Depois de figurar no Brasileiro de 2012, o Cruzeiro deu a volta por cima e foi protagonista
na edição deste ano. Campeão nesta quarta-feira com triunfo sobre o
Vitória, por 3 a 1, em Salvador, o time celeste não detém a força em um
único herói, mas é representado pelo conjunto de sucesso: diretoria,
comissão técnica e jogadores. Um dos responsáveis pela virada celeste foi alvo de críticas no início de sua gestão: Gilvan.
Emocionado pela confirmação do título nacional, o terceiro na história
celeste, ele exaltou o futebol solidário da equipe de Marcelo Oliveira e
lamentou as condições apresentadas no ano passado. “Vocês são testemunhas desse trabalho, a luta foi muito grande para montar toda uma equipe
em uma época de dificuldade financeira, tivemos que enxugar as contas.
Montamos um time para não correr riscos de rebaixamento (ano passado).
Mas, ao final do ano de 2012, tínhamos na cabeça uma equipe sem condição
de nos representar bem. No principio deste ano falaram que contratamos
mal, mas observamos muito bem os jogadores, como Ricardo Goulart e não
paramos nem depois de termos uma equipe formada. Fomos buscar o
Julio Baptista para completar o time, o Willian, foi um trabalho de
equipe da diretoria, comissão técnica, pois ninguém ganha nada sozinho.
Nosso time tem como forte o coletivo. O destaque do Cruzeiro é o futebol
solidário, de alta velocidade, que tem agradado demais ao torcedor.
Sempre tivemos campo cheio e isso nos permite a manter o nosso time. O
Cruzeiro está aqui para disputar títulos”, disse.
Marcelo, que teve o mérito reconhecido pelo grupo e foi carregado pelos
jogadores depois da partida em Salvador, espera permanecer no comando do
time para a próxima temporada. Ele admitiu, no entanto, que ainda não
acertou a questão com a diretoria. “Vamos começar a trabalhar para ver
se continuamos. Estou muito feliz e acho importante uma sequência. Mas é
preciso haver um acordo e uma combinação de interesses. Vamos comemorar muito com os jogadores,
que mereceram pelo comprometimento. A família está sempre junto e o
apoio do torcedor é preponderante em uma competição como essa. Ganhar em
casa é fundamental, o torcedor encheu o Mineirão e apoiou o time. Só
temos a agradecer e espero que essa parceria se prolongue por mais
tempo”, declarou.
Um dos funcionários mais antigos da alta cúpula cruzeirense, o gerente
de futebol Valdir Barbosa está no clube há 17 anos. Nesta quarta-feira,
depois da partida contra o Vitória, em Salvador, que deu o título
brasileiro ao Cruzeiro, o dirigente comemorou a conquista e aproveitou
para cutucar o rival. “É uma vida de 17 anos no clube, com um currículo bem diversificado, mas com muitas vitórias e títulos
importantes. Foram duas Copas do Brasil, uma Copa Libertadores, dois
Campeonatos Brasileiros, duas Sul-Minas, uma Copa Ouro. Campeonatos
Mineiros eu não me lembro mais quantos foram, além de várias finais. Tem
time que tem dois títulos em uma história de 100 anos”, ironizou
Valdir. “Não fui eu que ganhei os títulos do Cruzeiro, mas fiz parte de uma equipe
que ganhou uma coleção invejável de títulos. Claro que houve alguns
apertos também, alguns sustos para não ser rebaixados, e nunca fomos.
Estou muito feliz hoje, com mais essa conquista trabalhando no
Cruzeiro”, completou.
São agora 13 horas em BH nesse 14 de novembro/13. O que eu disse aqui há alguns dias se realiza: Belo Horizonte está assistindo a maior comemoração pela conquista de um título, no centro, nas praças, nas avenidas, camisas e bandeiras do CRUZEIRO ESPORTE CLUBE são vistas e filmadas para mostrar ao Brasil quem é o verdadeiro campeão por aqui. Com um sabor especial: um atlético perdeu e nos deu o título no primeiro tempo do nosso jogo sofrendo gol de WP9; nosso adversário no barradão se vestiu de preto e branco para valorizar ainda mais nossa vitória. Gente, vamos cuidar do coração, muita coisa boa vem aí e precisamos comemorar. COMO É BOM SER CRUZEIRENSE!
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