Com a posse de Gilvan de Pinho Tavares na Presidência do Cruzeiro, na noite desta sexta-feira, encerrou-se um ciclo de 16 anos dos ‘irmãos Perrella à frente do clube, em que se destacam as conquistas de mais de duas dezenas de títulos, incluindo a Tríplice Coroa de 2003. Se depender de Zezé Perrella, que transmitiu o cargo ao seu sucessor, a família não voltará mais à Presidência do clube.
“Não penso em voltar, acho que já fiz o que deveria fazer. A gente sabe o grau de exigência da torcida do Cruzeiro, é muito difícil ser presidente do Cruzeiro, é muito sacrifício, quero agora ser apenas torcedor, mas estou pronto para ajudar no que eu puder e sempre que for solicitado. Falei ao Gilvan que estarei 24 horas à disposição em tudo aquilo que precisar, mas ajuda sem participar das decisões políticas e do futebol”, justificou.
O primeiro mandato de Zezé Perrella como presidente do Cruzeiro começou em 1995. Depois ele teve outros e atuou também na gestão do irmão Alvimar de Oliveira Costa, o Alvimar Perrella, quando o time celeste conquistou a Tríplice Coroa.
“Estou absolutamente consciente que era o momento de sair, estou tranquilo, não tem essa de saudosismo, acho que demos boa contribuição para o clube e mais importante do que os vinte e tantos títulos que ganhamos talvez tenha sido o crescimento no número de torcedores. Há 20 anos, o Cruzeiro tinha dois milhões de torcedores e hoje tem oito milhões”, afirmou Zezé Perrella.
Ele destacou a experiência do novo presidente junto ao clube. “Além de 50 anos de clube, foi atleta do Cruzeiro, foi presidente do Conselho, foi vice-presidente da gente, acompanha a vida do Cruzeiro, conhece bastante de futebol, estou muito tranquilo que o conselho fez a melhor escolha”, observou. “Ele está muito bem assessorado também, por dois jovens empresários, Jose Maria, e Marcinho. Tenho certeza que eles vão dar bastante alegria para a torcida do Cruzeiro”, acrescentou Zezé Perrella.
Zezé Perrella considera que um dos motivos do crescimento do Cruzeiro a partir da década de 60 e até os dias atuais é o fato de o clube ter ciclos familiares no comando do clube. E, segundo ele, é importante que esses ciclos comandos por famílias de cruzeirenses tenham início e fim. “Foi assim com os Brandi, Furletti, Masci e com os Perrella”, comentou o ex-dirigente, referindo-se a quatro núcleos familiares que comandaram o Cruzeiro em quase 50 anos.
FONTE: UOL
cruzeiro online e verdade sobre aimar(benfica),boiadeiro(ceara), carlinhos(flu),no cruzeiro?
ResponderExcluirNEM QUEREMOS QUE VOLTE MERCENÁRIO CAPITALISTA
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