domingo, 16 de dezembro de 2012

DIEGO SOUZA NÃO VÊ A HORA DE JOGAR COM MONTILLO

De volta ao Brasil após uma passagem breve e conturbada pelo Al- Al-Ittihad, da Arábia Saudita, Diego Souza vai carregar nos ombros a responsabilidade de fazer o Cruzeiro se recuperar de um 2012 abaixo do esperado. O meia chega para ser um dos condutores da equipe. Diego, no entanto, não estará sozinho. Ele conta com Montillo, camisa 10 da Raposa, para fazer o time celeste voltar brilhar. 

A parceria é comemorada pelo reforço, que firmou contrato de três anos com os mineiros e espera ter o argentino para acompanhá-lo. A permanência de Montillo ainda não é dada como certa em Belo Horizonte.

- Espero que essa parceria dê certo e a gente possa brilhar bastante. Montillo é um grande jogador. Se ele ficar, vai ajudar muito no objetivo que o Cruzeiro tem de voltar a ganhar. É sempre muito bom jogar com esse tipo de jogador. Divide a responsabilidade e vai me deixar mais à vontade – disse o meia, durante sua participação no jogo beneficente promovido por Dedé, do Vasco, seu ex-companheiro.

No clube árabe, Diego Souza ficou sem receber salários e, insatisfeito, forçou a saída. O jogador conseguiu o atestado liberatório da Fifa, já que o Al-Ittihad se recusou em fornecer o documento.
O projeto do Cruzeiro empolga, e ele reconhece que a pressão por resultados e conquistas expressivas será intensa em 2013, principalmente porque o rival anda em boa fase. Vice-campeão brasileiro, o Atlético-MG estará na Libertadores.

- O clube está querendo voltar a vencer, tem um projeto bom para 2013. Espero fazer parte desse sucesso que eles pretendem ter a partir do próximo ano. A expectativa é muita boa por tudo que conversamos. Quando o rival vai muito bem no ano, como aconteceu agora, a pressão aumenta. O Cruzeiro tem tudo para fazer um grande time e vencer.

Esta será a segunda passagem de Diego Souza no futebol mineiro. A primeira, entre 2010 e 2011, pelo Atlético-MG, não foi muito feliz. O jogador se apresentou um pouco acima do peso e não conseguiu render satisfatoriamente. O Galo, na época, esperava o mesmo futebol do melhor jogador do Brasileirão de 2009, quando ainda atuava pelo Palmeiras. Em uma ação de marketing, chegou a dar a camisa 1 para o atleta.

- Joguei seis meses, não tenho vínculo nenhum com o Atlético e vou ser bem recebido no Cruzeiro. Futebol é simples. É estar bem, jogar, e o torcedor te abraça.

FONTE: GLOBOESPORTE

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