O Cruzeiro lidera o ranking de público do Campeonato Brasileiro, com
média de
quase 29 mil torcedores por jogo. Atuando no Mineirão, o time teve um
retrospecto invejável. Dos 15 jogos disputados
no estádio, o Cruzeiro venceu 12, empatou apenas um – Santos – e perdeu
dois –
São Paulo e Bahia. Durante a competição nacional, várias músicas dos
cruzeirenses embalaram a equipe dentro de campo. Para o meia Júlio
Baptista, o apoio vindo das arquibancadas foi fundamental para a
campanha
time em casa.
- O
fruto do nosso trabalho é este título. Durante a nossa trajetória em toda a
competição ouvimos o grito dos torcedores da arquibancadas, com músicas.
Quero agradecer a nossa torcida, eu dedico este título para os cruzeirenses.
A mais marcante
Dentre as canções citadas pelo jogador, o
“Nós somos loucos, somos Cruzeiro” se tornou praticamente um segundo hino entre
os torcedores durante o Brasileirão. A música, inspirada em
um cântico da torcida do Benfica, ganhou ainda mais fama após Dagoberto tentar cantá-la de
forma meio desajeitada, na comemoração antecipada do título, depois da partida
contra o Grêmio, no Mineirão. O atacante não sabia a letra da música cantada
pelos torcedores, mas improvisou no ritmo do grito.
Abaixo,
a letra da música na íntegra:
“Dizem
que somos loucos da cabeça. Amamos o Cruzeiro, é o que interessa. O mundo
inteiro teme ‘La Bestia Negra’. Seremos campeões e não se esqueça: nós somos
loucos, somos Cruzeiro”.
A provocadora
Outra
música muito
cantada pelos cruzeirenses na arquibancada foi “Uma cerveja por favor”,
que exalta o Cruzeiro, mas também provoca o rival Atlético-MG: “Uma
cerveja por favor, eu sou Cruzeiro até morrer. E para sempre eu vou te
amar. O
galinheiro eu vou queimar. Dá-lhe, dá-lhe Cruzeiro. Dá-lhe, dá-lhe
Cruzeiro”.
A
mais recente
No jogo da festa,
contra o Bahia, no último domingo, no Mineirão, a torcida celeste
surpreendeu
com uma nova música, que foi cantada por praticamente todo o estádio. A
melodia é
“Seven Nation Army”, da banda de rock americana The White Stripes, que
já foi inspiração para várias torcidas de futebol pelo mundo.
O cântico comemora o
tricampeonato brasileiro, conquistado nesta temporada, e promove a festa
feitas pelos torcedores no Mineirão: “Nós somos Cruzeiro.
Tricampeão Brasileiro. Nada mais interessa. Nós somos a festa.”
A
música do The White Stripes foi lançada em 2003, mas ficou conhecida na final da
Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, quando a torcida da Itália cantou o ritmo
antes da Azurra entrar em campo. Na Europa, várias torcidas passaram a cantar a música.
No
Brasil, além dos cruzeirenes, outras três torcidas cantam no ritmo de “Seven Nation
Army”. Na versão do São Paulo, os tricolores provocam os corintianos. O Timão, por muito tempo, foi o único
time paulista a não ter estádio próprio e usava o estádio municipal do
Pacaembu. A letra da música do tricolor paulista é: “Sou, sou Tricolor. Tenho
Libertadores. Não alugo estádio. Sou Hexa Brasileiro. Nunca fui rebaixado".
O
torcedores do Internacional também utilizam a melodia para provocar os gremistas. Além disso, os
colorados enaltecem o amor pelo clube e a superioridade do time. A letra da
música é: “Muito mais que um vício. Muito mais que amor. Não é o puto
do Grêmio. É o rolo compressor".
FONTE: GLOBOESPORTE
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