POR: JOÃO VITOR VIANA
Um placar mentiroso, mas que bom que foi em nosso favor. Num jogo tenso, de pressão, o Cruzeiro pôs fim ao jejum de vitórias que perdurava sete jogos, venceu a Portuguesa por 2 a 0 e respirou no Campeonato Brasileiro. O melhor time em campo foi a Lusa, que pressionou, principalmente no segundo tempo. Mas como futebol é resultado e o que interessa é a bola na casinha, vencemos.
O Cruzeiro jogou mal, foi pressionado, levou gol - anulado com razão -, e fez o coração do cruzeirense bater acelerado, mas num sentido ruim. Depois do jogo de hoje, a demissão de Celso Roth deveria ser sumária. O Cruzeiro foi covarde, deixou um time inferior a um time limitado, que é a Lusa e pouco agrediu. Fica a pergunta: por que Martinuccio é reserva? E outra: por que Anselmo Ramon é titular? Celso Roth, pela incoerência, nem deve saber responder.
Ainda bem que o futebol não tem justiça, nem coerência, nem nada. E ainda bem que o Cruzeiro não voltou também a descer na tabela. Respiramos aliviados, mas cientes que nosso time é fraco, mal treinado e que a diretoria deve pensar, urgente, em reformar esse elenco e essa comissão técnica. Limitado é pouco para caracterizar, hoje, o Cruzeiro. Muito pouco, assim como o futebol que o time insiste em mostrar, o que mais parece uma piada de mau gosto.
Infelizmente, o Cruzeiro está jogando como time pequeno. O Celso Roth faz a gente passar muita raiva! Ontem, o time venceu, mas poderia ter perdido feio.
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