O volante Tinga reuniu a imprensa em sua casa, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, no fim da manhã desta quinta-feira. Ainda apoiado em muletas
e com dificuldade para se locomover, ele falou sobre a recuperação da
que considera a pior lesão da carreira, ressaltou o apoio do Cruzeiro
nesse momento difícil e descartou a aposentadoria: “vou terminar a minha
carreira vencendo, com títulos”, garantiu.
O volante sofreu uma grave fratura na tíbia e na fíbula da perna direita durante
“A primeira coisa que veio na cabeça foi encerrar a carreira. Nunca tive uma lesão grave. E quando você olha e vê seu pé para um lado e sua perna para o outro, fica muito assustado. Pensei que minha carreira tinha acabado. Foi o que passou na hora. Mas essa ideia já saiu da minha cabeça”, explicou.
No dia da contusão, os médicos do Cruzeiro trataram de acalmá-lo. “Ainda na ambulância o médico me falou que se pudesse escolher uma lesão, que fosse essa, mais simples de tratar”, conta Tinga.
O experiente jogador, de 36 anos, garante que o apoio recebido pelo Cruzeiro está sendo fundamental na sua recuperação: “Senti que o clube me abraçou na hora. Lembro do Nilton entrando chorando, do Dagoberto me abraçando, de palavras do Marlone que me confortaram bastante, do Marcelo Moreno, todos os jogadores. Alguns não estavam treinando e chegaram lá no hospital para me apoiar, caso de Borges, Júlio Baptista. O Alexandre Matos e o presidente Gilvan também me incentivaram. Essas coisas demonstram o quanto a gente é querido no clube”, disse.
Tinga tem contrato com o Cruzeiro até 31 de maio. Em seus planos, projeta seguir no clube, voltar a
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