POR: PROFESSOR CELESTINO
Que o Cruzeiro se encontra num estado preocupante, ninguém tem dúvida. E justamente para fugir dessem cenário incerto é que o técnico Vagner Mancini recorreu à base do ano passado. Mesmo jogando mal, aquele time se conhece mais do que o atual, que o treinador ainda insiste em fazer testes. Contra o Tupi, poucos serão esses testes. Marcos volta à lateral-direita, Diego Renan vai para a esqueda e a zaga continua com Leo e Victorino. No meio, Leandro Guerreiro terá somente Marcelo Oliveira para ajudar na marcação. Roger e Montillo serão os responsáveis pela armação. Amaral, com um futebol muito ruim nesse início de ano, acabou barrado por justa causa. No ataque, Wellington Paulista e Anselmo Ramon começam. Wallyson fica no banco e deve entrar durante o jogo.
Time definido. Longe daquilo que eu ou qualquer torcedor deseja. Dos que começam o jogo, somente Fabio e Montillo são incontestáveis. Leo e Victorino não estão seguros. Talvez valesse a pena testar a equipe com três zagueiros ou por Thiago Carvalho no lugar de Leo. Mas assim não deseja Mancini. No meio, Árias, badalado desde que foi contratado, ainda não teve uma sequência e parece estar fora dos planos iniciais de treinador, que continua deixando Wallyson de fora. Por que não o colocar agora e já lançar Walter? O ex-atacante do Porto nem no banco fica. Absurdo na minha opinião.
Mas Mancini sabe o que é melhor para ele. Ameaçado ele está, ainda mais com esse tanto de boas opções no mercado, como Luxemburgo, Adilson, Levir e, daqui uns dias, Caio Júnior. Ano passado o Cruzeiro demorou a contratar um treinador que prestava e quando tinha um, Dorival, não o fez. Esse ano o cavalo passa arriado novamente e o clube mantém a mesma estratégia. Quando só tiver um "Joel" ou um "Mancini" livre, não adianta espernear.
O jogo contra o Tupi será complicado, mais que contra o Guarani. E é bom o time reagir logo. O futuro está ameaçado e deve ser corrigido agora.
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