sexta-feira, 30 de junho de 2017

O PERIGO VEM DO ALTO!



Enquanto nossa zaga titular está no Departamento Médico, temos que conviver, jogo após jogo, com Leo e Caicedo fazendo a substituição. Como não têm a mesma qualidade, falhas inúmeras vêm acontecendo, principalmente pelo alto. Com estatura baixa, pouca impulsão e baixa qualidade técnica, a defesa do Cruzeiro vem sofrendo muito e gols vem acontecendo também por causa disso. 
O goleiro Fábio, recentemente, minimizou o caso, falando que imprensa e torcida buscam problemas onde não existem. Sério? Bom, contra números e imagens é difícil falar, Fábio! Certamente tínhamos uma defesa bem postada antes do jogo contra o Grêmio. Contudo, de lá para cá, os erros aumentaram. Não somente porque os adversários foram melhores, mas porque também falhamos. E aceitar os erros é o primeiro passo para corrigí-los, Fábio! Quem mascara os próprios erros não melhora e ainda irrita os críticos. Errar é humano, mas persistir neles é faltar com inteligência.
Diante do nosso rival, domingo, temos que acertar esse posicionamento, essa marcação e essa deficiência. Mano é especialista em armar uma defesa forte. Está mais do que na hora de acertar isso. De nada adianta ter um ataque eficiente se a defesa "entrega a paçoca". Levar três gols de Palmeiras e Grêmio, por melhor que sejam as equipes, não pode ser considerado normal.
Soluções
Há quem entenda que quando sua zaga não é a melhor, que haja uma proteção maior dos volantes. Ou tendo dois mais fixos ou até mesmo três, para evitar que o ataque adversário chegue no "mano a mano". Diante do Palmeiras, quando o time da casa dimnuiu a vantagem para 3 a 1 e continuava em cima, era a hora de por um terceiro volante, o que acabou não ocorrendo. Já o empate... acabou chegando.

VOLTEM LOGO, DEDÉ E MANOEL!



Como fazem falta Dedé e Manoel! Zagueiros firmes, seguros, que passam essa impressão ao time e à torcida. Atletas que sabem se impor, que nas decisões crescem e que são líderes em campo. Substituídos por Leo e Caicedo, os titulares têm que ver de longe atuações precárias e inconstantes, que pouco ajudam a equipe, que fica "ao Deus Dará", principalmente se eles têm que dar combate ao atacante. Na maioria das vezes não são bem sucedidos.
Caicedo e Leo são jogadores para vez ou outra substituírem os titulares. Mas quando são as únicas opções que o treinador tem para escalar o time, fica complicado. Diante do Palmeiras, mais uma vez, a zaga complicou. Certo que o time perdeu muito com a saída de Romero. Contudo, a zaga precisa saber se portar, se impor e não deixar os atacantes crescerem diante dela. Isso não ocorreu. Aliás, Caicedo mostrou o quanto limitado é em decisões: facilmente envolvido por Dudu, cedeu espaço e diante de sua fraqueza defensiva, o Palmeiras sobe aproveitar as oportunidades. E aí fica a pergunta: investir quase US$ 2 milhões foi um bom negócio?
Alguns defendores do zagueiro podem dizer que o Palmeiras cresceu, voltou "pilhado" e que todos os jogadores do Cruzeiro se perderam. Não estarão, de fato, errados. Mas os três gols sofridos vieram de falhas de marcação, dois deles em que Caicedo teria que estar num lugar e não estava. E pensar que o clube gastou quase R$ 8 milhões para contratar o jogador. Na base não temos ninguém melhor? Não sei se Murilo falharia tanto como Caicedo na noite de ontem.
Que nos próximos jogos, Mano busque blindar a zaga com maior proteção. Se tiver que por três volantes, que ponha. Mas deixar essa zaga no "mano a mano" é pedir para tomar gol. É uma zaga bem abaixo da titular. Uma coisa é ter Dedé e Manoel. O resto é conversa fiada. Voltem logo, Dedé e Manoel! 

quarta-feira, 28 de junho de 2017

JOGO DE DOIS TEMPOS

Um jogo de seis gols. Mas poderia ser muito melhor para o Cruzeiro, que abriu uma grande vantagem no primeiro tempo, perfeito por sinal, mas que deixou-se envolver na segunda etapa e cedeu o empate ao Palmeiras. 3 a 3 no placar final, resultado que dá ao Cruzeiro, no dia 26 de julho, a vantagem de jogar por empate por gols até o placar de 2 a 2. Grande jogo? Sim. Mas aquele sabor de derrota, uma vez que o placar estava muito favorável e acabou empatado.

O jogo
O primeiro tempo foi perfeito para o lado do Cruzeiro. Enquanto a eficiência celeste foi a tônica da primeira etapa, os erros dos donos da casa chegaram ao exagero. O primeiro gol, de Thiago Neves, desestruturou o Palmeiras, que achou que encontraria um time defensivo. Mas Alisson, Diogo e Thiago Neves jogaram muito nos primeiros 45 minutos. O segundo gol celeste veio com Robinho, em bela trama pelo lado direito. Romero cruzou e o camisa 19 deixou o dele, o centésimo da carreira. E logo contra o ex-time. Lei do ex funcionando mais uma vez. Para fechar o placar da primeira etapa, Alisson recebeu pelo passe de Thiago Neves e tocou sobre Fernando Prass. Os jogadores do Palmeiras saíram emburrados, sem falar com a imprensa. Os cruzeirenses falaram em "jogo perfeito" e em voltar com a "mesma pegada" na segunda etapa. Salientar dizer que além dos erros em excesso do Palmeiras, abusaram das reclamações, muitas delas sem o menor fundamento.

No intervalo, Romero deu lugar a Hudson. Sem ter outra alternativa, o Palmeiras voltou "pilhado". Em boa trama dentro da área do Cruzeiro, aos 7min, Dudu diminuiu, o gol 150 do time no Allianz Park. O Palmeiras cresceu no jogo e passou a ganhar o meio-campo. Fábio fez grande defesa em bicicleta de Willian e quase viu o Palmeiras diminuir no lance seguinte. Isso tudo em menos de 10 minutos. À beira do campo, à la Bielsa (agachado), Cuca acompanhava a partida. Enquanto isso, Mano trocou Robinho por Ábila. Assim, Rafael Sóbis foi deslocado para o meio para fazer maior recomposição e mais próximo a Thiago Neves. A modificação não chegou a fazer efeito. O Palmeiras diminuiu, novamente com Dudu, que recebeu passe de Borja nas costas de Caicedo. A vantagem construída no primeiro tempo reduzida a pó por displicência defensiva. Sem Romero, o Cruzeiro perdeu muito no meio. O Palmeiras aproveitou e buscou o empate. Willian chutou e com desvio em Caicedo, empatou o jogo. Das alterações, a entrada de Hudson foi a pior. Entrou mal o menino! 

Já na reta final, nova jogada de Thiago Neves, mas o cruzamento não chegou como Ábila precisava. Por fim, uma vantagem que nenhum cruzeirense esperava construir no primeiro tempo acabou sendo pulverizada em menos de meia hora do segundo tempo. Empate com sabor de derrota, mas ainda uma ligeira vantagem para a partida da volta.

Por: João Vitor Viana

PARA CIMA DELES, CRUZEIRO!

Henrique ou Romero? Essa, talvez, seja a ´principal dúvida de Mano Menezes para o jogo desta noite, quando o Cruzeiro enfrenta o Palmeiras, às 21h45, no Allianz Park, em São Paulo. A partida, a primeira das quartas de final da Copa do Brasil, é vista como chave para o jogo da volta. Um bom resultado pode encaminhar a classificação, a ser disputada quase um mês depois, em Belo Horizonte.
Lucas Romero, que saiu de campo ainda no primeiro tempo contra o Coritiba e que podia ter sofrido uma lesão grave, não foi vetado e viajou com o time. Já Henrique, liberado pelo Departamento Médico após levar seis pontos na perna - o jogador sofreu o corte em treino, numa disputa com o jovem zagueiro Arthur-, também está à disposição. Romero ou Henrique? Eis a dúvida, em tese. Mano Menezes não revela a equipe que vai a campo. Internamente ele ainda decide se entra com um time melhor postado, com três volantes, ou continua jogando com pontas abertos e apenas dois marcadores. O mistério continuará até uma hora antes da partida, quando a escalação finalmente sai.
Aposto em três volantes e Alisson como arma secreta no segundo tempo. Foi assim que o time jogou da melhor forma fora de casa, contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro e seria coerente, hoje, ao menos iniciar dessa maneira.
Final de Copa
Cruzeiro e Palmeiras já fizeram duas finais de Copa do Brasil. A primeira, em 1996, foi o jogo em que Dida e a torcida do Cruzeiro jamais esquecerão. A melhor partida de um goleiro vestindo a camisa do Cruzeiro na história. Atuação espetacular na partida de volta, quando o Cruzeiro sagrou-se campeão, batendo o Palmeiras, em São Paulo, por 2 a 1, gols de Roberto Gaúcho e Marcelo Ramos. Dois anos depois as equipes se enfrentaram novamente, mas dessa vez deu Palmeiras. Oseas, aos 48min do segundo tempo, marcou e deu o título aos paulistas, numa falha incrível de Paulo César Borges, um dos melhores goleiros da história do Cruzeiro.
Palmeiras
Fernando Prass; Fabiano, Yerry Mina, Edu Dracena e Egídio (Zé Roberto); Gabriel Furtado (Thiago Santos) e Tchê Tchê; Guerra, Dudu e Roger Guedes; Willian
Técnico: Cuca

Cruzeiro
Fábio; Ezequiel, Leo, Kunty Caicedo e Diogo Barbosa; Lucas Romero (Henrique), Ariel Cabral, Robinho e Thiago Neves; Alisson e Rafael Sobis
Técnico: Mano Menezes

Motivo: jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil
Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Data: 28 de junho de 2017 (quarta-feira)
Horário: 21h45
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)

terça-feira, 27 de junho de 2017

PARA BRECAR O PORCO!

O Palmeiras de hoje já não é aquele de ontem. Depois da mudança no comando técnico da equipe, quando Cuca retornou em substituição a Eduardo Baptista, o time paulista vem crescendo, acumula três vitórias seguidas e já chegou na parte de cima da tabela no Brasileirão. Em busca do bicampeonato seguido, o "Palestra Paulista" tende a ser um adversário complicado e todo cuidado é pouco.

Em entrevista, o técnico Mano Menezes analisou o momento do rival de amanhã. "Logicamente esse crescimento preocupa. Mas a gente sabe que o lugar que o Palmeiras estava era de momento, era circunstancial. Não era para estar lá, tanto que melhorou e não está mais. Mas independentemente do momento do Palmeiras, o Cruzeiro tem que jogar para vencer. Queremos passar pelo Palmeiras e é isso que vamos focar a partir de hoje (domingo)", disse.

Para essa partida, Mano estuda algumas possibilidades. Pode jogar com dois ou três volantes. Tudo vai depender da recuperação de Henrique, que embora tenha ficado no banco na última partida, seria acionado apenas em "caso extremo", já que está em fase final de cicatrização. O capitão levou seis pontos na perna por causa de um choque com o zagueiro Arthur, num treinamento. 

Qual deve ser a estratégia?

Quem conhece Mano e consegue ler, nas entrelinhas, tem quase certeza absoluta que o Cruzeiro vai a campo para jogar da forma que o treinador mais gosta: no contra-ataque, por uma bola. E pelo que Mano disse após a vitória sobre o Coxa, a tendência é que os três volantes voltem. "Eu gosto do time para frente. Não quer dizer que jogando com três volantes a gente jogue na retranca. Não quer dizer que pondo um atacante, a gente se torna ofensivo. A bola tem que chegar na frente", destacou. "Nosso objetivo é passar pelo Palmeiras. Temos que saber jogar a competição", completou. Assim, deixa no ar a situação de não se expor, de não sair desesperadamente ao ataque. Assim, tende a voltar com os três volantes e tentar envolver o time da casa em busca de uma vantagem para o jogo de volta, no Mineirão. A estratégia, para Mano, é jogar com inteligência, por uma bola, marcando alto e saindo rápido nos contra-ataques. E nesse esquema, tende a sobrar para Alisson voltar ao banco, sendo peça a ser acionada no segundo tempo.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

SEM LESÃO



Notícia boa direto da Toca da Raposa II: Lucas Romero não teve fratura ou mesmo lesão no joelho. Substituído ainda no primeiro tempo diante o Coritiba, no Mineirão - partida em que a Raposa triunfou por 2 a 0 -, Romero, que é um "xodó" da torcida, poderia ficar um longo tempo no "estaleiro". Diante da pancada e do pouco tempo de recuperação - o jogador ainda sente dores no local -, o argentino deverá ser poupado e sequer viajar para São Paulo para o jogo dessa quarta-feira. Contudo, pode e deve ficar à disposição de Mano Menezes para o jogo do final de semana, quando enfrentaremos nosso rival, no Independência.

Para a vaga de Romero, três alternativas: Henrique, Lucas Silva e Hudson, com maiores possibildiades para o último, que foi o escolhido para substituir o camisa 29 diante do Coxa.

Nos bastidores, hoje pela manhã, surgiu um "burburinho" que o Cruzeiro poderia voltar a jogar com três volantes. Assim, Henrique voltaria à equipe e Alisson seria uma "arma secreta" para o segundo tempo. Mano Menezes tem reiterado diversas vezes que vai por em campo o time que melhor convier ao estilo de jogo do adversário. Resta-nos aguardar.

domingo, 25 de junho de 2017

TRÊS PONTOS EM BOM JOGO

O Cruzeiro voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Com força máxima, o time de Mano Menezes chegou a se perder um pouco no primeiro tempo, mas acabou se encontrando, dominando a partida e sendo eficiente. Com um gol em cada tempo, o Maior de Minas subiu na tabela, encostou no próprio Coritiba, chegando aos 14 pontos e distanciando, um pouco, das equipes que estão na zona do desespero.

Com uma defesa que foi se solidificando durante o jogo, o destaque do primeiro tempo celeste foi o goleiro Fábio, com duas importantes defesas. No segundo tempo e analisando de uma maneira geral, o lateral Diogo Barbosa, muito mal diante do Grêmio, dois jogos atrás, foi o principal jogador celeste, obrigando o goleiro Wilson a importantes defesas e chutes de fora da área. Destaque ainda para Alisson, Rafael Sóbis e a dupla de zaga formada por Caicedo e Leo, que erraram pouco e jogaram sem fazer firula.

O primeiro gol celeste saiu de uma boa trama pelo lado esquerdo do ataque em que Diogo Barbosa achou Thiago Neves que, de primeira, fuzilou o goleiro do Coxa. Já o segundo tento foi feito por Rafael Sóbis, após receber lançamento meio sem querer de Leo. O zagueiro, no afã de isolar a bola, acabou dando pelo passe para o atacante que, em posição legal, driblou o goleiro e um zagueiro do Coritiba, antes de chutar, de pé esquerdo, para o fundo do gol.

O Cruzeiro, num todo, esteve bem, jogou para vencer e esperamos que a mesma postura seja a do meio de semana, quando enfrentaremos o Palmeiras, pela Copa do Brasil.

Preocupação

O volante Lucas Romero saiu ainda no primeiro tempo, com uma torção no joelho. Será avaliado amanhã, na Toca da Raposa. Chances pequenas de jogar no meio da semana. Hudson, que o substituiu, pode ser o escolhido para o encontro da Copa do Brasil.

Pós-jogo

O atacante Rafael Sóbis avaliou a partida diante do Coxa: "Acho que independente de tudo, o importante foi a vitória. Fizemos uma diferença no segundo tempo e mostramos hoje um desempenho muito bom". O jogador ainda falou do "desmanche" feito por Mano Menezes no meio da semana. Na avaliação do camisa 7, o resultado deste domingo foi fruto do descanso da maioria dos jogadores. "Nosso desempenho hoje foi amostra do nosso descanso no meio da semana e que aquela foi uma escolha correta do nosso treinador. Muita gente opina sobre o que acontece aqui dentro, mas não vive nosso dia a dia. Nosso treinador optou por descansar a gente naquele jogo, infelizmente perdemos, mas hoje vencemos e vamos pensar no nosso próximo adversário (Palmeiras)", finalizou.

Por: João Vitor Viana

HORA DE APAGAR O FOGO



O Cruzeiro entra em campo, hoje, diante do Coritiba, podendo se afastar das últimas posições. Após a vitória, ontem, do Sport, a equipe de Mano Menezes caiu para 13º, o que aumenta a pressão pela necessidade da vitória. Chegar aos 14 pontos pode fazer o Maior de Minas dar um belo salto na tabela, distanciando de várias equipes.

Para buscar o triunfo, Mano Menezes promete por em campo aquilo que tem de melhor. O capitão Henrique está relacionado e deve voltar à equipe. Outros que voltam ao time após descanso são Ezequiel, Diogo, Ariel, Robinho, Thiago Neves e Rafael Sóbis. Leo, que cumpriu suspensão diante da Ponte, também está de volta, formando dupla de zaga com Caicedo.

Pressionado nas redes sociais, o treinador celeste não pode, sequer, empatar. Considerando a bobagem que fez ao poupar oito jogadores de uma vez e a disponibilidade de Dorival Júnior, é bom que ele pare de fazer gracinha e ponha esse time para cima, com sangue nos olhos na tarde deste domingo. A torcida quer ver o Cruzeiro sendo, de fato, Cruzeiro.

Cruzeiro
Fábio; Ezequiel, Leo, Kunty Caicedo e Diogo Barbosa; Lucas Romero (Henrique) e Ariel Cabral; Robinho, Thiago Neves e Alisson; Rafael Sobis. Técnico: Mano Menezes.

Coritiba
Wilson; Dodô (Leo), Werley, Márcio e William Matheus; Jonas, Matheus Galdezani e Tiago Real; Rildo, Henrique Almeida e Alecsandro (Iago). Técnico: Pachequinho.

Motivo: 10ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data e horário: 25 de junho de 2017 (domingo), às 16h
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP/CBF)
Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho (SP/CBF) e Bruno Salgado Rizo (SP/CBF)

Por: João Vitor Viana

sábado, 24 de junho de 2017

CONFIANÇA NOS TITULARES

Uma coisa é certa: se os reservas entrarem em campo, é jogo dado ao adversário. Assim, se o Cruzeiro entrar com os titulares e, além disso, com sangue nos olhos, podemos voltar a crer numa vitória e em sair do incômodo de estar próximo à zona de rebaixamento. Com Robinho, Thiago Neves, Alisson e Rafael Sóbis na linha de frente; Romero e mais um volante na contenção e com os dois laterais titulares, é possível acreditar na equipe, mesmo que a zaga titular ainda esteja no Departamento Médico. Mas somente se os titulares estiverem em campo. 
E isso porque teremos pela frente um time acertado do Coritiba, que sempre deu muito trabalho no Mineirão. Em 2013, vencemos por 1 a 0. E olha que a diferença técnica entre as equipes era enorme. Agora, com o Cruzeiro ainda se reconstruindo e com o Coxa, com menor qualidade técnica, mas acertado em seu conjunto, as forças tendem a se equilibrar de novo. E não podemos nos dar ao luxo de brincar de novo. É entrar com titulares e entrar para vencer!
Mano sabe que a batata dele está assando com a torcida. A decisão de por reservas no meio da semana beirou o absurdo e minou a paciência de alguns, que ainda defendiam a permanência do treinador. Novo tropeço pode fazer o treinador balançar. Se ele quer o apoio do torcedor, tem que fazer esse time jogar. Tem um elenco qualificado, mas tem que optar pelos melhores. Quer poupar? Poupe um ou dois. Poupar oito foi o "fim da picada". E com Dorival Júnior à disposição, a pressão pode ficar insustentável.
Diretoria longe do holofote
Em último ano de mandato, Gilvan de Pinho Tavares não parece muito animado com os últimos seis meses. Pela sua postura, parece querer que o fim do ano chegue logo e que o próximo presidente dê conta do Cruzeiro. Parece desinteressado. Bruno Vicintin, que não será candidato, vai na mesma toada. Eles sabem que com Mano o time tende a não ficar entre os piores. O ruim é que parece que isso já basta, mesmo tendo um elenco que precisa ser qualificado, mas que é bom, quando joga no seu melhor, quando joga motivado. A torcida sabe que fica ou sai do Cruzeiro aquele profissional que ela aprova. Sabe que se as coisas não mudarem, vai pressionar até conseguir fazer aquilo em prol do Cruzeiro. Difícil é saber se a diretoria, no patamar e ânimo que está, vai voltar aos holofotes e comprar a ideia de levar o Cruzeiro bem até o final de 2017.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

POUPOU, PERDEU

Fim do retrospecto positivo diante da Ponte. Derrota por 1 a 0 em Campinas, resultado ruim que afastou a chance do time subir na tabela e aproximar-se dos primeiros colocados. Em contrapartida, não nos afastamos das últimas posições. Ou seja, precisamos vencer, mais que depressa, para sair de uma posição incômoda. Podíamos chegar ao sexto lugar, mas perdemos, em lance bobo, que resultou pênalti e gol do adversário, na sequência.

E olha que o Cruzeiro jogar em Campinas ultimamente estava sendo quase como jogar em casa. Mas hoje isso mudou de figura. Não só acabou a "mamata", como o Cruzeiro não conseguiu imprimir o ritmo que mostrou contra o Grêmio e no segundo tempo contra o Corinthians. Fato foi que perdeu a partida, em gol sofrido de pênalti, e perdeu mais uma no brasileiro, a quarta em nove jogos. Preocupa.

Sobre o lance do pênalti de Lennon, discutível. Não sei se o árbitro daria a favor do Cruzeiro, nem se o adversário fosse a própria Ponte. Certamente, contra Corinthians e Flamengo, não daria. Talvez desse, ainda, simulação.

Pior escolha!
Poupar oito jogadores? O que Mano teve na cabeça para fazer tanta alteração? Desfigurou o time, o que causou um rendimento apático, fraco e mostrou um Cruzeiro completamente diferente. Foi a pior escolha. Às vezes parece que o treinador quer ser questionado, quer "ser frito", ou quer ser demitido. Não sou a favor da demissão do treinador, acho que o trabalho tem que ser feito em longo prazo. Agora, isso que vimos? Não. Isso exige uma explicação e uma reunião com a diretoria. O Cruzeiro não é time para fazer teste nem para dar "sopa para o azar". Quer fazer escolhas erradas? Não será por aqui!

Por: João Vitor Viana

quinta-feira, 22 de junho de 2017

HATERS: O MAL DA INTERNET

A tecnologia deveria vir sempre para o bem, certo? Bom, infelizmente não é pensando assim que vários usuários a utilizam, preferindo desseminar seu ódio, se escondendo atrás de perfis, por vezes falsos, com a única intenção de ferir a imagem de alguém. É assim quando se trata de política, sobre notícias do dia a dia e o esporte não fica atrás. Um verdadeiro ato covarde, de pessoas que poderiam preencher seu tempo lendo um livro, aprendendo algo, divertindo. No entanto, preferem ficar à frente do computador, escrevendo um monte de besteira, num português sofrível. Mas esse último detalhe é o que menos importa aos haters. O que eles mais querem é que suas provocações viralizem, que outras pessoas, que pensam igual, retransmitam a mensagem e o ódio seja pulverizado. Isso, definitivamente, não é papel de torcedor.

Chamo de pseudotorcedor. Chamaria de delinquente, mas prefiro não colocar todos no "mesmo pote", uma vez que há uma imensa variante quanto às provocações. Enquanto uns pegam no pé por não gostar de um jogador, outros preferem achincalhá-lo, xingando, inclusive, familiares, optando por agressões bizarras, não colaborando, em nada, com o desempenho do time. Se tem alguém que não ajuda, esse é o hater.

O que é o hater? É aquela pessoa que prega o ódio, num pensamento doentio, de perseguição. Não pode um jogador errar num jogo, que já vem esse "cidadão" com as mais tenebrosas palavras. É aquele que não suporta ver seu "rival" jogando bem e torce até contra o próprio clube para que tenha algo a dizer nas redes sociais, que mais deveriam ser chamadas de "antissociais". Afinal, é nesse clima de guerra criada na própria torcida, que vários times, dentre eles, o Cruzeiro, tem que lidar no seu dia a dia.

Jogo

Nessa quinta-feira, o Cruzeiro enfrenta a Ponte Preta, em Campinas. Desde sempre já há haters querendo a cabeça de alguns atletas. Nem é questionando a capacidade técnica do jogador, mas perseguindo covardemente os profissionais do próprio clube. De pessoas assim o Cruzeiro não precisa. E esse site espera, sinceramente, que nossos seguidores não compactuem com todo esse mimimi que tem invadido, a cada dia, as redes sociais. Questione sempre esse tipo de torcedor. Nosso time, nossos jogadores, nossa comissão técnica precisam de apoio da torcida. Se a coisa não estiver andando bem, vamos questionar, vamos exigir mudanças. Mas até quando jogamos bem, quando vencemos, tem gente nervosa atrás de seus perfis fazendo e falando inúmeras asneiras. Quem planta chuva, colhe tempestade. E isso não é papel de um cruzeirense. Hoje é dia de apoiar, de acreditar e de parar com esse comportamento ridículo, que dá ânsia de vômito, nas redes sociais.

Por: João Vitor Viana

quarta-feira, 21 de junho de 2017

ROMERO MAIS 10



Diferentemente daquilo que víamos publicado no início do ano, junho parece ter sido um mês de redenção para Lucas Romero. O jovem volante, que chegou do Velez com pompa de jogador de seleção argentina, mas quase caiu no ostracismo ao ser deixado de lado ou aproveitado fora de sua posição, reconquistou o posto o qual pleiteava desde sua chegada: o de titular.

Bem nos últimos jogos do Cruzeiro, e numa crescente, Romero conquistou a posição de primeiro volante. Agora, os antigos titulares vão ter que sair da sua zona de conforto. E não importa se era capitão: Henrique, um jogador que tem história e mostrou-se regular em tantos anos de Cruzeiro precisará se reinventar para, ao menos, jogar ao lado de Romero. Hoje a realidade é uma: no Cruzeiro é Romero e mais dez.

E pensar que no início do ano, o agente do jogador queria negociá-lo com o mercado europeu. Bravo porque Romero não tinha chances, reuniu-se diversas vezes com diretores do Cruzeiro, indicando-se insatisfeito e que procuraria um novo destino para seu atleta, que não tinha a atenção devida. Com o tempo e também devido às contusões, Mano Menezes deu a chance que Romero esperava. O "cachorro", apelido da época de Velez, não só agarrou como não largou. Em entrevistas sempre se colocou à disposição do Cruzeiro para jogar em qualquer posição. "Eu quero fazer história aqui", chegou a declarar o camisa 29.

E com Romero entre os titulares, o Cruzeiro encara a Ponte Preta, amanhã, às 19h30, no Moisés Lucarelli. Uma vitória leva o Maior de Minas a um patamar próximo do G-4, afastando-se dos times lá de baixo. Quem vai a campo? Apenas duas certezas: Leo, suspenso, dá lugar a Murilo; e, no meio-campo, Romero.

ATÉ QUANDO?



Até quando? É essa a pergunta que muitos cruzeirenses se fizeram depois do empate de ontem, por 3 a 3, contra o Grêmio, no Mineirão. O jogo foi bom, emocionante, cheio de lances perigosos e de uma trama ofensiva de ambas as equipes. Contudo, um alerta ficou ligado: a defesa do Cruzeiro.

Não é questão de crucificar "a" ou "b", mas a zaga do Cruzeiro, sem Dedé e Manoel, é uma verdadeira "mãe" aos adversários. Ontem, Diogo Barbosa fez uma partida tenebrosa, muito aquém do que já mostrou no clube. Sem dúvida, a pior partida dele com a camisa celeste. Se não foi bem ofensivamente, na parte defensiva colaborou com os dois primeiros gols, não marcando os jogadores do Grêmio. O terceiro gol, também de falha individual, pode ser colocado na conta do zagueiro Caicedo, que voltou a "marcar com os olhos" e não viu Ramiro chegar livre para marcar, após rebote de Fábio.

Aliás, sem fazer o "advogado do diabo", vi em algumas páginas do Cruzeiro no Facebook uma certa marcação da torcida ao goleiro. Ontem, não comprometeu, não sendo fator preponderante no empate. Ao contrário, fez ao menos três defesas difíceis. E sem compará-lo ao bom goleiro Rafael, de ontem pode ser eximido das culpas no gol. Já a zaga...

Sou adepto daquela máxima: se nossa zaga é ruim, temos que protegê-la. A torcida pode achar ruim jogar com três volantes, falando que assim o Cruzeiro chama o adversário para cima, dá campo ao rival de chegar mais, mas a gente precisa de uma proteção maior se nossa zaga é fraca. Romero, ontem, foi muito bem. Mas não seria tão ruim pedir que quando Leo e Caicedo estiverem em campo, que haja uma terceira força no meio, capaz de impedir os ataques do adversário de forma homem a homem. Não é questão se ser adepto de um sistema covarde, mas de saber que temos uma zaga limitada e que, por isso, precisamos de uma proteção maior, a fim de não sofrer tantos gols, como sofremos ontem.

Tática discutível
É certo que o Cruzeiro buscou o placar, lutou e quase venceu o jogo ontem. Se não fosse a trave no fim do jogo, Élber podia ter decretado a vitória para o Cruzeiro, que teria chegado à quinta posição. Mas uma coisa me chamou a atenção: se não temos um centroavante fixo, por que a insistência em levantar bola na área? Para Thiago Neves cabecear? Para Alisson, baixinho, tentar a bola aérea? Quando se joga com um "falso 9", o time tem que tabelar, fazer jogadas em profundidade, inversão de jogo, envolvendo o adversário. Cabe ao nosso treinador, competente, ajustar isso. Se a zaga não está bem, a tática ofensiva não é a mais adequada. Aliás, nenhum dos três gols marcados ontem veio de jogada aérea e apenas uma veio de cruzamento, rasteiro, concluído com êxito por Thiago Neves. 

Por: João Vitor Viana

segunda-feira, 19 de junho de 2017

EMPATE EM JOGO ABERTO



Um jogo à altura da tradição de Cruzeiro e Grêmio. Times que já decidiram grandes campeonatos acabaram empatando por 3 a 3, placar que deixa o Grêmio próximo ao Corinthians e o Cruzeiro no meio da tabela.

Tirando a nossa zaga, que parecia decidida a "entregar a paçoca", do meio para frente, o Cruzeiro foi muito bem. Envolvendo a marcação e criando boas oportunidades, o Cruzeiro chegou, mas desperdiçou várias, principalmente no primeiro tempo.

"Assim que a gente tem que ser dentro de casa, ainda mais jogando contra um time que, para mim, é o melhor time do Campeonato. Se não tivéssemos cometido tantas falhas, poderíamos ter saído vencedores. Mas é um resultado que poderia ter acontecido", disse Thiago Neves.

"O time está evoluindo. Saímos atrás do placar, que ficou difícil de reverter e, pelas circunstâncias, o empate valeu. São duas grandes equipes, sabíamos que seria difícil, mas por aquilo que se iniciou e como conseguimos o empate, foi válido", disse Diogo Barbosa, um dos jogadores mais inconstantes na partida da noite desta segunda-feira.

Foi um jogo aberto, em que as duas equipes buscaram a vitória. Quem ganhou foi a torcida presente e aqueles que viram de casa. Talvez o melhor jogo do Campeonato Brasileiro até agora.

O jogo

O primeiro tempo foi de maior posse e melhores chances para o Cruzeiro que para o Grêmio. Mas o time gaúcho, eficiente, fez duas das três oportunidades criadas. Já o Cruzeiro, que tocou bem a bola, criou mais, mandou duas bolas na trave e de quatro chances claras, fez apenas um. O goleiro Marcelo ainda fez boa defesa em chute de Rafael Sóbis. O grande problema do Maior de Minas no primeiro tempo foi a zaga, em especial, Diogo. Além de falhar nos dois gols, quase permitiu o Grêmio fazer o terceiro, em corte desbaratado para trás. Talvez o pior 45min desse atleta pelo Cruzeiro. Leo e Caicedo, para variar, bateram cabeça, sendo facilmente envolvidos pelo bom ataque gremista. 

O Cruzeiro voltou mais "mordido" no segundo tempo. Logo aos 3min, empatou o jogo, com Rafael Sóbis. No entanto, as falhas defensivas continuaram. E numa delas, num vacilo de Caicedo, que "marcou com os olhos", Ramiro pôs o Grêmio em vantagem. Robinho, pouco tempo depois, igualou o placar. O Cruzeiro buscou ainda vencer o jogo. Trocou Robinho por Ábila, Ariel por Lucas Silva e Sóbis por Élber. A zaga continuou vacilando. Leo conseguiu perder uma bola para Ewerton Cebolinha, obrigando Fábio a grande defesa. Depois deu ao Grêmio a chance de uma falta. nas bolas paradas, o time gaúcho é forte. Contudo, a bola ficou na barreira, para alívio da torcida celeste. Aos 46min, Élber, de canhota, chutou raspando o travessão, quase virando a partida de forma épica. Sem dúvida, o melhor jogo do Cruzeiro no Brasileiro, quiçá melhor jogo do campeonato.

Por: João Vitor Viana

NADA A TEMER

A "Novela Ábila" ganhou mais um capítulo nessa segunda-feira. A notícia, que vem da Argentina, dá conta que a Fifa expediu carta ao clube para que em 30 dias o Maior de Minas pague aquilo que deve pelo atacante, de 27 anos. No entanto, ao que parece, a dívida vai ser paga pelo próximo gestor do clube. Isso porque, em entrevista a um site esportivo mineiro, o advogado Breno Tanure afirmou que trata-se de um processo longo e que o clube, notificado, irá recorrer. "Temos 21 dias para recorrer e uma decisão demora entre oito e doze meses", afirmou ao portal. Assim, o presidente Gilvan de Pinho Tavares deixa uma "herança" ao próximo presidente do clube, a ser escolhido em eleições em outubro. 

Contratado em 2016 para ser o "homem-gol" do Cruzeiro, Ábila tem correspondido com gols em campo, mesmo sendo opção aos 11 titulares na maioria dos jogos nessa temporada. Só em 2017, tem 13 gols marcados.

Processo lento
O advogado Breno Tanure acredita que a dívida celeste com o Huracán pode ser paga somente em 2019. Isso porque de da haver um parecer da Corte Arbitral, o processo ainda segue para o Comitê Disciplinar da Fifa, o que retarda a decisão final em mais ou menos oito meses. "É um processo lento", afirma. Assim, para que o Huracán possa receber antes, o mais indicado é que chegue a um acordo com o Cruzeiro antes disso. Contudo, pelos entreveros criados a partir de plataformas virtuais, em especial o Twitter, a chance de isso acontecer é muito pequena. Sobre o valor a ser pago por Ábila incide uma multa de 10% ao ano, a ser paga desde 6 de dezembro de 2016, quando o Cruzeiro deveria ter efetuado o pagamento de US$ 1,5 milhão ao clube argentino.


Esse texto é replicado no site Nação 5 Estrelas sob mesma autoria.

EM RODADA DE ZEBRAS, CRUZEIRO TENTA SUBIR NA TABELA




O time celeste entra em campo na décima quarta posição. Uma vitória, no entanto, pode levar o clube ao G-4

A rodada é de muita zebra. Muitos empates, vitórias de visitantes e resultados pouco prováveis. Quem apostou em bolão ou fez o seu time em disputas virtuais, as chances de terem tido êxito são pequenas. Assim, nesse cenário, que o Cruzeiro entra em campo, hoje, diante do Grêmio. Mais zebra pela frente: esperamos que não.

No sábado, três jogos abriram a rodada. O Santos parou na Ponte Preta (0 a 0), o Atlético-GO foi derrotado, em casa, pelo Atlético-PR (0 a 1) e somente o Vasco fez valer o mando de campo, batendo, por 1 a 0, o Avaí. No domingo, mais resultados onde o mando de campo não foi fator determinante: O Coritiba empatou com o Corinthians (0 a 0), o Fluminense também empatou (2 a 2, com o Flamengo), o São Paulo foi derrotado em casa pelo nosso rival (1 a 2). Também venceram fora, o Palmeiras (2 a 4) contra o Bahia; e o Botafogo (0 a 2) contra a Chapecoense. 

E para mudar esse panorama, o Cruzeiro pega o Grêmio, hoje, reforçado. Apesar de não contar com Henrique, vetado pelo DM, Mano Menezes terá a volta de Caicedo e Robinho, que não enfrentaram o Corinthians. Também terá Rafael Sóbis em melhores condições.

Caso vença, o Cruzeiro pode até chegar ao G-4. Basta ganhar por mais de dois gols de diferença. O problema é que o adversário dificilmente perde por tamanha vantagem. Nesse caso, se vencer pela vantagem mínima, o Cruzeiro pode chegar ao quinto lugar. 


CRUZEIRO X GRÊMIO

Cruzeiro
Fábio; Ezequiel, Leo, Kunty Caicedo e Diogo Barbosa; Lucas Romero e Ariel Cabral; Robinho, Thiago Neves e Alisson (Rafael Sobis); Ramón Ábila. Técnico: Mano Menezes.

Grêmio
Marcelo Grohe; Edílson, Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Michel, Arthur, Maicon, Ramiro e Pedro Rocha; Luan. Técnico: Renato Gaúcho.

Motivo: 8ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data e hora: 18 de junho de 2017 (segunda-feira), às 20h
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (SP)
Por: João Vitor Viana 

domingo, 18 de junho de 2017

sábado, 17 de junho de 2017

DOIS RETORNOS E APENAS UM ALÍVIO

Mano Menezes terá duas voltas ao elenco que pega o Grêmio, segunda-feira, no Mineirão.

Que time escalar? Bom, Mano não dá pistas, esconde treino e, quando aberto aos jornalistas, vê-se um time com 12 em campo. Isso sem contar o goleiro! Além disso, Robinho não participou desse grupo, mas deve iniciar a partida. Quem vai a campo? Apenas Mano sabe!

O treinador vem pregando a coerência e justiça em seus discursos. Foi assim ao falar de Romero, recentemente promovido ao time titular e também com Ábila, quando o argentino foi decisivo diante do Atlético-GO. Contudo, os rendimentos vão se alternando, alguns se lesionando, outros se recuperando. Nesse cenário, o time que pega o vice-líder do Brasileirão, fechando a rodada, é um mistério.

Fábio está garantido no gol. Nas laterais, Ezequiel e Diogo estão confirmados. Na zaga, Caicedo deve retornar, formando dupla com Leo. Na proteção da defesa, Mano deve optar pela volta de dois volantes, uma vez que Henrique pode desfalcar o time. O capitão é dúvida. Caso mantenha o esquema, Hudson pode retornar ao time. Para a armação e o ataque, o treinador celeste tem um número maior de atletas para escalar. Sóbis, Ábila, Rafinha, Alisson, Robinho e Rafael Marques disputam as posições. Uma hora antes da partida, Mano libera os 11 que iniciam. Qual a sua aposta?

Na nossa ótica: Fábio; Ezequiel, Leo, Caicedo e Diogo; Romero, Ariel, Hudson (Sóbis); Robinho e Alisson; Ábila.

E mais: duas voltas e um alívio. Não sinto a menor firmeza com Caicedo na zaga. E junto ao Leo, pior ainda. Quanta falta fazem Dedé e Manoel!

Joel
O atacante camaronês Joel, uma das piores contratações do Cruzeiro nos últimos anos (o clube pagou R$ 2,5 milhões por 50% dos direitos do jogador ao Londrina-PR), foi devolvido pelo Botafogo e repassado ao Avaí. O jogador tem contrato com o Cruzeiro até 2020. Já diria minha avó: "É de amargar!".

Por: João Vitor Viana

quinta-feira, 15 de junho de 2017

DE QUEM É A CULPA?


De quem é a culpa?

Fábio falha, e tudo recai sobre ele.

Leo falha, e tudo também vai.

Henrique erra um passe e a derrota vai na sua conta.

Sóbis entra, não faz gol, e ele é o culpado.

Ábila desperdiça um gol, e a culpa é dele.

Diogo não acerta um cruzamento... e a culpa é dele.

Mano demora a por um jogador... e a culpa é dele.

Gilvan não contrata fulano... e a culpa é dele.

De quem é a culpa?

A torcida, a cada hora, decide que é um.

Nunca encontra uma solução.

E assim vai indo o Cruzeiro... participando do Brasileirão.

Por: Raposo Sensato

quarta-feira, 14 de junho de 2017

DERROTA EM SÃO PAULO


Um erro, uma derrota. Assim foi o jogo entre Corinthians e Cruzeiro, na noite desta quarta-feira. Derrota por 1 a 0, gol marcado no final do primeiro tempo, em falha individual do zagueiro Leo. Há quem fale que a falha foi do Fábio, que não saiu. Contudo, vendo o replay da jogada, vê-se, claramente, que Leo marcava o jogador e que, por um segundo, marcou a bola. Valbuena veio de trás e marcou o gol da vitória.

Com três volantes, o Cruzeiro entrou em campo claramente para empatar. Na máxima do futebol de quem joga para empatar, perde, o Cruzeiro acabou cumprindo a expectativa. Contudo, buscou o empate no segundo tempo. Aliás, foi bem melhor que o Corinthians na segunda etapa. Cássio garantiu o empate com duas boas defesas. É de se salientar que houve pênalti claro em Ábila, não marcado. Há de ser dito, também, que o mesmo atacante perdeu um gol incrível, sem goleiro, chutando para o alto, uma bola dentro da pequena área.

Da água para o vinho, o Cruzeiro entrou para o segundo tempo. Se no primeiro período o time queria mais cadenciar o jogo, no segundo, acabou indo para cima. Alisson pôs fogo na partida, quase marcando duas vezes e dando assistências, não convertidas. Uma pena. Agora é pensar no Grêmio. Aliás, o clube gaúcho entra em campo amanhã, diante do Fluminense, fora. Jogo bravo. Hora de esquecer o tropeço e pensar o clube gaúcho. O jogo será na próxima segunda-feira.

NA FORÇA DA TRINCA


Muitos torcedores não são fãs de um esquema com três volantes. Contudo, é inegável que com essa formação o Cruzeiro ganha força ofensiva e defensiva, sabendo jogar no erro do adversário e protegendo sua zaga, bem deficitária pelos desfalques que tem. Assim, nada mais coerente que voltar a ter uma trinca à frente de sua defesa. Nesse esquema que o Cruzeiro vai a campo, hoje, contra o Conrinthians, às 21h45, na Arena Corinthians, em Itaquera, São Paulo.

Sem Dedé e com a baixa de última hora de Robinho, que sequer viajou para a capital paulista, o Cruzeiro vai a campo em busca da segunda vitória seguida e a segunda, também, fora de casa. Afinal, venceu o Santos, na Vila Belmiro. Aliás, nessa partida, o Maior de Minas atuou com três volantes em boa parte do tempo, retirando-se um ao seu final, quando conseguiu marcar e sair de campo como vencedor, em tento feito por Thiago Neves.

Mano manteve Murilo na zaga, ao lado de Leo. Nas alas, Ezequiel e Diogo, dois especialistas, iniciam o jogo. Na trinca, o capitão Henrique tem volta garantida, entrando, inclusive, em lugar de Robinho, que foi titular na partida contra o Atlético-GO. Thiago Neves e Rafinha tendem a começar o jogo. Alisson, ainda, deve começar no banco. Talvez Mano pense em utilizá-lo no segundo tempo, como fez diante do time goiano, na última rodada, aproveitando o cansaço do adversário. Na frente, Ábila está confirmado. Rafael Marques fica no banco dessa vez. Ao lado dele estará Rafael Sóbis. Após de um longo e tenebroso inverno, voltou a ser relacionado e pode ser acionado durante a partida.

CORINTHIANS
Cássio; Paulo Roberto, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Marquinhos Gabriel, Jadson e Romero; Jô
Técnico: Fábio Carille

CRUZEIRO
Fábio; Ezequiel, Leo, Murilo e Diogo Barbosa; Lucas Romero, Henrique, Ariel Cabral e Thiago Neves; Rafinha (Alisson) e Ramón Ábila
Técnico: Mano Menezes

Motivo: sétima rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Arena Corinthians (Itaquerão), em São Paulo (SP)
Data: quarta-feira, 14 de junho de 2017
Horário: 21h45
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (CBF-RS)
Assistentes: José Eduardo Calza (CBF-RS) e Maurício Coelho Silva Penna (CBF-RS)
 
Por: João Vitor Viana e Cruzeiro Notícias

segunda-feira, 12 de junho de 2017

PRÓXIMO DESAFIO: BARRAR O LÍDER



O próximo desafio do Cruzeiro não vai ser nada fácil. Um adversário que vem de cinco vitórias seguidas, algumas em clássico, que o credencia a ser um dos times mais complicados nesse campeonato. Aliado a isso, o jogo será em São Paulo. Pela frente, o Corinthians, que vem jogando um bom futebol, não depende tanto mais da arbitragem e que tem feito do seu campo, um forte parceiro.

A última vítima foi o São Paulo, ontem, também na Arena Corinthians. Vitória por 3 a 2 e time isolado na liderança. Poderá - e deverá - ter a companhia do Grêmio em breve. Hoje, o time de Renato Portaluppi encara o Bahia, na Arena Grêmio, às 20h, fechando a rodada. Caso vença, o clube gaúcho chegará aos 15 pontos, um a menos que o time paulista.

Para essa partida, que acontecerá na próxima quarta-feira, às 21h45, o técnico Mano Menezes poderá ter o retorno de um jogador: Henrique. O capitão não pegou o Atlético-GO, pois foi expulso na derrota para o Bahia, quando jogou improvisado como zagueiro.

Sem Dedé, Murilo permanece. Aliás, vale menção à atuação dele diante do clube goiano ontem: seguro, firme e não deu espaços ao adversário. Isso mostra que a opção por Henrique improvisado foi uma decisão completamente errônea de Mano Menezes, que deve ter visto que ontem, na data de seu aniversário, o zagueiro preterido era a melhor opção. Improviso, Mano, só se não tiver um especialista no setor!

Tática
Ainda respirando a vitória de ontem, Mano Menezes já deve pensar no que por em campo na quarta-feira. O esquema dos últimos dois jogos será mantido? Dois volantes? Como já externei por várias vezes, o Cruzeiro, com três jogadores no meio é mais sólido, principalmente jogando fora de casa. Prova disso foi a vitória sobre o Santos. Que Mano repense a tática e ponha em campo um time mais pegador, aguerrido e que seja rápido nos contra-ataques. A torcida não quer ver o Cruzeiro voltar de São Paulo sem ponto algum.

Retorno?
O Cruzeiro estuda o retorno do zagueiro Fabrício Bruno, emprestado à Chapecoense, devido às ausências na zaga. Sem Manoel e Dedé, machucados, e Caicedo, na Seleção, Mano Menezes tem apenas Leo e Murilo para o setor. O jovem Arthur chegou a ser convocado para integrar o banco do profissional pela falta de um especialista no setor.

Por: João Vitor Viana e Cruzeiro Notícias

domingo, 11 de junho de 2017

VITÓRIA QUE DIMINUI A PRESSÃO

Cruzeiro vence por 2 a 0, sobe na tabela e alivia início de crise na Toca da Raposa

O Cruzeiro voltou a vencer no Brasileiro. Após dois resultados ruins, o time de Mano Menezes fez valer o mando de campo, fez 2 a 0 no Atlético-GO e subiu na classificação. O resultado alivia a pressão sobre o treinador celeste, bastante questionado por torcedores nas redes sociais.

No primeiro tempo, pouco fez, parando na forte marcação Mfeita pelo time de Doriva, que nitidamente veio a Belo Horizonte em busca da famosa "bola única". Jogando por uma bola, o time se postou lá atrás, não deixando o Cruzeiro criar. Assim, restou ao Maior de Minas arriscar algumas vezes de fora da área. Uma delas, bateu no travessão, em chute de Thiago Neves. Aliás, o camisa 30 teve uma boa participação no jogo. E é atuação assim para mais que a torcida espera.

Sem gol no primeiro tempo, Mano promoveu a entrada de Alisson no jogo. O camisa 11 mudou a história da partida. Deu o passe para Ábila marcar o primeiro e sofreu o pênalti para o argentino fazer o segundo. Méritos ao treinador celeste. Aliás, Mano também substituiu bem ao por Rafinha e Hudson. Rafinha entrou no lugar de Thiago Neves, já cansado; e Hudson foi acionado para fechar a marcação, em lugar de Ariel.

Cartão bobo

Thiago Neves levou cartão amarelo quando já havia sido substituído. Ele entrou em campo para comemorar com Ábila. Como a regra exige cartão para esse tipo de situação, o camisa 30 acabou sendo amarelado. Mais à frente, ele pode ficar de fora de jogo importante. Cartão bobo!

Por: João Vitor Viana

Obs: Por questões técnicas não fizemos a cobertura do Cruzeiro nos últimos três dias. Tudo resolvido.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

NA BUSCA DA PONTA DE CAMPEONATO MALUCO, CRUZEIRO DESAFIA O BAHIA

O Campeonato Brasileiro, nesse início, se desenha doido. Times que eram cotados para o rebaixamento, estão "nas cabeças" e outros, favoritos, na zona de rebaixamento ou ali próximo. Tudo bem maluco mesmo! E nesse cenário, o Cruzeiro vai a Salvador, pegar o Bahia, time que iniciou o Campeonato Brasileiro com goleada, tem um dos melhores ataques. O Cruzeiro, uma das melhores defesas. Contudo, como dito, o campeonato está louco. E qualquer prognóstico torna-se impossível nessa fase. Tirando o Atlético-GO, que veio passear e passar vergonha na Série A, os demais, a gente não pode cravar nada.

Mas podemos torcer. Ainda que Mano Menezes não tenha voltado à humildade e aos três volantes para o jogo de hoje. Parece que precisa entrar em crise, ser cobrado pela diretoria e ser vaiado ao extremo para enxergar que o esquema tático que dá segurança aos jogadores, hoje, é o 4-5-1 com três jogadores à frente da zaga. Ainda mais um miolo composto por um zagueiro lento e fraco (Leo) e um menino da base (Murilo). Se a zaga não tem a solidez de Dedé e Manoel, que se arme um esquema que possibilite a defesa em bloco, a fim de não expor os atletas lá de trás. Mas a teimosia parece imperar no banco de reservas celeste.

Será o terceiro jogo do Bahia na Fonte Nova. Lá o time baiano tem 100% de aproveitamento. Venceu o Atlético-PR (6 a 2) e o Atlético-GO (3 a 0), ambos na zona de rebaixamento. Hora do Cruzeiro brecar isso.

Sem Dedé, Manoel, Arrascaeta e Rafael Sóbis, todos titulares, Mano escala o Cruzeiro para buscar a vitória. Pela escalação, não mostra ser time que jogará "por uma bola". Resta a nós torcer.

BAHIA X CRUZEIRO

BAHIA
Jean; Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca e Matheus Reis; Renê Júnior e Juninho; Zé Rafael, Allione e Vinícius; Edigar Junio
Técnico: Jorginho

CRUZEIRO
Fábio; Ezequiel, Leo, Murilo e Diogo Barbosa; Henrique, Ariel Cabral, Robinho e Thiago Neves; Alisson e Ábila
Técnico: Mano Menezes

Motivo: 5ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Arena Fonte Nova, em Salvador-BA
Data: quinta-feira, 9 de junho de 2017
Horário: 21h
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Assistentes: Rodrigo F. Henrique Corrêa e Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha