Com o vínculo provisório com o Cruzeiro encerrando-se no dia 1º de
maio, o zagueiro Vilson não deverá permanecer na Toca da Raposa II.
Segundo o empresário do jogador, Tiago Faria, a previsão é de que o
atleta precise de mais três meses de tratamento para se recuperar de uma
tendinite no joelho esquerdo e, por isso, não renovaria com o time
celeste.
Vilson foi anunciado oficialmente como jogador do
Cruzeiro no início da temporada e apresentou-se junto com os demais
jogadores no dia 6 de janeiro. Desde então, vem realizando tratamento na
Toca da Raposa II. Inicialmente, ele ficou um período sem contrato e,
posteriormente, assinou um vínculo provisório por três meses. O atleta
não foi inscrito para a disputa da Libertadores.
Agora, segundo o
empresário, deverá dar continuidade ao tratamento no Rio de Janeiro e
sem nenhum tipo de contrato com qualquer clube. "Ele precisa de um tempo
maior para continuar o tratamento, ele vai para o Rio de Janeiro.
Existe a possibilidade de fazer o tratamento no Rio e depois voltar a
falar com o Cruzeiro", afirmou o agente.
Embora Vilson não deva
renovar com o Cruzeiro e fazer o tratamento à parte, existe uma
preferência para o time celeste contar com o jogador quando ele estiver
plenamente recuperado. Por isso, o seu empresário não abriu negociações
com outros possíveis clubes interessados no jogador.
"A gente
está com o contrato vigente neste momento e tem uma situação combinada.
No momento que se recuperar, o Cruzeiro tem uma preferência, pelo
tratamento que foi dado ao jogador. E agora partimos do zero. Não
havendo exercício da preferência do Cruzeiro, a gente conversa com
outros clubes", explicou Tiago Faria.
O agente disse que o
jogador ficou triste com a situação e lamentou o período afastado dos
gramados. "Ficou chateado porque imaginou que fosse um prazo de
recuperação bem menor. O pessoal do Palmeiras também não passou bem a
questão da gravidade da lesão que ele tinha, então superou um pouco o
prazo que a gente imaginava de recuperação", declarou.
O médico
do Cruzeiro, Sérgio Freire Júnior, por outro lado, não se surpreendeu
com o tempo de demora na recuperação do atleta. "A gente tinha ciência,
sim. Tanto que ficou aqui um bom tempo sem contrato, aí como foi tratado
entre Cruzeiro e jogador, a partir de um certo tempo foi feito um
contrato. Não tivemos susto sobre a gravidade do quadro, a gente tinha
ciência do quadro", afirmou.
O chefe do departamento médico
celeste, ainda disse que esse prazo de três meses para a recuperação
total depende da evolução do jogador. "Pode variar muito, pode ser um
pouco para menos, um pouco para mais", explicou o doutor, que ainda
observará o atleta e a sua situação nos próximos dias para dar um
parecer para a diretoria e ao próprio zagueiro.
Por enquanto, o
clube estrelado adota uma postura cautelosa. Segundo o diretor de
comunicação, Guilherme Mendes, a diretoria irá esperar os próximos dias
para definir a situação do jogador.
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ResponderExcluirVilson prá quê se temos WALLACE?
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