Com a responsabilidade do favoritismo conferido por ser o atual
campeão brasileiro, o Cruzeiro inicia sua trajetória no Brasileirão,
neste domingo, às 16h, contra o Bahia, em Salvador, com um objetivo
traçado para a primeira parte da competição: estar entre os primeiros
colocados quando o torneio parar para a disputa da Copa do Mundo.
"Este ano é atípico, bem distinto de tudo que já aconteceu, temos duas
temporadas em uma só, a primeira a gente faz a pré-temporada joga-se até
junho, para 45 dias e tem nova temporada, outra preparação para o
segundo semestre e nós estaremos fazendo nove jogos e também
Libertadores", observou Marcelo Oliveira.
Segundo ele, a ideia é
fazer resultados excepcionais em casa. "Queremos um aproveitamento
alto, apesar de termos jogos fora do Mineirão e trazer bons resultados
fora de casa, não traçamos pontuação, mas traçamos o objetivo de
estarmos entre os primeiros", afirmou.
Dos seus nove primeiros
jogos, o Cruzeiro será mandante em quatro, mas apenas dois deles –
Coritiba e Sport –, devem ser disputados no Mineirão. As partidas diante
de São Paulo e Flamengo acontecerão no Parque do Sabiá, em Uberlândia,
no Triângulo Mineiro.
Outros cinco partidas serão disputadas
pelo atual campeão brasileiro antes do recesso para a Copa do Mundo.
Além da estreia contra o Bahia, neste domingo, na Fonte Nova, o Cruzeiro
visitará Atlético-PR, o rival Atlético-MG (jogo será no Independência), Internacional e Corinthians.
"Virar este primeiro semestre entre os primeiros vai nos dar condição
de administrar a Libertadores e fazer o segundo semestre do Brasileiro
com condição de arrancada, com bom trabalho físico e técnico nesse
período que vamos estar parados", revelou.
Marcelo Oliveira,
que não considera o Cruzeiro como grande favorito, acredita em uma
competição equilibrada em que pelo menos 12 times têm condições de
brigar pelo título. "Naturalmente tem as equipes tradicionais, de
estrutura, de conquistas, você observa também equipe s que tem
trajetória de estadual boa, com bons elencos, mas o Campeonato
Brasileiro é dificílimo", enfatizou.
O técnico celeste citou
como exemplo da dificuldade esperada a Chapecoense, de Santa Catarina,
que subiu este ano. "Você vai jogar contra a Chapecoense, em Chapecó, é
jogo duríssimo, porque eles dão a vida naquele momento, a torcida vai
junto, empurra, então, tem que estar muito preparado, um descuido às
vezes custa muito caro", disse.
Apesar do discurso cauteloso,
Marcelo Oliveira faz questão de passar confiança nas possibilidades
cruzeirenses. "Na mesma proporção temos muita confiança no trabalho, na
tradição do Cruzeiro, na estrutura, no elenco e achamos que estamos
pensando em ano inesquecível, para fazer história e temos de nos
mobilizar jogo a jogo", destacou.
Em 2013, o Cruzeiro fez
história ao conquistar o seu terceiro título brasileiro, com quatro
rodadas de antecipação e números que provam sua superioridade sobre os
adversários. Ao fim das 38 rodadas, o Cruzeiro somou 76 pontos, 11 a
mais do que o Grêmio, vice-campeão, com aproveitamento de 67%.
Sob o comando de Marcelo Oliveira, o time celeste marcou 77 gols, que o
colocaram como o melhor ataque entre os 20 participantes. O Cruzeiro foi
também a equipe que mais venceu: 23 e menos perdeu: oito. Já a defesa
foi a terceira mais eficiente, atrás do Corinthians (22 gols sofridos) e
Grêmio (35).
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