TIME DEFINIDO
Depois de fechar parte do treinamento do Cruzeiro nesta sexta-feira,
Celso Roth evitou fazer qualquer mistério e confirmou a escalação da
equipe para o clássico deste domingo, contra o Atlético, às 17h, no
Independência. Segundo o treinador, o atraso para a abertura de portões da Toca da
Raposa II nesta sexta-feira não foi intencional. “Vocês esperaram 45
minutos? Eu nem sabia... era para ser menos, vocês deveriam ter
entrado”, disse, confirmando a formação. “Vocês não viram? Uai, vocês
viram o treino. É isso aí”. Num treinamento de jogadas aéreas
defensivas, as únicas novidades da equipe em relação ao time que venceu o
Coritiba, por 2 a 1, já eram previstas: Everton e Anselmo Ramon, que
não atuaram na rodada passada, retomaram as vagas entre os titulares. O
time titular no treinamento desta sexta-feira foi formado por: Fábio;
Ceará, Leandro Guerreiro, Thiago Carvalho e Everton; Charles, Marcelo
Oliveira, Tinga e Montillo; Martinuccio e Anselmo Ramon. Time fraco!
"O IMPORTANTE É VENCER"
Enfrentar o Atlético não será novidade para Montillo. Já para
Martinuccio, o duelo deste domingo será sua estreia no principal
confronto do futebol mineiro. Apesar dos diferentes graus de
experiência, os dois argentinos são unânimes: jogando bem ou mal,
importante é vencer o clássico. “Sendo argentino, a primeira
coisa que aprendemos é que clássico tem que ganhar. Sem desculpas, temos
que conseguir os três pontos primeiro e depois falar”, analisou
Montillo. “No clássico, não importa se jogamos bem. Podemos jogar
mal, o importante é ganhar”, corroborou Martinuccio, que é favorável à
presença exclusiva de torcedores do Atlético. “Eu gosto de
torcida única, a pressão vai ser para eles. Joguei muitas partidas,
muitos clássicos, mas acho que aqui contra o Atlético vai ser diferente.
O Cruzeiro tem que jogar a pressão para eles. A torcida deles vai
querer sair ganhando, mas temos que ficar tranquilos e seguir fechando o
meio e jogar melhor para que o resultado seja bom. Clássico pode
acontecer qualquer coisa”, acrescentou o estreante. Embora o
clássico mineiro seja novidade para o compatriota, Montillo avalia que
Martinuccio não precisa de orientação especial. “Ainda não nos falamos,
vou concentrar com ele (Martinuccio), porque o Victorino está machucado.
Assim, vamos falar mais um pouco”, disse. “Mas ele já disputou
final de Libertadores, jogou clássicos no Uruguai, deve saber como é.
Aqui, a cidade para quando chega o clássico. O Atlético pode ficar como
vice-campeão. É um clássico com condimento especial, mas ele sabe o que
vai encontrar no estádio, ninguém vai bater palma para a gente”,
complementou o camisa 10. Martinuccio ressaltou que já vivenciou
grandes rivalidades. “Nacional e Peñarol, Fla-Flu, série B da
Argentina, e na Espanha. No Uruguai é difícil. A série B da Argentina é
pior. Se não ganhar, a torcida fica brava e o carro fica todo ruim.
Ganhei mais do que perdi. Temos que ganhar contra o Atlético”, destacou.
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