim do time e considerou o alarde sobre a negociação de parte dos direitos de Montillo uma celeuma da imprensa.
”Para encerrar, quero dizer ainda que a minha única preocupação nesse instante é tirar o Cruzeiro dessa incômoda situação em que se encontra no Campeonato Brasileiro. O momento é de trabalhar muito, dar total apoio aos jogadores, como tenho feito há várias semanas, e de falar pouco. Por isso, tenho evitado dar entrevistas, mas confesso que a tentativa de criarem celeumas, como nesse caso envolvendo a negociação de 20% dos direitos de Montillo me deixa triste”.
Confira, na íntegra, a nota de esclarecimento divulgada por Perrella:
Em junho deste ano o Cruzeiro recebeu uma proposta milionária para vender o argentino Montillo para o futebol russo por dez milhões de euros. Na época, o clube necessitava fazer caixa para pagar seus compromissos em dia até o fim da temporada. Mas, para manter o jogador, optamos por fazer uma operação financeira com um investidor negociando apenas 20% dos direitos econômicos da estrela da equipe.
Os valores acertados equivalem a mais do dobro pago pelo Cruzeiro quando adquiriu Montillo junto ao Universidad do Chile. Ficou acertado ainda que, caso o clube quisesse readquirir o percentual vendido para esse grupo em um período de oito meses, o Cruzeiro pagaria o mesmo valor com as correções do IGPM.
A operação feita nesse caso é realizada constantemente por quase todos os grandes clubes do futebol brasileiro, diante da necessidade que têm para cobrir despesas e manter seus craques. O badalado Santos do momento é um bom exemplo. Para segurar Neymar e Paulo Henrique Ganso o clube já negociou parte dos percentuais dos dois jogadores. O Cruzeiro fez exatamente o mesmo para que Montillo permanecesse no futebol brasileiro.
É importante afirmar ainda que todas essas operações são devidamente documentadas, apresentadas à contabilidade e aprovadas pelo Conselho Fiscal do Cruzeiro. Não existe nada de escuso ou irregular. Tudo no clube é transparente, prestamos todas as informações a quem de direito como reza nosso estatuto. Mas, por vontade dos investidores, que em muitos casos preferem não ser identificados, já que possuem atividades em diversos ramos e não querem ter sua imagem vinculada a um só clube de futebol, o nome do parceiro nessa operação foi preservado.
Cabe ainda lembrar que, como em qualquer negócio, existe para o investidor também o risco de perdas. Se até o término do contrato de Montillo o jogador não for vendido o investidor não receberá nada, perdendo tudo o que gastou. Exemplos diversos podem ser citados para relembrar situações como essa. Maldonado, Martinez e Leandro foram adquiridos em parceria com investidores e só deixaram o Cruzeiro quando seus contratos expiraram, sem que houvesse qualquer compensação financeira para o clube e ressarcimento aos investidores.
Devo ressaltar ainda que foi com essa política de parcerias que o Cruzeiro chegou ao topo do futebol brasileiro nos últimos anos, sendo eleito o Melhor Clube do Século XX pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol. Graças a ajuda de investidores pudemos pagar os salários em dia e conquistar 23 títulos nos últimos 17 anos. Infelizmente, a realidade dos clubes brasileiros ainda continua sendo a de vender jogadores, mas se alguém tiver uma fórmula melhor do que essa e quiser nos ensinar eu terei a humildade de aprender.
Para encerrar, quero dizer ainda que a minha única preocupação nesse instante é tirar o Cruzeiro dessa incômoda situação em que se encontra no Campeonato Brasileiro. O momento é de trabalhar muito, dar total apoio aos jogadores, como tenho feito há várias semanas, e de falar pouco. Por isso, tenho evitado dar entrevistas, mas confesso que a tentativa de criarem celeumas, como nesse caso envolvendo a negociação de 20% dos direitos de Montillo me deixa triste.
Ao torcedor deixo aqui meu pedido para que continue apoiando o time de forma incondicional, como fez nas últimas partidas na Arena do Jacaré, mostrando a força da maior torcida de Minas Gerais.
Conto com vocês mais uma vez.
Um abraço
Zezé Perrella
Perrella não revelou o valor da negociação, mas explicou que o número equivale a mais que o dobro da quantia paga pelo Cruzeiro quando adquiriu Montillo junto à Universidad de Chile. Na época, o valor de 100% de Montillo era US$ 3,5 milhões. Dessa forma, conclui-se que a diretoria vendeu 20% do atleta por um valor superior a US$ 1,4 milhão.
O presidente também explicou que o clube ainda pode readquirir, até o mês de fevereiro, o percentual vendido. “Ficou acertado ainda que, caso o clube quisesse readquirir o percentual vendido para esse grupo em um período de oito meses, o Cruzeiro pagaria o mesmo valor com as correções do IGPM”.
Por fim, o presidente justificou o distanciamento dos microfones na fase ruim do time e considerou o alarde sobre a negociação de parte dos direitos de Montillo uma celeuma da imprensa.
”Para encerrar, quero dizer ainda que a minha única preocupação nesse instante é tirar o Cruzeiro dessa incômoda situação em que se encontra no Campeonato Brasileiro. O momento é de trabalhar muito, dar total apoio aos jogadores, como tenho feito há várias semanas, e de falar pouco. Por isso, tenho evitado dar entrevistas, mas confesso que a tentativa de criarem celeumas, como nesse caso envolvendo a negociação de 20% dos direitos de Montillo me deixa triste”.
Confira, na íntegra, a nota de esclarecimento divulgada por Perrella:
Em junho deste ano o Cruzeiro recebeu uma proposta milionária para vender o argentino Montillo para o futebol russo por dez milhões de euros. Na época, o clube necessitava fazer caixa para pagar seus compromissos em dia até o fim da temporada. Mas, para manter o jogador, optamos por fazer uma operação financeira com um investidor negociando apenas 20% dos direitos econômicos da estrela da equipe.
Os valores acertados equivalem a mais do dobro pago pelo Cruzeiro quando adquiriu Montillo junto ao Universidad do Chile. Ficou acertado ainda que, caso o clube quisesse readquirir o percentual vendido para esse grupo em um período de oito meses, o Cruzeiro pagaria o mesmo valor com as correções do IGPM.
A operação feita nesse caso é realizada constantemente por quase todos os grandes clubes do futebol brasileiro, diante da necessidade que têm para cobrir despesas e manter seus craques. O badalado Santos do momento é um bom exemplo. Para segurar Neymar e Paulo Henrique Ganso o clube já negociou parte dos percentuais dos dois jogadores. O Cruzeiro fez exatamente o mesmo para que Montillo permanecesse no futebol brasileiro.
É importante afirmar ainda que todas essas operações são devidamente documentadas, apresentadas à contabilidade e aprovadas pelo Conselho Fiscal do Cruzeiro. Não existe nada de escuso ou irregular. Tudo no clube é transparente, prestamos todas as informações a quem de direito como reza nosso estatuto. Mas, por vontade dos investidores, que em muitos casos preferem não ser identificados, já que possuem atividades em diversos ramos e não querem ter sua imagem vinculada a um só clube de futebol, o nome do parceiro nessa operação foi preservado.
Cabe ainda lembrar que, como em qualquer negócio, existe para o investidor também o risco de perdas. Se até o término do contrato de Montillo o jogador não for vendido o investidor não receberá nada, perdendo tudo o que gastou. Exemplos diversos podem ser citados para relembrar situações como essa. Maldonado, Martinez e Leandro foram adquiridos em parceria com investidores e só deixaram o Cruzeiro quando seus contratos expiraram, sem que houvesse qualquer compensação financeira para o clube e ressarcimento aos investidores.
Devo ressaltar ainda que foi com essa política de parcerias que o Cruzeiro chegou ao topo do futebol brasileiro nos últimos anos, sendo eleito o Melhor Clube do Século XX pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol. Graças a ajuda de investidores pudemos pagar os salários em dia e conquistar 23 títulos nos últimos 17 anos. Infelizmente, a realidade dos clubes brasileiros ainda continua sendo a de vender jogadores, mas se alguém tiver uma fórmula melhor do que essa e quiser nos ensinar eu terei a humildade de aprender.
Para encerrar, quero dizer ainda que a minha única preocupação nesse instante é tirar o Cruzeiro dessa incômoda situação em que se encontra no Campeonato Brasileiro. O momento é de trabalhar muito, dar total apoio aos jogadores, como tenho feito há várias semanas, e de falar pouco. Por isso, tenho evitado dar entrevistas, mas confesso que a tentativa de criarem celeumas, como nesse caso envolvendo a negociação de 20% dos direitos de Montillo me deixa triste.
Ao torcedor deixo aqui meu pedido para que continue apoiando o time de forma incondicional, como fez nas últimas partidas na Arena do Jacaré, mostrando a força da maior torcida de Minas Gerais.
Conto com vocês mais uma vez.
Um abraço
Zezé Perrella
FONTE: A CARTA FOI PUBLICADA PELO PORTAL SUPERESPORTES
O que você acha do seu nome ser mudado para: GANÂNCIO PERRELA
ResponderExcluirCOISA QUE SÓ ELE PODE RESPONDER NÉ?
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