FALTOU CAPRICHO

55.567 pagantes no estádio (55.947 presentes), um incentivo incrível, mas o Cruzeiro não pôs a bola na casinha. Teve uma chance clara, com Pedro Rocha, mas que Armani salvou. Do outro lado, Fábio fez defesas importantes. E as defesas acabaram dominando os ataques. Tanto que ficou 0 a 0 e a decisão foi para os pênaltis. E pênalti não é loteria há muito tempo. É competência, frieza e capricho. E isso acabou faltando. Com dois erros, de Henrique e David, o Cruzeiro acabou perdendo por 4 a 2 e deixando a competição. A eliminação adia o sonho do tri e o clube deixa de embolsar cerca de R$ 4,5 milhões.

Sabido era que o Cruzeiro não atacaria desde o início. A competição valoriza o gol fora e, caso se abrisse, a chance era grande de levar ao menos um. E para não se arriscar a esse ponto, o Cruzeiro priorizou o contra-ataque, como faz normalmente. No entanto, poucas chances foram criadas e a mais clara acabou não se transformando em gol. Uma pena a bola de Pedro Rocha não ter entrado. O River, por sua vez, também teve chances de abrir o marcador. Dedé, mais uma vez, imperou na zaga celeste, ganhando todas as disputas contra os adversários. E na tática do "é melhor não atacar para não se expor", Cruzeiro e River acabaram decidindo a vaga nos pênaltis. E pela quarta vez seguida, o Cruzeiro é eliminado da Libertadores por um time argentino.

Por: João Vitor Viana