POR: RODRIGO GENTA
Já faz muito tempo, mas nunca mais uma situação saiu da minha cabeça.
Eu estudava no Colégio Batista, oitava série, final de ano. Passei em um monte de matéria raspando, a nota que mais se via era 60 no boletim, até na hora fui conferir a nota em química.
Nunca gostei dessa matéria, tinha muitas dificuldades, a professora, Ilma Caldeira, até que se esforçava, mas eu não aprendia. Por não aprender absolutamente nada o que eu mais fazia na aula dessa famigerada matéria era zoar, eu nem tentava aprender.
Bom estava eu lá no corredor do Batistão, com o boletim em minha mãos e lá estava aquela maldita nota em química, 59,3. Putz!!! Se fosse 59,5 eu passava direto sem precisar de fazer a praga da recuperação. (A regra do colégio era em caso de notas como a que eu tirei, arredondava-se para cima, então eu ficaria com 60)
Fui atrás da professora, expliquei, pedi, implorei, chorei e nada. Não convencido mas conformado fiz a última critica a professora: "Pô Ilma! Custa mesmo me dar dois décimos? Vou ter que estudar nas férias, baita sacanagem".
O argumento dado pela "fessora"me calou, na verdade me convenceu e mudou a minha forma de pensar: "Rodrigo você vai para a recuperação não pelos dois décimos, mas pelos 59,3 que você conseguiu em 100 possíveis."
Estudei pacas e consegui passar, sabe-se Deus como.
Agora vem a pergunta: se fosse o STJD eu teria passado sem a recuperação?
Acho que não. Não sou filho de pais ricos, não sou queridinho de procurador, não moro no Rio de Janeiro, não tenho tio dono de plano de saúde, enfim, eu era um aluno normal como a maioria dos outros que estudavam lá. Claro que tinha no colégio os mais abastados, uma minoria, mas tinha
Resumindo, se fosse o STJD o responsável em julgar a minha nota, os 59,3 caíram para 55,3 e pelo regulamento eu teria tomado bomba direto.
Já ia me esquecendo. Como eu repetiria o ano, algum filhinho de papai que ficou com uma nota tipo 50, iria para o próximo ano em meu lugar.
VERGONHA
Eu estudava no Colégio Batista, oitava série, final de ano. Passei em um monte de matéria raspando, a nota que mais se via era 60 no boletim, até na hora fui conferir a nota em química.
Nunca gostei dessa matéria, tinha muitas dificuldades, a professora, Ilma Caldeira, até que se esforçava, mas eu não aprendia. Por não aprender absolutamente nada o que eu mais fazia na aula dessa famigerada matéria era zoar, eu nem tentava aprender.
Bom estava eu lá no corredor do Batistão, com o boletim em minha mãos e lá estava aquela maldita nota em química, 59,3. Putz!!! Se fosse 59,5 eu passava direto sem precisar de fazer a praga da recuperação. (A regra do colégio era em caso de notas como a que eu tirei, arredondava-se para cima, então eu ficaria com 60)
Fui atrás da professora, expliquei, pedi, implorei, chorei e nada. Não convencido mas conformado fiz a última critica a professora: "Pô Ilma! Custa mesmo me dar dois décimos? Vou ter que estudar nas férias, baita sacanagem".
O argumento dado pela "fessora"me calou, na verdade me convenceu e mudou a minha forma de pensar: "Rodrigo você vai para a recuperação não pelos dois décimos, mas pelos 59,3 que você conseguiu em 100 possíveis."
Estudei pacas e consegui passar, sabe-se Deus como.
Agora vem a pergunta: se fosse o STJD eu teria passado sem a recuperação?
Acho que não. Não sou filho de pais ricos, não sou queridinho de procurador, não moro no Rio de Janeiro, não tenho tio dono de plano de saúde, enfim, eu era um aluno normal como a maioria dos outros que estudavam lá. Claro que tinha no colégio os mais abastados, uma minoria, mas tinha
Resumindo, se fosse o STJD o responsável em julgar a minha nota, os 59,3 caíram para 55,3 e pelo regulamento eu teria tomado bomba direto.
Já ia me esquecendo. Como eu repetiria o ano, algum filhinho de papai que ficou com uma nota tipo 50, iria para o próximo ano em meu lugar.
VERGONHA
Se a portuguesa cair, eu quero o titulo do brasileiro de 2010 !!!
ResponderExcluir#cruzeirocampeão2010
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