POR: JOÃO VITOR VIANA
Por coincidência, peguei o mesmo avião da delegação do Cruzeiro, tanto o dia ida, quanto o de volta a Curitiba. Na ida, poucos jogadores no saguão. Aliás, nenhum. Vi somente diretores. Nem Roth estava disponível, talvez temendo assédio de torcedores.
Na volta, o desânimo no semblante dos jogadores. Claro o sentimento de culpa pelo vexame que deram no Couto Pereira. Mas em meio a muitos curitibanos, foi complicado ter acesso a qualquer um deles. Deu para ficar somente na espreita. E não havia risos, piadas, como vemos por aí. E isso que consola a gente.
Cansei de ver jogador fazer besteira, ser expulso, prejudicar o time e depois sair, ir para a balada e encher o caneco. O que pude sentir, pelo menos o que pareceu, é que realmente estavam envergonhados pelo que aconteceu. Tomara que esse sentimento seja um fator motivador para o clássico.
Hoje estamos vem atrás na tabela e tecnicamente, temos que reconhecer, estamos inferiores. Mas clássico não tem lógica. Quem sabe, num lapso de sobriedade, a gente leva? Os bastidores mostraram tristeza. Que esse sentimento seja invertido o mais breve possível, pois a torcida já não aguenta mais.
O sentimento de vergonha precisa ser convertido em motivação para a superação.
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