POR: RAPOSO SENSATO
Hora de por a cabeça no lugar.
Hora de refletir.
Não é hora de mudar tudo.
Dizer que tudo está ruim.
Muito pelo contrário.
Mas é hora de replanejar.
Jogar jogo a jogo como uma final.
Afinal, os jogos, de fato, terão essa característica.
Jogos contra os mais fracos e os mais fortes: todos com dificuldades ímpares.
Nada está ganho.
No Cruzeiro, a meta está traçada.
E ela deve ser atingida, passo a passo.
A começar pelo Santos, que mesmo sem brigar por Libertadores ou contra o rebaixamento, não será adversário fácil.
Aliás, o Santos pega o Cruzeiro agora e depois o São Paulo.
Pode ser um divisor de águas.
Embora ali o ano já tenha acabado, os jogadores não vão facilitar
Contra o Cruzeiro, estará a vontade de vingar a eliminação da Copa do Brasil
Contra o São Paulo, a vontade de vencer um rival.
Cabe ao Cruzeiro, então, por na cabeça que o Santos é, hoje, o mais importante.
O adversário a ser batido.
Depois o Grêmio e assim sucessivamente.
O planejamento passa, então, a ser de curto prazo.
Para que aquele planejamento, feito no início do ano, a longo prazo, seja concluído da melhor maneira.
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