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Nem o campo pesado, o frio ou a retranca do Figueirense parou o Cruzeiro, ontem, no Mineirão. O líder do campeonato mostrou-se mais uma vez. Provou para quem duvida, que pode chegar longe, que pode ser tetra.
No ritmo de Ricardo Goulart, Lucas Silva e cia., o Cruzeiro enfiou 5 a 0 no time catarinense e tinha caixa para mais. No rádio, comentários dizendo que o Cruzeiro não diminuiu o ritmo. Discordo. Diminuiu. Poderia ter vencido de 6, 7, 8. A distância entre Cruzeiro e a grande maioria dos times da Série A é enorme. Para o Figueirense, uma imensidão. E não adianta Argel chorar depois do jogo. Só mostra que como treinador é o mesmo fracasso de quando foi jogador.
Em campo, o Cruzeiro se impôs. Demorou, sim, a ajustar o time e se adaptar a gramado pesado. Antes do jogo começar, Dedé chutou uma poça de água na área do goleiro Fábio mais de cinco vezes, tamanha a concentração de água no gramado. No entanto, em campo, no esporte em que não há tanta justiça, o melhor ganhou mais uma vez. Lucas Silva, de pênalti, abriu o marcador. Marquinhos, Dedé, Ricardo Goulart e Dagoberto marcaram os outros quatro.
Vamos, agora, em busca de mais três pontos. Que venha o Botafogo! Não podemos temer ninguém!
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