O procurador geral do STJD, Paulo Schmitt, encaminhou nesta quarta-feira ao presidente da CBF,
José Maria Marin, um ofício no qual solicita que a entidade altere o
Regulamento Geral de Competições (RGC) para 2014 a fim de incluir as
sanções previstas pela Fifa em casos de perdas de mando de campo - jogos
com portões fechados, de uma torcida só e até mesmo banimento de um
estádio. O STJD está em campanha para que
casos como brigas de torcidas nos estádios resultem em punições mais
severas, como forma de coibir a violência nas arquibancadas. Atualmente,
o RGC prevê que os clubes punidos com perda de mando de campo, em
virtude de distúrbios iniciados por seus torcedores, façam seus jogos a 100km de sua cidade-sede. "Essa forma de punição não tem eficácia nenhuma. Temos assistido
a uma escalada astronômica de violência nos estádios", critica Paulo
Schmitt, que utilizou como um de seus argumentos para a solicitação a
obrigatoriedade de aplicação das normas da Fifa pelas confederações
filiadas, como a CBF. Paulo
Schmitt disse que pretende provocar uma reunião com os dirigentes da
CBF para discutir o tema. Além do ofício encaminhado nesta quarta-feira à
entidade, o procurador vai compilar mais documentos e imagens para
reforçar o pedido do STJD, que também está em conversas com os
ministérios públicos estaduais em busca de formas mais duras de punição
no campo cível e criminal. Na minha opinião, enquanto o torcedor não for punido nada muda. Punir o clube, que é o dono do espetáculo, ao invés de exigir da polícia uma fiscalização e atitudes em jogos é muito fácil. Lugar de bandido é na cadeia. E o clube acaba sendo vitima de vagabundos de plantão.
Com efeito suspensivo negado pelo STJD, o Cruzeiro trabalha com a perda de mando de campo da
partida contra o Grêmio, no próximo dia 10. Assim, a diretoria do clube
anunciará, nesta quinta-feira, o novo local da partida diante do Tricolor Gaúcho. “Amanhã
(hoje), já temos uma reunião agendada, onde vamos tomar todas
as providências da operação para que esse jogo seja fora do Mineirão,
já que foi negado o efeito suspensivo. Temos três opções. Vamos nos
reunir e ver a melhor condição para que o Cruzeiro realize essa
partida”, afirmou o diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos. Sabe-se que o Cruzeiro trabalha com mais de três nomes. Seriam Varginha e Uberlândia em Minas e Maracanã e Mané Garrincha, fora do Estado. “O
Cruzeiro não joga com Grêmio no Mineirão. O efeito suspensivo não foi
definido. Se acontecer uma situação jurídica que mudar algo, vamos
comunicar que foi mudado. A CBF nos enviou comunicado do relator
comunicando que o efeito suspensivo foi negado pelo relator (do STJD). O
Cruzeiro terá reunião amanhã para definir o local”, destacou Alexandre
Mattos. O dirigente manifestou irritação ao ver o clube ser
punido por brigas de torcedores. “Temos a lamentar e muito o ocorrido. O
Cruzeiro está bem no campeonato. Milhares de pessoas querem ir ao jogo e
estão prejudicadas por não ir, por poucos que não fazemos menor questão
da presença deles. Jamais”, destacou. Na nossa opinião, o Cruzeiro é vítima de vândalos que se dizem torcedores. Como não há como não cumprir a punição, que se faça onde o clube tem um bom histórico: Varginha. Você, torcedor, pode votar em nossa enquete e dar sua opinião.
O jogo deve ser em Minas nunca no Rio ou Brasilia. Quanto ao Goulart pode continuar no banco como opção
ResponderExcluirNo momento deveria manter o Dagoberto como titular, e colocar o Goulart novamente no time nos poucos. Tem que ter coerência e aproveitar o momento favorável do jogador.
ResponderExcluir