segunda-feira, 5 de novembro de 2012

APROVEITAMENTO PÍFIO DE ROTH

Dono de campanhas positivas no Brasileiro de pontos corridos, como o título de 2003 e as quatro classificações consecutivas à Libertadores, o Cruzeiro atravessa pelo segundo ano seguido uma crise em seu futebol. Depois de brigar contra o rebaixamento no Nacional de 2011, o time celeste faz campanha mediana neste ano, mas não convence o seu torcedor.

Comandante do time na competição de 2012, Celso Roth argumenta com frequência que seu trabalho é melhor do que o apresentado na última edição. O Superesportes fez um levantamento de todos os treinadores que estiveram à frente do clube desde o Brasileirão'2003, início dos pontos corridos, e o gaúcho tem o 12º pior trabalho entre os 16 técnicos que estiveram no clube. Ele supera apenas Emerson Leão, Marco Aurélio, Oswaldo Oliveira e Vágner Mancini. Porém, os quatro ficaram menos jogos no cargo. Os interinos durante esse período, casos de Ney Franco e Emerson Ávila, não entraram na lista.

Em 34 jogos à frente da equipe, Roth tem 42,5% de aproveitamento. Já Leão soma 41%, na edição de 2004, mas em 13 partidas. Oswaldo e Aurélio apresentaram os mesmos 41,6%. Mancini fica abaixo com 38,8% de aproveitamento nos 12 jogos em que comandou o Cruzeiro de 2011.

Depois de perder por 4 a 0 para o Santos, no Independência, o treinador do Cruzeiro voltou a comparar as duas últimas edições do torneio. “Além de tudo, o torcedor esquece que está bem melhor do que no ano passado, bem melhor, mas é uma situação bem normal, o torcedor tem de cobrar mesmo, mas foi lamentável para todos nós. Quando falo em erros que nós tivemos, somos nós todos”, disse Roth.

Por fim, o técnico minimizou sua culpa nos tropeços celestes. “Estou me sentindo na frente de vocês, absolutamente impotente para ter feito alguma coisa. O torcedor reclama, xinga, como se o treinador estivesse lá dentro do campo”, frisou.

Luxemburgo na Toca?

Sonho de consumo da diretoria para 2013, Vanderlei Luxemburgo alcançou expressivos 72,4% dos pontos no Nacional de 2003, quando o Cruzeiro foi campeão. O segundo lugar é de Cuca, atual técnico do Galo, mas que em 2010 foi vice-campeão pelo time azul com 64,5% de aproveitamento, em 31 confrontos.

Adílson Batista e Dorival Júnior tiveram méritos na classificação celeste para as Libertadores de 2007 a 2010. O paranaense foi gestor do clube em três ocasiões e sempre manteve números acima de 50%. O atual técnico do Flamengo teve 52,6% de aproveitamento quando passou pela Toca.

Os contestados Joel Santana e PC Gusmão também foram melhores que Roth. O carioca esteve na conturbada campanha de 2011, mas saiu do clube com 53,3% dos pontos somados, em 15 jogos. Já o ex-assistente de Luxemburgo foi mentor em três anos consecutivos, contudo, sempre em jornadas incompletas. Na primeira passagem ele somou 61,1% dos pontos em seis jogos. A segunda vez teve aproveitamento de 47,9% em 32 jogos. A última, em 2006, terminou com 54,1% dos pontos em 16 jogos.

Veja o aproveitamento dos técnicos desde 2003:


Brasileiro 2012
Celso Roth - 42,5% de aproveitamento em 34 jogos

Brasileiro 2011
Joel Santana - 53,33% de aproveitamento em 15 jogos
Vágner Mancini - 38,8% de aproveitamento em 12 jogos

Brasileiro 2010
Adílson Batista - 50% de aproveitamento em seis jogos
Cuca - 64,5% de aproveitamento em 31 jogos

Brasileiro 2009
Adílson Batista - 54,3% de aproveitamento

Brasileiro 2008
Adílson Batista - 58,7% de aproveitamento

Brasileiro 2007
Dorival Júnior - 52,6% de aproveitamento

Brasileiro 2006
PC Gusmão – 54,1% de aproveitamento em 16 jogos
Oswaldo de Oliveira – 41,6% de aproveitamento em 24 jogos

Brasileiro 2005
PC Gusmão - 47,9% de aproveitamento em 32 jogos
Levir Culpi – 46,6% de aproveitamento em 10 jogos

Brasileiro 2004
PC Gusmão - 61,1% de aproveitamento em seis jogos
Emerson Leão - 41% de aproveitamento em 13 jogos
Marco Aurélio – 41,6% de aproveitamento em 20 partidas

Brasileiro 2003
Vanderlei Luxemburgo - 72,4% de aproveitamento

FONTE: SUPERESPORTES

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