ROTH COMEÇA A PENSAR COMO NÓS...

POR: MARCÃO ANTI-GALO

O técnico Celso Roth começa a pensar como nós. Tardiamente, mas chega próximo ao que consideramos ideal para o Cruzeiro atualmente. Falta Árias e Lucas Silva no meio, nos lugares de Sandro Silva e Tinga e Wellington Paulista, na falta de Borges, no lugar de Anselmo Ramon. Por Leandro Guerreiro ao lado de Thiago Carvalho é a zaga ideal do momento, com ou sem Leo, com ou sem Victorino. São os dois melhores tecnicamente e que se completam. Não que sejam os ideais, mas que são os menos piores que temos para a função da zaga.

Nas laterais, na ausência de Ceará, Diego Renan é o mais credenciado. Depois do jogo contra o Bahia, vale a pena testar Mayke, destaque dos juniores, assim como Vinícius, este, na esquerda.

No meio, o Cruzeiro tenderá a fortalecer a marcação, com dois volantes mais fixos (Sandro Silva e Marcelo Oliveira) e Tinga mais solto. Élber jogará aberto pela direita, Martinuccio pela esquerda e Anselmo centralizado. Será a opção pelo 4-5-1, que pode dar certo hoje, mas longe do ideal.

Para a partida contra o Bahia, gostaríamos de ver um time diferente, principalmente sem Sandro Silva que, para nós, é trágico em campo. Lembra o Argel, quando jogou na nossa zaga, ou mesmo Rafael Donato, mas em outro setor. 

Nós, de fora, enxergamos um time mais coeso, mais consistente. Não somos teimosos nem vaidosos, como Roth o é. Por isso, talvez, ele não esteja prestigiado. Quem planta um tipo de disciplina como ele o faz irá acabar em times de segundo escalão, como hoje ele tenta fazer no Cruzeiro, lamentavelmente, com a concordância da presidência, que não tem a esperteza e inteligência para gerir um clube de tamanha grandeza.