QUARTA-FEIRA É DIA DA COLUNA DA FERNANDA MARTINS!

Montillo e seu brilho singular

POR: FERNANDA MARTINS

Falar do brilho de Montillo tem sido algo corriqueiro neste espaço. Mesmo aqueles que acham que existe uma pitada de exagero deverão concordar em um aspecto: o futebol do argentino é exuberante. Por isso, como muitos cruzeirenses, eu não me canso de exaltar a categoria do nosso mestre do meio-campo. O maestro azul das galopadas, com a bola nos pés, é um gênio moderno de um esporte criado no século passado. É notório que os brasileiros se consideram os verdadeiros inventores dessa modalidade, mas como não podemos mudar a história, seremos, então, os grandes aperfeiçoadores dessa arte.

No Cruzeiro, confio no Messi mineiro (vulgo Wallyson) e acredito que a fase do Wellington Paulista é boa - sim, disse fase. No entanto, como vocês sabem sou realista e sei enxergar quando algo não está alinhando. Por isso, continuo com a opinião que Mancini não sabe armar o time que tem nas mãos e que a defesa celeste – retiro Fábio desse panorama – é, no mínimo, inconstante.

O Irigoitia de agora em nada se assemelha a aquele homem ganansioso que vimos no começo do ano. Agora, o empresário já fala em encerramento da carreira do argentino no clube celeste e em satisfação plena. Felizes são aqueles que acreditam nessa balela, pois, eu me atrevo em falar que quando surgir uma nova proposta, os capítulos chatos voltarão a reinar na Toca da Raposa. No entato, por enquanto, cabe a nós, torcedores do maior de Minas, espalhar a notícia que o jogador mais inteligente do país continua defendendo a camisa estrelada.

Camisa essa, diga-se de passagem, ficou explêndida nas mãos do novo patrocinador. Fizeram do simples o deslumbrante. Estrelas soltas no peito em um fundo azul resplandesente. Eis a receita do nosso manto sagrado. Pecaram na versão amarela. Isso porque, tentaram reiventar e caíram em um experimento, no minímo, estranho.

Dentro das quatro linhas nos resta pedi aos céus que algo de bom aconteça naquela defesa e que nossos meninos da frente continuem dando dor de cabeça para o “competente” treinador.