A forma de Vanderlei Luxemburgo trabalhar pode ser novidade para
alguns jogadores do Cruzeiro, mas não para Marquinhos. O time celeste é
o terceiro em que o meia-atacante
é comandado pelo treinador. Antes, eles estiveram juntos em Palmeiras e
Flamengo. Assim, o perfil de Luxa é bem conhecido pelo camisa 30. “É um cara que pega no pé, sempre
cobra. Tem um estilo diferente de outros treinadores. Isso é bom, a
gente fica mais ligado, mais esperto. A cobrança nos faz mais espertos
dentro de campo”, destacou Marquinhos. Ao analisar como Luxemburgo conduz o Cruzeiro em sua volta à
Toca da Raposa após 11 anos, o meia-atacante ressaltou a dedicação.
“Isso é fundamental para nossa equipe.
União nem precisa, pois nosso grupo é assim desde o ano passado, um
belo grupo. Ele pede gana, vontade de vencer os jogos. Se for perder,
que perca sangrando dentro de campo”, disse.
Depois de fazer cortes no elenco com as saídas de Douglas Silva e
Marcinho e a suspensão do contrato de Bernardo, o Vasco também reduziu o
valor dos ingressos que vinha praticando nos jogos em São Januário.
Contra o Cruzeiro, arquibancada e cadeiras sociais terão preços mais
baratos. A
decisão era estudada pela diretoria depois dos registros de públicos
pequenos, o que levou o clube a ter a segunda pior média da Série A. A
venda começa nesta quarta-feira, às 10h. Nas três primeiras partidas em
casa, o preço da arquibancada era de R$ 60, e agora será de R$ 40 (R$
20 com meia entrada). As sociais, negociadas por R$ 120, passarão a
custar R$ 80 (R$ 40 com meia entrada). O time está pressionado, sem vencer, em crise interna, em clima tenso. Nova derrota pode determinar mais cortes no grupo.
O meia Renato Cajá é o jogador mais cobiçado pelos grandes clubes neste início de Campeonato Brasileiro.
Apesar de todo o assédio, o empresário do jogador, Cláudio Guadagno,
praticamente descartou, nesta terça-feira, trocar a Ponte Preta por um
clube brasileiro. Guadagno destacou o bom momento vivido pelo camisa 10 no time de Campinas. São quatro gols em seis jogos pelo Brasileirão. "O Renato vive um momento maravilhoso. Não tem por
que sair agora. Dentro do país, acho que não é o momento. Esta é a minha
opinião", afirmou, em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas. O contrato de Renato Cajá com a Ponte se estende até 31 de dezembro. São duas multas rescisórias diferentes. Para o marcado nacional, a multa é de R$ 3 milhões. Em caso de negócio com o exterior,
o valor sobe para US$ 2 milhões (cerca de R$ 6,25 milhões). O
empresário deixou no ar a possibilidade de um negócio com um clube
estrangeiro. No entanto, para que isso ocorra o negócio teria de ser bom
para as duas partes. "Sei que a carreira do atleta não é muito longa.
Lado financeiro é muito importante, mas em primeiro lugar vem o lado
moral", argumentou.
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