A PRESSÃO, AGORA, VEM DE DENTRO

POR: JOÃO VITOR VIANA

O trabalho de Deivid não está agradando. Isso é fato. Não agrada a torcida e a diretoria, antes um ponto de apoio do treinador, já não é mais unânime. A fim de que o clube não passe por maus momentos como no ano passado e, pior, como em 2011, a diretoria do Cruzeiro estipulou um prazo interno, não revelado, para que o time mostre sinais de evolução. Se continuar nesse lenga-lenga, já era para o técnico.

Gilvan disse: "Se não vierem os resultados, ele sai". E há quem diga que algumas conversas nos bastidores já dão conta que um treinador pode ser procurado em breve. Três a quatro jogos é o prazo que teriam estipulado. À imprensa a diretoria mantém o tom de continuidade, mas já assumem, internamente, que foi um erro interno efetivar um treinador ainda em processo de aprendizagem.

A diretoria ainda não tem nomes. Os que agradam estão empregados, casos de Muricy e Tite. Jorginho (Vasco) seria uma aposta, o que a diretoria não quer mais fazer. Levir seria uma saída, mas o elo forte com nosso rival é um empecilho, principalmente se nos clássicos, o Cruzeiro perder. Contudo, quem contratou Marcelo Oliveira e ficou com ele dois anos, não poderia levar isso em consideração, no meu modo de ver. Adilson Batista se queimou com a atual diretoria em 2012, quando não aceitou voltar ao clube. Hoje sequer tem o nome cogitado. Guto Ferreira e Oswaldo de Oliveira também não figuram no perfil da atual diretoria.

Ney Franco? Enderson Moreira? Duas crias da casa, mas não acredito que sejam a saída para um melhor futebol celeste. A pressão interna tende a aumentar. E a saída de Deivid, pelo visto, ao menos do cargo principal, tende a ser iminente. Deverá ser reconduzido ao cargo de auxiliar.