POR: MARCÃO ANTI-GALO
Os quase 40 mil presentes ao Mineirão saíram desapontados com o que foi mostrado pelo time do Cruzeiro. Um time que, no papel, é o melhor da competição, em campo, mostra fraqueza, falta de compromisso e de experiência. Junto a isso, um técnico que não vê o jogo, que mexe mal, que recua o time no intervalo e que não consegue transmitir aos seus jogadores a malícia de uma Libertadores. Talvez, até porque, tanto ele quanto a maioria dos jogadores, não sabem como é disputar essa competição.
Em campo, um time escalado com Júlio Baptista no ataque e com Lucas Silva no meio. Mudanças, essas, necessárias e que agregara, valor ao time. Contudo, a permanência de Dagoberto, Ricardo Goulart e Egídio deixaram o time com grandes problemas. O maior deles, a lateral-esquerda, uma verdadeira avenida. Ricardo Goulart, ao meu ver, fez sua pior partida com a camisa do Cruzeiro. Mas ficou até os 45min do segundo tempo. Já Dagoberto, que já tinha feito uma péssima partida no Uruguai, voltou a decepcionar. Mesmo assim, no final do primeiro tempo em que o Cruzeiro pouco atacou, Everton Ribeiro, de falta, abriu o placar.
Na minha análise, em time que está ganhando não se mexe, a não ser se necessário. Eu não tiraria Dagoberto para por um volante.E foi ele o primeiro sacado do time, ainda no intervalo, substituído por Rodrigo Souza.Talvez um atacante, Willian ou Elber. Afinal, na confusão que envolveu o volante Nilton, estava um zagueiro do time adversário. E para repor, o treinador uruguaio sacou um homem de frente. Sem poder ofensivo, não havia necessidade de, naquele momento, recompor o meio-campo. Talvez depois de uns 15 a 20min fosse uma alteração a ser considerada. Mas não no intervalo. Mas por incrível que pareça, o time esteve bem no início do segundo tempo. Tanto que chegou ao segundo gol, com Julio Baptista. Mas o mais incrível estava por vir. O Cruzeiro mandava no jogo e estava mais próximo do terceiro gol que os uruguaios do primeiro. Era questão de tempo. Bastava tocar a bola e criar novas chances. Mas o Cruzeiro recuou e abusou dos erros individuais. No primeiro deles, e fatal, Dedé e Rodrigo Souza falharam bizonhamente e, Gedoz, nosso carrasco, diminuiu.
O gol fez com que o Cruzeiro começasse a administrar o jogo, quando deveria ter partido para liquidar. Passou a criar poucas chances. E enquanto o Cruzeiro cozinhava o jogo, os uruguaios foram vendo que o bicho não era tão feio como parecia. E passaram a adiantar a marcação. Nesse lenga-lenga do Cruzeiro, o Defensor, que mesmo com a derrota por 2 a 1 era o segundo do grupo, tentou o último tiro. E conseguiu, no último lance da partida, em mais uma falha individual, dessa fez de Ceará e também de Rodrigo Souza. O empate deixou o Cruzeiro em situação complicadíssima e, na minha opinião, só um milagre salva a Raposa da eliminação precoce na Libertadores.
Enquanto Marcelo Oliveira fechar os olhos para o jogo e parar de pajear seus queridinhos Ricardo Goulart, Dagoberto e Egídio, a gente vai ficar assim: saindo do estádio nervoso, falando cobras e lagartos, enquanto nosso treinador, que é bem pago, fica vendo um jogo em seu mundo particular, fora da realidade.
O jogo era para ter continuado como estava no primeiro tempo, ser alterado com o decorrer da segunda etapa e substituindo aqueles que estavam mal. Samudio deveria ter entrado. Mas, ao que parece, veio excursionar por Belo Horizonte durante a Libertadores, já que Marcelo continua acreditando que Egídio e cia. são os melhores para o time. Faltou experiência ao time, faltou maldade, faltou malícia e faltou competência, tanto dos jogadores, quanto do senhor treinador, que é quem põe os jogadores e os orienta em campo. O Cruzeiro "entregou" o jogo que estava mais do que ganho.
BLÁ BLA BLA... E O SAFADO DO NILTON QUE NÃO JOGOU PORRA NENHUMA E AINDA FOI EXPULSO? GARANTO QUE SE ENTRA COM O RODRIGO SOUZA A HISTÓRIA SERIA DIFERENTE.
ResponderExcluirNa hora H...Tinga machuca,aí tá F.... Ainda há tempo para o jogo no chile....Vamos Cruzeirão!
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