A briga entre as torcidas organizadas Pavilhão Independente e Máfia
Azul, no entorno do Mineirão, não foi a única ocorrência que estragou a
festa do tricampeonato Brasileiro do Cruzeiro. De acordo com o Sindicato
das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH),
127 ônibus foram depredados antes e depois da partida do Cruzeiro e
Bahia. Dos 35 veículos que haviam sido solicitados pela BHTrans, sete
sofreram avarias. Os danos mais comuns aconteceram nos forros de teto,
vidros, portas, janelas e alçapões. O prejuízo médio por cada carro é de
R$ 1 mil.Conforme o Setra-BH, a linha mais prejudicada foi a 6350 (Estação
Vilarinho/Estação Barreiro/Via Anel Rodoviário), com 11 carros
quebrados. Em seguida vem a linha 2004 (Bandeirantes/Pilar/Olhos D’Água)
e a 2215 C (Céu Azul), cada uma com sete ônibus destruídos. Três
coletivos de linha distintas acabaram com todos os vidros laterais
quebrados. No jogo entre Cruzeiro e Grêmio, que aconteceu em 10 de
novembro, outros 54 ônibus foram depredados. Isso mancha não só a festa, como também o nome da torcida.
Cansados de presenciarem brigas constantes entre as agremiações Pavilhão
Independente e Máfia Azul, torcedores do Cruzeiro criaram uma petição
pública on-line para pedir o fim das duas torcidas organizadas. O último
conflito entre as duas facções aconteceu na noite desse domingo depois
do confronto entre o clube celeste e o Bahia. O jogo marcava a entrega
da taça do tricampeonato do time mineiro. Porém, por causa do tumulto
generalizado, a festa do título foi cancelada. Ao todo, 22 pessoas
acabaram presas no conflito. A petição pública foi criada nessa segunda-feira e é endereçada ao
Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Até às 19h50, mais de 4,3 mil
pessoas já haviam assinado o documento. Na ação, o autor do
abaixo-assinado afirma que os “os verdadeiros torcedores” estão cansado
com os prejuízos causados pelas duas torcidas organizadas. “Nós,
os verdadeiros torcedores do Cruzeiro Esporte Clube, viemos através
desta Petição Pública pedir as autoridades competentes o fim das
Torcidas Organizadas, Máfia Azul e Pavilhão Independente. Essas duas
"entidades" vem durante um bom tempo causando sérios prejuízos
financeiros e a imagem do Cruzeiro Esporte Clube. Nós, torcedores do
Cruzeiro, julgamos ser pertinente a intervenção das autoridades para por
um fim nessas organizações criminosas disfarçadas de torcedores”, diz a
petição. Nós também apoiamos o fim dessas torcidas.
Impossibilitado de realizar a festa do tricampeonato brasileiro, que
estava programada para a noite desse domingo, o Cruzeiro divulgou nota
na noite desta segunda-feira para relatar as providências tomadas para a
segurança no evento. O clube aproveitou para ratificar os pedidos por
punições severas às torcidas organizadas que brigaram nos arredores do
Mineirão. “O que temos visto não são situações que devam ser tratadas nos
Tribunais Esportivos, mas, sim, reprimidas com ações enérgicas dos
responsáveis por coibir a violência e manter a ordem pública. As ações
dessas duas facções de vândalos e baderneiros, que em nossos jogos tem
levado o clube a sofrer com seguidas punições, assustando e trazendo
medo aos milhares de torcedores pacatos que comparecem as nossas
partidas e obrigando a sociedade a presenciar tanta brutalidade e
selvageria, estão a exigir da Justiça Comum sentenças que os exclua de
frequentar os nossos estádios, tal como ocorreu na Inglaterra com os
famigerados Hooligans”, diz a nota. Os conflitos entre facções
já causaram punição ao clube. Uma briga entre membros das torcidas
organizadas Pavilhão Independente e Máfia Azul no último clássico contra
o Atlético, no Independência, levou o Cruzeiro a perder dois mandos de
campo em julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A
primeira partida da punição já foi cumprida, enquanto a segunda será na
primeira rodada do Brasileirão do ano que vem.
Confira a nota do Cruzeiro:
Nota de Esclarecimento
Em virtude de ter sido divulgada notícia de que o Cruzeiro Esporte Clube não teria adotado as medidas necessárias para a segurança do evento comemorativo da conquista do título de Tricampeão Brasileiro, após a partida diante do Bahia, no último domingo, o Clube vem prestar contas à sua torcida e à população em geral.
No dia 21 de novembro, em reunião realizada na Risp, coordenada pela COMOVEC (Comissão de Monitoramento dos Eventos Esportivos e Culturais), e com a presença de representantes da Gerência COMOVEC, Polícia Civil, Licenciamento e Fiscalização da Prefeitura de Belo Horizonte, Policia Militar, Corpo de Bombeiros, BHTrans e Minas Arena, o Cruzeiro Esporte Clube apresentou a proposta para a realização do evento.
No dia seguinte, houve outro encontro, na Minas Arena, para tratar de detalhes do evento. A Policia Militar esteve representada pelo Major Lisboa, Comandante da 17ª Cia, e pelo Capitão Cristian, Subcomandante do 34º Batalhão.Nesse mesmo dia, o Cruzeiro Esporte Clube encaminhou ofício para o Tenente Coronel Wanderley Wilson Amaro, Comandante do 34º Batalhão de Polícia Militar, reafirmando a realização da comemoração, com previsão de duração das 19h às 23h e com público estimado de 50.000 a 70.000 pessoas.
Na segunda feira, dia 25 de novembro, representantes do Cruzeiro Esporte Clube estiveram no 34º Batalhão da Policia Militar, para detalhar o planejamento elaborado para a festa, sendo recebidos pelo Tenente Coronel Wanderley Wilson Amaro. No mesmo dia, na sede da Federação Mineira de Futebol, durante a reunião para acerto dos detalhes da operação da partida diante do Bahia, os representantes da Policia Militar que estavam presentes novamente foram informados da necessidade de policiamento antes e depois do jogo, para as festividades.
Na terça-feira, dia 26 de novembro, em outro encontro da COMOVEC, com a presença, também, da Defensória Pública, Juizado da Infância, Guarda Municipal, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, de novo a Polícia Militar se fez presente.O Cruzeiro Esporte Clube sempre teve a preocupação de solicitar aos responsáveis pela segurança pública as medidas necessárias para garantir a realização da festa comemorativa.
O Cruzeiro Esporte Clube, mais uma vez, vem exigir das autoridades competentes que duras medidas sejam tomadas contra os vândalos que foram presos nesta oportunidade e aos que puderem ser identificados nos vídeos exibidos pelas emissoras de televisão. O que temos visto não são situações que devam ser tratadas nos Tribunais Esportivos, mas, sim, reprimidas com ações enérgicas dos responsáveis por coibir a violência e manter a ordem pública. As ações dessas duas facções de vândalos e baderneiros, que em nossos jogos tem levado o clube a sofrer com seguidas punições, assustando e trazendo medo aos milhares de torcedores pacatos que comparecem as nossas partidas e obrigando a sociedade a presenciar tanta brutalidade e selvageria. estão a exigir da Justiça Comum sentenças que os exclua de frequentar os nossos estádios, tal como ocorreu na Inglaterra com os famigerados Hooligans.
Confira a nota do Cruzeiro:
Nota de Esclarecimento
Em virtude de ter sido divulgada notícia de que o Cruzeiro Esporte Clube não teria adotado as medidas necessárias para a segurança do evento comemorativo da conquista do título de Tricampeão Brasileiro, após a partida diante do Bahia, no último domingo, o Clube vem prestar contas à sua torcida e à população em geral.
No dia 21 de novembro, em reunião realizada na Risp, coordenada pela COMOVEC (Comissão de Monitoramento dos Eventos Esportivos e Culturais), e com a presença de representantes da Gerência COMOVEC, Polícia Civil, Licenciamento e Fiscalização da Prefeitura de Belo Horizonte, Policia Militar, Corpo de Bombeiros, BHTrans e Minas Arena, o Cruzeiro Esporte Clube apresentou a proposta para a realização do evento.
No dia seguinte, houve outro encontro, na Minas Arena, para tratar de detalhes do evento. A Policia Militar esteve representada pelo Major Lisboa, Comandante da 17ª Cia, e pelo Capitão Cristian, Subcomandante do 34º Batalhão.Nesse mesmo dia, o Cruzeiro Esporte Clube encaminhou ofício para o Tenente Coronel Wanderley Wilson Amaro, Comandante do 34º Batalhão de Polícia Militar, reafirmando a realização da comemoração, com previsão de duração das 19h às 23h e com público estimado de 50.000 a 70.000 pessoas.
Na segunda feira, dia 25 de novembro, representantes do Cruzeiro Esporte Clube estiveram no 34º Batalhão da Policia Militar, para detalhar o planejamento elaborado para a festa, sendo recebidos pelo Tenente Coronel Wanderley Wilson Amaro. No mesmo dia, na sede da Federação Mineira de Futebol, durante a reunião para acerto dos detalhes da operação da partida diante do Bahia, os representantes da Policia Militar que estavam presentes novamente foram informados da necessidade de policiamento antes e depois do jogo, para as festividades.
Na terça-feira, dia 26 de novembro, em outro encontro da COMOVEC, com a presença, também, da Defensória Pública, Juizado da Infância, Guarda Municipal, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, de novo a Polícia Militar se fez presente.O Cruzeiro Esporte Clube sempre teve a preocupação de solicitar aos responsáveis pela segurança pública as medidas necessárias para garantir a realização da festa comemorativa.
O Cruzeiro Esporte Clube, mais uma vez, vem exigir das autoridades competentes que duras medidas sejam tomadas contra os vândalos que foram presos nesta oportunidade e aos que puderem ser identificados nos vídeos exibidos pelas emissoras de televisão. O que temos visto não são situações que devam ser tratadas nos Tribunais Esportivos, mas, sim, reprimidas com ações enérgicas dos responsáveis por coibir a violência e manter a ordem pública. As ações dessas duas facções de vândalos e baderneiros, que em nossos jogos tem levado o clube a sofrer com seguidas punições, assustando e trazendo medo aos milhares de torcedores pacatos que comparecem as nossas partidas e obrigando a sociedade a presenciar tanta brutalidade e selvageria. estão a exigir da Justiça Comum sentenças que os exclua de frequentar os nossos estádios, tal como ocorreu na Inglaterra com os famigerados Hooligans.
A MAFIA AZUL SURGIU HÁ ALGUNS ANOS ATÉ ORGANIZADA MESMO. DEPOIS COMEÇOU A AUMENTAR DE FORMA EQUIVOCADA O NUMERO DE INTEGRANTES ONDE INDIVÍDUOS DA PIOR ESPÉCIE PASSARAM A FAZER PARTE DELA. O RESULTADO É ESSE QUE VIMOS. JÁ ESSA TAL PAVILHÃO INDEPENDENTE EU NUNCA TINHA VISTO E PARECE QUE VEIO PARA PROMOVER BADERNA MESMO. NO CLIMA ATUAL, O MINISTÉRIO PÚBLICO DEVE SIM EXCLUIR DEFINITIVAMENTE ESSAS INFELIZES DE DENTRO DO MINAS ARENA.
ResponderExcluirVAMOS ENGROSSAR ESSA AÇÃO PARA ACABAR COM ESSAS "TORCIDAS DESEQUILIBRADAS". GENTE, QUE VEXAME. O BRASIL TODO ASSISTIU ESSE VANDALISMO. NUMA COMEMORAÇÃO DO NOSSO TRI ELAS TIVERAM A CORAGEM DE AGIR DESSA FORMA. IMPERDOÁVEL, ACABOU, NÃO DÁ MAIS. SUMAM DO CENÁRIO AZUL E BRANCO CINCO ESTRELAS.
ResponderExcluirum dos lemas da mafia atualmente e vestir a torcida de branco. Fica parecendo hipocrisia e parece que os chefes das duas torcidas apoiam a rixa, ja que ninguem se explica... Lamentavel! Gosto da Mafia e penso que ela tem mais paginas belas em sua historia de apoio ao time do que ocorrencias policiais... Mas nao da mais! Ou muda tudo ou acaba!
ResponderExcluirOu acabem com a palhaçada de pancadarias,ou acabem com estas "organizadas"!estao prejudicando o clube!e a Mafia nao se pronuncia,nao fala nada!sempre apoiou o time,mas tem que dar um basta nisso,ja esta demais!
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