POR: JOÃO VITOR VIANA
Não foi dessa vez que a razão, o coração e o grito da torcida fez a diferença para manter uma das peças fundamentais no Cruzeiro nos últimos dois anos e nove meses. Na tarde de hoje, o diretor de futebol Alexandre Mattos, em entrevista coletiva, confirmou que está abandonando o barco.
Uma proposta financeira e um poder maior, além de uma visibilidade em termos nacionais acabaram seduzindo o dirigente, que terá no Palmeiras, possível destino, quase que uma autonomia total do futebol do clube. Paulo Nobre, dessa forma, passaria a ser praticamente uma "Rainha da Inglaterra", enquanto Alexandre cumpriria as tarefas de Primeiro Ministro.
Pessoalmente lamento muito a saída de Alexandre Mattos, que no Cruzeiro mostrou-se um dirigente de muitos recursos. Acertou infinitamente mais do que errou e, agora, até para provar para si mesmo que pode conviver com desafios grandes, embora rentáveis para si. No Palmeiras Alexandre terá que organizar tudo. No Cruzeiro seria uma continuidade, o que, talvez, esconderia seu brilhantismo. Alexandre não queria tão somente tocar o barco nesse momento. E surgiu a oportunidade que queria. Impulsionando isso, o dinheiro, que o fez largar o clube do coração para alcançar objetivos pessoais.
Para o seu lugar, começam a pipocar nomes. Sorin, Tinga e Alexandre Faria (América) foram os nomes mais falados nas redes sociais. Sinceramente, acredito que Sorin não tenha esse perfil, que Tinga pode vir a ser um dirigente, mas no futuro. Eu, enquanto presidente, iria atrás de Alexandre Faria, que pôs seu cargo à disposição no América devido à mudança na presidência. Com poucos recursos, mostrou-se capaz também de montar uma equipe boa e competitiva. Como fez o próprio Alexandre Mattos, no próprio América.
Deixo aqui já o meu voto. Ouvi o jornalista João Victor Xavier, a quem muito respeito, falar que Valdir Barbosa teria o perfil de diretor de futebol. João, desculpe discordar. Mas o Valdir, embora competente, conhece muito da sua esfera de gerência. Não sei se teria o mesmo desempenho como diretor. Afinal, o Cruzeiro não é um time para se apostar em dirigente, como fez com o péssimo Dimas Fonseca, que não deixou a menor saudade e muita gente já se esqueceu dele. Acho que o melhor nome seria Alexandre Faria. E não seria reinventar a roda, prezado João. Seria trazer alguém do ramo para uma função que sabe.
Para mim, nada de Tinga, Sorin ou Valdir. Agradeço ao Alexandre Mattos pelos bons serviços prestados e gostaria, já que um saiu, que viesse o outro Alexandre, que já trabalhou com o próprio Mattos nos tempos de América. O Cruzeiro ficaria bem servido e capaz de fazer grandes campeonatos em 2015.
Esse Alexandre Matos fez um bom trabalho dentro de uma grande estrutura. Mas queria na verdade ser dono do Cruzeiro, vai tarde. Agora desses nomes ae, o que não pode nem sonhar, é o Alexandre Faria. Passou no patético mineiro, Grêmio, Fluminense e nada.
ResponderExcluirSó para deixar claro duas coisas, a escolha de sair foi do Mattos, não da diretoria (segundo o Mattos, o Gilvan disse que cobriria qualquer proposta, inclusive) e isso não vai afetar o planejamento da Libertadores, o Mattos ainda vai ficar para trazer esses reforços.
ResponderExcluirNão sei se estou sendo um pouco injusto, mas acho ingratidão o Mattos não querer ficar.Toda a torcida estava pedindo para ele não sair, os jogadores também pediram, a diretoria queria que ele continuasse...e ele prefere sair?
Gente, não é o Mattos, o Gilvan ou o Marcelo Oliveira que fez o Cruzeiro se fortalecer, é um conjunto.Então, o Mattos não vai fazer milagre no Palmeiras.
Quantas vezes já não aconteceu de um jogador ir bem em um clube, aí, ele força a saída desse time, cai de rendimento, e termina dizendo que não devia ter saído?Então, apesar de ser uma perda, é também uma possibilidade do Cruzeiro ainda se fortalecer com isso, trazendo um profissional que possa agregar ao clube.
Estava lendo que o Cruzeiro pode trazer ele, e acho que seria um bom substituto, que é o Sorín.Sabe o que significa ser do Cruzeiro; conhece o ambiente do clube; não apenas foi um grande jogador, como também entende, realmente, de futebol; por ser um ídolo, teria tranquilidade nessa transição (o que dificultaria para outro profissional); pela sua influência e idioma, facilitaria para trazer grandes jogadores sul-americanos; olharia mais para o mercado sul-americano, para trazer jogadores jovens e com potencial (que, na maioria da vezes, os clubes brasileiros nem observam); ajudaria o clube a ganhar visibilidade nos outros países; além de trazer uma experiência da organização de clubes internacionais, para o Cruzeiro.
Com ele, o Cruzeiro tem a possibilidade de se tornar o que o Boca e o River são, na Argentina, não apenas mantendo o domínio atual, como também aumentando ele.
Tomara que ele seja escolhido e aceite, o Mattos vai sentir muito mais falta do Cruzeiro, do que o contrário.O tempo vai mostrar.
Ótima observação Bernardo Dutra. Eu,não tinha observado estes detalhes.
ResponderExcluirhttp://1nterface.blogspot.com.br/2010/09/maior-torcida-de-minas-e-quinta-maior.html
ResponderExcluirSorin entende de futebol e faria ótima parceria com marcelo oliveira
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