POR: RAPOSO SENSATO
Dizem que "em time que está ganhando não se mexe".
Contudo, mexeram no Cruzeiro.
Não basta ser o melhor do Brasil, algo tem que estar errado.
Pensamentos errados, visão errada.
Isso acabou interferindo na escalação do Cruzeiro.
O Cruzeiro nunca precisou de ter um primeiro volante autêntico.
Não ter, aliás, foi uma dura missão aos adversários, que viam em sua frente um time nada pragmático.
Vencer o Cruzeiro era tarefa complicada.
Mas o treinador quis porque quis mudar o time.
Escolheu Lucas Silva, já preterido no passado, pelo péssimo Celso Roth, como o jogador a deixar o time.
Um equívoco sem tamanho.
Lucas foi em 2013 um dos mais regulares da equipe.
Para esse ano precisávamos de um atacante e de um lateral-esquerdo.
Contrataram para posições desnecessárias.
Encheram, inflaram o grupo vencedor de 2013.
E tiraram do time um bom jogador, de vontade, de raça, de bom passe e ótimo chute.
Com uma desculpa esfarrapada.
Mas, enfim, Lucas voltou.
Valeu a pressão da torcida.
Valeu a nossa crença de que as coisas poderiam voltar como eram.
E que com Lucas Silva, as coisas mudem.
Nosso meio estava previsível, sem capacidade, sem alma.
Esperamos que, a partir do jogo contra o Defensor, as coisas mudem.
O certo é que vai melhorar.
Concordo plenamente com a titularidade do Lucas Silva. Com a camisa 8, segundo meia mais adiantado. Jogador que tem um bom passe, conduz bem a bola fazendo a ligação com os homens da frente, tem uma boa presença para aproveitar uma segunda bola com o seu potente chute. Dar ao Lucas a camisa 5 é aleijá-lo, limitá-lo.
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