terça-feira, 21 de agosto de 2012

OS BASTIDORES DA VOLTA A BH

POR: JOÃO VITOR VIANA

Por coincidência, peguei o mesmo avião da delegação do Cruzeiro, tanto o dia ida, quanto o de volta a Curitiba. Na ida, poucos jogadores no saguão. Aliás, nenhum. Vi somente diretores. Nem Roth estava disponível, talvez temendo assédio de torcedores.

Na volta, o desânimo no semblante dos jogadores. Claro o sentimento de culpa pelo vexame que deram no Couto Pereira. Mas em meio a muitos curitibanos, foi complicado ter acesso a qualquer um deles. Deu para ficar somente na espreita. E não havia risos, piadas, como vemos por aí. E isso que consola a gente.

Cansei de ver jogador fazer besteira, ser expulso, prejudicar o time e depois sair, ir para a balada e encher o caneco. O que pude sentir, pelo menos o que pareceu, é que realmente estavam envergonhados pelo que aconteceu. Tomara que esse sentimento seja um fator motivador para o clássico.

Hoje estamos vem atrás na tabela e tecnicamente, temos que reconhecer, estamos inferiores. Mas clássico não tem lógica. Quem sabe, num lapso de sobriedade, a gente leva? Os bastidores mostraram tristeza. Que esse sentimento seja invertido o mais breve possível, pois a torcida já não aguenta mais.

Um comentário:

  1. O sentimento de vergonha precisa ser convertido em motivação para a superação.

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Palavrões, palavras preconceituosas ou posicionamentos políticos serão removidos. Os torcedores do rival que não têm o que fazer e que sentem incomodados com o Cruzeiro são bem-vindos. A gente entende a carência deles...

Já para pessoas loucas, que adoram postar pensamentos e acham que aqui é um muro de lamentações, um recado: acabou a farra!

Recomendamos uma terapia ou psiquiatra