POR: JOÃO VITOR VIANA
O Cruzeiro não pode achar que há um bicho de sete cabeças do outro lado do campo ou mesmo um ser superior, chamado "altitude", que tudo pode e tudo quer. Não, definitivamente. Apesar de sim, interferir no andamento do jogo, influir na velocidade da bola e até na respiração dos atletas, a altitude não pode ser fator determinante para uma derrota. Muito menos de forma antecipada.
Li algumas declarações dos jogadores e de preparadores físicos do Cruzeiro e estão cobertos de razão. É um fator externo importante, mas que pode ser superado. Assino embaixo. O cenário leva o time a mudar um pouco seu estilo. Até porque, além da altitude, cabe ao time da casa buscar dar as cartas do jogo. Sendo inteligente, poderemos usar bem o contra-ataque, o toque de bola. Para isso, é determinante uma forte marcação no meio-campo e na defesa, saindo de forma ordeira para o ataque. Nada de chutão, como alguns jogadores do time insistem em fazer. É um jogo de cadência, de inteligência, de estratégia.
Sempre falo que o futebol não é complicado. Os jogadores, treinadores, dirigentes e jornalistas em geral é que o complicam. Não peço ao Cruzeiro que jogue como time pequeno. Peço apenas que saiba jogar conforme a partida pede que se jogue. Se é no toque de bola, para que jogar em velocidade? Se é para marcar mais e tocar mais a bola, para que se desfazer da bola rapidamente? É preciso ter perspicácia e saber que em um cenário favorável, a técnica faz a diferença e que, num ambiente hostil e diferente, a inteligência ganha a disputa.
Que os jogadores façam o que estão falando. Que não se assustem nem por antecedência nem durante o jogo. Não pode-se ter um fator externo como desculpa nem antes e nem depois do jogo. Ao iniciar a partida, são 11 contra 11. Que os nossos 11 sejam os vitoriosos hoje e sempre.
Caro João Vitor, acho seu comentário pertinente, mas também não posso deixar de pensar que o Cruzeiro tem no banco um ótimo ataque com judvan, Henrique Dourado e Joel. Acredito que podemos jogar de forma intensa sim usando o banco. Talvez essa atitude surpreenda o adversário que espera realmente dar as cartas.
ResponderExcluirAltitude não é bicho de 7 cabeças. Afinal para que servem médico e preparador físico? Para nesse momento usar seus conhecimentos e orientar os atletas. Vamos aproveitar o empate de nossos adversários ontem e disparar.
ResponderExcluir