TODO JOGO PASSA A SER UM "DIVISOR DE ÁGUAS"

POR: JOÃO VITOR VIANA

Bem disse o editor de esportes do jornal Estado de Minas, Claúdio Arreguy, ontem, em vídeo no Facebook: "o jogo contra a Caldense é um divisor de águas". Não que a pressão sobre Deivid esteja a ponto de "se não vencer, sai". Mas o recado já foi dado pelo presidente Gilvan, que quer ver uma mudança de postura. O resultado, em si, não é o mais importante. Mas perder e jogando mal, ou empatar, jogando como jogou diante do América é algo que a diretoria não quer mais ver.

E a pressão vem, como disse ontem, também de dentro do clube. Ninguém está satisfeito como o time vem jogando. É um futebol burocrático, nada ofensivo, com esquema tático discutível e com um aproveitamento muito ruim. A marcação está frouxa, deixando o time mais parecido com um aglomerado que se reúne aos fins de semana que propriamente um time profissional de futebol. Além do mais, a parte física está devendo, já que os atletas têm tido uma queda vertiginosa no final de todas as partidas, o que é lamentável.

Vencer a Caldense não será tarefa fácil. Ano passado surpreendeu. Esse ano, bem modificado, ainda é um time que chama atenção pela aplicação tática, apesar de inferior ao time vice-campeão do ano passado.

Se a pressão fosse "se não vencer, sai", eu teria muitas dúvidas sobre a permanência de Deivid após o jogo do final de semana. Não que a Caldense ponha medo, mas porque nosso desempenho está muito abaixo do que deve. E não venham com desculpas que o DM está cheio, como fez Marcelo Oliveira em momentos de crise interna. O time está até com jogadores demais à disposição, sendo que vários sequer estrearam. É bom Deivid por as barbas de molho e fazer o time jogar. Não haverá tarefa fácil nas próximas rodadas e, se o desempenho não melhorar, vai rodar com certeza.